Sistema eleitoral distrital misto alemão : uma alternativa à representação proporcional brasileira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/267408 |
Resumo: | Este estudo tem por objetivo apresentar o sistema eleitoral distrital misto adotado na eleição para o Parlamento alemão (Bundestag) como alternativa ao sistema eleitoral proporcional brasileiro, sobretudo no que diz respeito à eleição para deputados federais no Brasil. Inicialmente, é traçado um panorama da classificação de sistemas eleitorais e dos elementos que os compõem. Passa-se, então, a um exame do sistema brasileiro, sobretudo dos principais aspectos e efeitos, esperados ou não, de um sistema proporcional de lista aberta como o do Brasil. Após, apresenta se o sistema eleitoral misto alemão, adotado desde o final da Segunda Guerra Mundial e reconhecido de um modo geral como uma experiência bem-sucedida, que se mostrou capaz de contribuir para a estabilidade política naquele país ao longo das últimas décadas. Delineados os dois sistemas, por meio de uma metodologia indutiva, parte-se de uma experiência particular do sistema eleitoral alemão para explorar as consequências que seus diversos elementos trariam à representação política brasileira, bem como a viabilidade e a conveniência de uma reforma política neste sentido. O estudo tem abordagem comparativa e faz uso de revisão bibliográfica, assim como de dados oficiais estatísticos para analisar a possibilidade de implantação de um sistema distrital misto no Brasil. |
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Este estudo tem por objetivo apresentar o sistema eleitoral distrital misto adotado na eleição para o Parlamento alemão (Bundestag) como alternativa ao sistema eleitoral proporcional brasileiro, sobretudo no que diz respeito à eleição para deputados federais no Brasil. Inicialmente, é traçado um panorama da classificação de sistemas eleitorais e dos elementos que os compõem. Passa-se, então, a um exame do sistema brasileiro, sobretudo dos principais aspectos e efeitos, esperados ou não, de um sistema proporcional de lista aberta como o do Brasil. Após, apresenta se o sistema eleitoral misto alemão, adotado desde o final da Segunda Guerra Mundial e reconhecido de um modo geral como uma experiência bem-sucedida, que se mostrou capaz de contribuir para a estabilidade política naquele país ao longo das últimas décadas. Delineados os dois sistemas, por meio de uma metodologia indutiva, parte-se de uma experiência particular do sistema eleitoral alemão para explorar as consequências que seus diversos elementos trariam à representação política brasileira, bem como a viabilidade e a conveniência de uma reforma política neste sentido. O estudo tem abordagem comparativa e faz uso de revisão bibliográfica, assim como de dados oficiais estatísticos para analisar a possibilidade de implantação de um sistema distrital misto no Brasil. |
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