Prevalência e fatores de risco para histoplasmose e criptococose na Região Metropolitana de Porto Alegre : um estudo de coorte em pessoas vivendo com HIV/AIDS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/207444 |
Resumo: | Base teórica: A despeito dos avanços decorrentes da terapia antirretroviral em relação à disseminação do HIV, segue existindo um grande contingente de pessoas em situação de risco para ocorrência de doenças oportunistas. Histoplasmose tem elevada frequência na América Latina e vem sendo cada vez mais reconhecida em outras partes do mundo. Criptococose, por sua vez, é a infecção do sistema nervoso central mais comum em várias partes do mundo. A cidade de Porto Alegre e sua região metropolitana estão entre as de maior prevalência da infecção pelo HIV no Brasil. Objetivo: Avaliar a prevalência dos antígenos de H. capsulatum e C. neoformans em pessoas vivendo com HIV na cidade de Porto Alegre e na sua região metropolitana e verificar fatores de risco e prognóstico associados à sua ocorrência. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte que incluiu pessoas vivendo com HIV em um hospital de Porto Alegre e em um ambulatório de Sapucaia do Sul. Incluíram-se pacientes iniciando ou retomando acompanhamento, ou sobre o quais havia suspeita de uma das doenças em estudo. Para determinar as prevalências, foram pesquisados antígenos de H. capsulatum na urina e de C. neoformans no sangue total. Além disso, foram coletadas informações clínicas e de exames complementares dos pacientes no momento da inclusão e realizou-se seu acompanhamento em 30, 60, 90 e 120 dias. Resultados: Foram incluídos 74 pacientes e as prevalências gerais de antígeno de H. capsulatum e de C. neoformans foram respectivamente de 13,1% e 4,1%. Entre pacientes com CD4 ≤ 200, a prevalência de antígeno de C. neoformans foi de 10%. Sua presença se associou com a existência de alterações de força e sensibilidade. A prevalência de antígeno de H. capsulatum elevou-se conforme o grau de imunossupressão, sendo de 7,1% com CD4 > 200 e 28,6% com CD4 < 50. Verificou-se associação de positividade deste teste com a presença de sintomas respiratórios e de lesões de pele. A mortalidade geral foi de 7,5%. Pacientes com pesquisa de antígeno criptocóccico positivo tiveram uma tendência a maior mortalidade (p = 0,081). Conclusão: A taxa prevalência de antígenos de H. capsulatum foi elevada e a de C. neoformans intermediária, ambas mais relevantes em situação de imunossupressão avançada. Em relação a H. caspulatum, essa prevalência foi importante mesmo em contextos de imunossupressão não tão severa quanto o habitualmente considerado. As alterações clínicas que se associaram com 7 a presença de antígeno podem servir com sinais de alerta em relação à existência dessas doenças. |
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Santos Júnior, Sidnei AlvesFalci, Diego Rodrigues2020-05-22T03:48:03Z2019http://hdl.handle.net/10183/207444001113139Base teórica: A despeito dos avanços decorrentes da terapia antirretroviral em relação à disseminação do HIV, segue existindo um grande contingente de pessoas em situação de risco para ocorrência de doenças oportunistas. Histoplasmose tem elevada frequência na América Latina e vem sendo cada vez mais reconhecida em outras partes do mundo. Criptococose, por sua vez, é a infecção do sistema nervoso central mais comum em várias partes do mundo. A cidade de Porto Alegre e sua região metropolitana estão entre as de maior prevalência da infecção pelo HIV no Brasil. Objetivo: Avaliar a prevalência dos antígenos de H. capsulatum e C. neoformans em pessoas vivendo com HIV na cidade de Porto Alegre e na sua região metropolitana e verificar fatores de risco e prognóstico associados à sua ocorrência. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte que incluiu pessoas vivendo com HIV em um hospital de Porto Alegre e em um ambulatório de Sapucaia do Sul. Incluíram-se pacientes iniciando ou retomando acompanhamento, ou sobre o quais havia suspeita de uma das doenças em estudo. Para determinar as prevalências, foram pesquisados antígenos de H. capsulatum na urina e de C. neoformans no sangue total. Além disso, foram coletadas informações clínicas e de exames complementares dos pacientes no momento da inclusão e realizou-se seu acompanhamento em 30, 60, 90 e 120 dias. Resultados: Foram incluídos 74 pacientes e as prevalências gerais de antígeno de H. capsulatum e de C. neoformans foram respectivamente de 13,1% e 4,1%. Entre pacientes com CD4 ≤ 200, a prevalência de antígeno de C. neoformans foi de 10%. Sua presença se associou com a existência de alterações de força e sensibilidade. A prevalência de antígeno de H. capsulatum elevou-se conforme o grau de imunossupressão, sendo de 7,1% com CD4 > 200 e 28,6% com CD4 < 50. Verificou-se associação de positividade deste teste com a presença de sintomas respiratórios e de lesões de pele. A mortalidade geral foi de 7,5%. Pacientes com pesquisa de antígeno criptocóccico positivo tiveram uma tendência a maior mortalidade (p = 0,081). Conclusão: A taxa prevalência de antígenos de H. capsulatum foi elevada e a de C. neoformans intermediária, ambas mais relevantes em situação de imunossupressão avançada. Em relação a H. caspulatum, essa prevalência foi importante mesmo em contextos de imunossupressão não tão severa quanto o habitualmente considerado. As alterações clínicas que se associaram com 7 a presença de antígeno podem servir com sinais de alerta em relação à existência dessas doenças.Background: Despite the advances made by antiretroviral therapy in relation to the spread of HIV, there is still a large contingent of people at risk for opportunistic diseases. Histoplasmosis has a high frequency in Latin America and has been increasingly recognized in other regions of the world. Cryptococcosis is the most common central nervous system infection in many parts of the world. The city of Porto Alegre and its metropolitan region are among the most prevalent of HIV infection in Brazil. Objective: To evaluate the prevalence of H. capsulatum and C. neoformans antigens in people living with HIV in the city of Porto Alegre and its metropolitan region and to verify risk and prognostic factors associated with its occurrence. Methods: We conducted a cohort study that included people living with HIV in a hospital in Porto Alegre and an outpatient clinic in Sapucaia do Sul. Were included patients who were starting or resuming follow-up or who had suspected one of the diseases under study. In order to determine the prevalences, H. capsulatum antigen was investigated in the urine and C. neoformans in the whole blood. In addition, information about signals and symptons and complementary exams were collected at the time of inclusion and followed up at 30, 60, 90 and 120 days. Results: We included 74 patients and the overall prevalence of H. capsulatum and C. neoformans antigen were 13.1% and 4.1%, respectively. Among patients with CD4 ≤ 200, the prevalence of C. neoformans antigen was 10%. Its presence was associated with alterations in force and sensitivity, besides showing a tendency of association with mortality. The prevalence of H. capsulatum antigen increased according to the degree of immunosuppression, being 7.1% with CD4> 200 and 28.6% with CD4 <50. The positivity of this test was associated with respiratory symptoms and skin lesions. Overall mortality was 7.5%. Patients with positive cryptococcal antigen presented a trend to higher mortality (p = 0.081). Conclusion: Prevalence of H. capsulatum antigen was high and of C. neoformans was intermediate, both more relevant in advanced immunosuppression. H. caspulatum prevalence was significant even in immunosuppression contexts not as severe as commonly considered. Clinical changes 9 associated with the presence of antigen may serve as warning signs regarding the existence of these diseases.application/pdfporSíndrome da imunodeficiência adquiridaHIVHistoplasmoseHistoplasmaCriptococoseCryptococcus neoformansFatores de riscoAntigenosPrevalênciaPorto Alegre, Região Metropolitana de (RS)AIDSHistoplasmosisCryptococcosisAntigenPrevalenceScreeningPrevalência e fatores de risco para histoplasmose e criptococose na Região Metropolitana de Porto Alegre : um estudo de coorte em pessoas vivendo com HIV/AIDSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências MédicasPorto Alegre, BR-RS2019mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001113139.pdf.txt001113139.pdf.txtExtracted Texttext/plain154886http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/207444/2/001113139.pdf.txt070230130bf192a78a6b37db57d392f5MD52ORIGINAL001113139.pdfTexto completoapplication/pdf1149186http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/207444/1/001113139.pdfb159f7bb94420cfa3fdb9e724b15ab49MD5110183/2074442024-08-07 06:14:10.259865oai:www.lume.ufrgs.br:10183/207444Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-08-07T09:14:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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