Estudo preliminar da terminologia empregada pela polícia civil do RS no boletim de ocorrência policial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/18446 |
Resumo: | Este trabalho objetiva analisar uma fração da terminologia empregada pela Polícia Civil do Estado do RS, através de quatro termos, referentes ao modo da ação praticada por autor de subtração criminosa, utilizados como forma de qualificar as circunstâncias que determinam a natureza da infração penal. Por serem unidades transmissoras do conhecimento especializado que resultam na aplicabilidade da lei penal através da investigação, esses termos devem ser reconhecidos pelos policiais que servem e se servem dos textos que instruem os Inquéritos Policiais. O estudo visa a validar as seguintes hipóteses: 1) a inexistência de um estudo da terminologia policial gera entendimentos difusos sobre determinados termos; 2) a maioria das pessoas generaliza como roubo qualquer tipo de subtração independentemente das circunstâncias; 3) o entendimento dos policiais que registram as ocorrências policiais do crime de furto chuca, furto descuido, furto mão grande e furto punga difere da definição que a Polícia Civil tem registrada no anexo do manual do Sistema de Informações Policiais-SIP. Para validar as hipóteses aventadas, organizamos em mapas conceituais as definições atribuídas a esses quatro termos, e as definições oriundas da análise de um corpus formado por 12.000 históricos de ocorrências registrados nos Boletins de Ocorrência Policial desses quatro tipos. Analisamos os verbetes furto e roubo em cinco obras: dois dicionários da língua geral, dois dicionários jurídicos e também na norma penal vigente, o Código Penal Brasileiro (1940). Verificamos que os dicionários da língua geral corroboram a confusão do emprego do termo roubo para referir a qualquer tipo de subtração. Depreendemos também que os dicionários jurídicos não apresentam como entrada de verbete os quatro termos sob estudo. Apoiado nas perspectivas comunicativas e textuais da Terminologia, este trabalho tem por objetivo apresentar a macroestrutura do Boletim de Ocorrência, sistematizar a terminologia estudada através da elaboração dos mapas conceituais, reconhecer como termo os quatro modos de ação do crime de furto, e demonstrar que os dados retirados do corpus diferem da definição que se tem registrada sobre os quatro termos do furto analisados. |
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Costa, Maria Izabel Plath daBevilacqua, Cleci Regina2010-01-29T04:16:13Z2009http://hdl.handle.net/10183/18446000729272Este trabalho objetiva analisar uma fração da terminologia empregada pela Polícia Civil do Estado do RS, através de quatro termos, referentes ao modo da ação praticada por autor de subtração criminosa, utilizados como forma de qualificar as circunstâncias que determinam a natureza da infração penal. Por serem unidades transmissoras do conhecimento especializado que resultam na aplicabilidade da lei penal através da investigação, esses termos devem ser reconhecidos pelos policiais que servem e se servem dos textos que instruem os Inquéritos Policiais. O estudo visa a validar as seguintes hipóteses: 1) a inexistência de um estudo da terminologia policial gera entendimentos difusos sobre determinados termos; 2) a maioria das pessoas generaliza como roubo qualquer tipo de subtração independentemente das circunstâncias; 3) o entendimento dos policiais que registram as ocorrências policiais do crime de furto chuca, furto descuido, furto mão grande e furto punga difere da definição que a Polícia Civil tem registrada no anexo do manual do Sistema de Informações Policiais-SIP. Para validar as hipóteses aventadas, organizamos em mapas conceituais as definições atribuídas a esses quatro termos, e as definições oriundas da análise de um corpus formado por 12.000 históricos de ocorrências registrados nos Boletins de Ocorrência Policial desses quatro tipos. Analisamos os verbetes furto e roubo em cinco obras: dois dicionários da língua geral, dois dicionários jurídicos e também na norma penal vigente, o Código Penal Brasileiro (1940). Verificamos que os dicionários da língua geral corroboram a confusão do emprego do termo roubo para referir a qualquer tipo de subtração. Depreendemos também que os dicionários jurídicos não apresentam como entrada de verbete os quatro termos sob estudo. Apoiado nas perspectivas comunicativas e textuais da Terminologia, este trabalho tem por objetivo apresentar a macroestrutura do Boletim de Ocorrência, sistematizar a terminologia estudada através da elaboração dos mapas conceituais, reconhecer como termo os quatro modos de ação do crime de furto, e demonstrar que os dados retirados do corpus diferem da definição que se tem registrada sobre os quatro termos do furto analisados.Este trabajo objetiva analizar una fracción de la terminología empleada por la policía civil del Estado del RS, a través de cuatro términos, referentes al modo de acción practicada por el autor de la sustracción criminal, utilizados como forma de calificar las circunstancias que determinan la naturaleza de la infracción penal. Por ser unidades transmisoras del conocimiento especializado que resultan en la aplicabilidad de la ley penal a través de la investigación, estos términos deben ser reconocidos por los policiales que sirven y que se sirven de los textos que instruyen las diligencias policiales. El estudio visa validar las siguientes hipótesis: 1) la inexistencia de un estudio de la terminología policial genera entendimientos difusos sobre determinados términos; 2) La mayoría de las personas generaliza como robo cualquier tipo de sustracción independientemente de las circunstancias; 3) el entendimiento de los policiales que registran las ocurrencias policiales del crimen de hurto chuca, hurto descuido, hurto mano grande y hurto punga, difiere de la definición que la Policía Civil tiene registrada en el anexo del manual del Sistema de Informaciones Policiales. Para validar las hipótesis aventadas, organizamos en mapas conceptuales las definiciones atribuidas a estos cuatro términos, y las definiciones oriundas del análisis de un corpus formado por 12.000 históricos de ocurrencias registradas en el Boletín de Ocurrencias Policiales de estos cuatro tipos. Analizamos las entradas hurto y robo en cinco obras: dos diccionarios del lenguaje general, dos diccionarios jurídicos y también en la norma penal vigente, el Código Penal Brasileiro (1940). Verificamos que los diccionarios del lenguaje general corroboraron la confusión del empleo del término robo para referirse a cualquier tipo de sustracción. Concluimos también que los diccionarios jurídicos no presentan como entradas los cuatro términos bajo estudio. Apoyado en las perspectivas comunicativas y textuales de la terminología, este trabajo tiene por objetivo presentar la macro estructura del Boletín de Ocurrencia, sistematizar la terminología estudiada a través de la elaboración de los mapas conceptuales, reconocer como términos los cuatro modos de acción del crimen de hurto, y demostrar que los datos retirados del corpus difieren de la definición que se tiene registrada sobre los cuatro términos del hurto analizadosapplication/pdfporLinguagem especializadaBoletim de ocorrênciaTerminologiaRio Grande do Sul. 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