Estimulação diafragmática elétrica transcutânea e treinamento muscular inspiratório em indivíduos saudáveis e em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica exacerbada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueiredo, Renata Italiano da Nóbrega
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/223243
Resumo: Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por limitação crônica do fluxo aéreo, a qual promove comprometimento da função dos músculos respiratórios, incluindo hiperinsuflação e fraqueza muscular. Dessa forma, a reabilitação pulmonar está indicada para esses pacientes, sendo recomendada inclusive para os casos mais graves. Porém alguns pacientes não conseguem participar dos protocolos de reabilitação convencional em consequência da intolerância ao exercício, sendo então a estimulação elétrica e o treinamento muscular respiratório tratamentos adjuvantes para esses pacientes. Objetivos: A presente tese contou com três objetos: I- comparar o efeito agudo de diferentes frequências da estimulação diafragmática elétrica transcutânea (EDET) sobre a força muscular respiratória, endurance, ativação, espessura muscular e mobilidade diafragmática em indivíduos saudáveis. II- comparar o efeito agudo da EDET e do treinamento muscular inspiratório (TMI) sobre a força muscular respiratória e periférica, espessura muscular e mobilidade diafragmática, além de avaliar a segurança das técnicas, em indivíduos saudáveis. III- Avaliar os efeitos da EDET comparado com o TMI sobre a força muscular inspiratória e periférica, função pulmonar, dispneia, espessura muscular, fração de espessamento e mobilidade diafragmática em pacientes com DPOC exacerbada. Metodologia: Etapa I- Estudo randomizado cruzado com 20 indivíduos saudáveis submetidos a duas intervenções: Grupo I com F= 30Hz e Grupo II com F= 80Hz. A aplicação foi nos pontos motores do diafragma, com duração do pulso de 500μs, durante 30 minutos. Foram avaliados a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC), pressão inspiratória máxima (PImax), pressão expiratória máxima (PEmax), endurance e espessura muscular em inspiração (EDI) e expiração (EDE), mobilidade e ativação diafragmática. Etapa II- Estudo randomizado cruzado com 20 indivíduos saudáveis submetidos a duas intervenções: Grupo I que realizou a EDET nos pontos motores do diafragma com F= 80 Hz, duração do pulso de 500μs, tempo de subida de 1 s, tempo de sustentação de 1s, tempo de descida de 2s, e frequência respiratória de 15 rpm, durante 30 minutos. O Grupo II realizou o TMI com carga de 50-60% PImáx com o equipamento powerbreath KH2. Foram avaliados a força muscular inspiratória (PImax) e periférica (teste de senta e levanta – TSL), EDI, EDE, FED e mobilidade diafragmática. A segurança das técnicas foi avaliada através da PAS, PAD, saturação de oxigênio (SpO2), FC e BORG. Etapa III -Ensaio clínico randomizado (ECR) com pacientes internados por exacerbação da DPOC, randomizados em três grupos: EDET (n=2), frequência=80 Hz, duração do pulso=500μs, eletrodos posicionados nos pontos motores do diafragma, durante 30 minutos; TMI (n=3) realizou 30 respirações diariamente 13 comcarga referente a 50-60% da pressão inspiratória máxima (PImáx) usando o aparelho PowerBreath KH2 e grupo controle (n=4) que realizou somente a fisioterapia convencional. As intervenções ocorreram uma vez ao dia, por até 14 dias. Resultados: Etapa I - O GI apresentou redução significativa em comparação às condições basais para os desfechos de PAS (p=0.04), FC (p<0.001), EDI (p=0,02), PIF (p=0.01), e S-Index (p=0.03). O GII apresentou redução significativa em comparação às condições basais para FC (p<0.001) e aumento da PEmax (p<0.001). Porém, não houve diferença entre os grupos para nenhum desfecho avaliado. Etapa II - Na comparação entre os grupos, observou-se que o TMI promoveu maior aumento na PImáx (delta: 8,2 ± 12,4 vs. 0,03 ± 9,3; p<0,05), no Borg (delta: 1,8 ± 1,2 vs. 0,3 ± 1,4; p<0,05) e redução na SpO2 (delta: -1 ± 1,4 vs. 0,7 ± 1,4; p<0,05) comparado com o EDET. Etapa III - O grupo TMI apresentou aumento da FR em relação ao momento basal (pré: 19,3 ± 0,5 irpm; pós: 23 ± 0,4 irpm) quando comparado aos grupos EDET e controle (p=0,011). Para as demais variáveis, não houve diferença significativa entre os grupos nos momentos avaliados. Conclusão: Pode-se concluir que: 1- Não houve diferenças entre as frequências de EDET avaliadas em indivíduos saudáveis. 2- O TMI realizado de forma aguda promoveu aumento na força muscular inspiratória comparado ao EDET, além de aumento no BORG e redução na SpO2. Porém, estas alterações não foram clinicamente relevantes, então sugere-se que ambas as técnicas são seguras em indivíduos saudáveis. 3- O grupo TMI mostrou leve aumento da FR quando comparado aos grupos EDET e controle, mas sem diferença para os demais desfechos avaliados. Entretanto, por se tratar de dados parciais é necessário aumentar o tamanho da amostra para avaliar os reais efeitos dessas terapias.
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Objetivos: A presente tese contou com três objetos: I- comparar o efeito agudo de diferentes frequências da estimulação diafragmática elétrica transcutânea (EDET) sobre a força muscular respiratória, endurance, ativação, espessura muscular e mobilidade diafragmática em indivíduos saudáveis. II- comparar o efeito agudo da EDET e do treinamento muscular inspiratório (TMI) sobre a força muscular respiratória e periférica, espessura muscular e mobilidade diafragmática, além de avaliar a segurança das técnicas, em indivíduos saudáveis. III- Avaliar os efeitos da EDET comparado com o TMI sobre a força muscular inspiratória e periférica, função pulmonar, dispneia, espessura muscular, fração de espessamento e mobilidade diafragmática em pacientes com DPOC exacerbada. Metodologia: Etapa I- Estudo randomizado cruzado com 20 indivíduos saudáveis submetidos a duas intervenções: Grupo I com F= 30Hz e Grupo II com F= 80Hz. A aplicação foi nos pontos motores do diafragma, com duração do pulso de 500μs, durante 30 minutos. Foram avaliados a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC), pressão inspiratória máxima (PImax), pressão expiratória máxima (PEmax), endurance e espessura muscular em inspiração (EDI) e expiração (EDE), mobilidade e ativação diafragmática. Etapa II- Estudo randomizado cruzado com 20 indivíduos saudáveis submetidos a duas intervenções: Grupo I que realizou a EDET nos pontos motores do diafragma com F= 80 Hz, duração do pulso de 500μs, tempo de subida de 1 s, tempo de sustentação de 1s, tempo de descida de 2s, e frequência respiratória de 15 rpm, durante 30 minutos. O Grupo II realizou o TMI com carga de 50-60% PImáx com o equipamento powerbreath KH2. Foram avaliados a força muscular inspiratória (PImax) e periférica (teste de senta e levanta – TSL), EDI, EDE, FED e mobilidade diafragmática. A segurança das técnicas foi avaliada através da PAS, PAD, saturação de oxigênio (SpO2), FC e BORG. Etapa III -Ensaio clínico randomizado (ECR) com pacientes internados por exacerbação da DPOC, randomizados em três grupos: EDET (n=2), frequência=80 Hz, duração do pulso=500μs, eletrodos posicionados nos pontos motores do diafragma, durante 30 minutos; TMI (n=3) realizou 30 respirações diariamente 13 comcarga referente a 50-60% da pressão inspiratória máxima (PImáx) usando o aparelho PowerBreath KH2 e grupo controle (n=4) que realizou somente a fisioterapia convencional. As intervenções ocorreram uma vez ao dia, por até 14 dias. Resultados: Etapa I - O GI apresentou redução significativa em comparação às condições basais para os desfechos de PAS (p=0.04), FC (p<0.001), EDI (p=0,02), PIF (p=0.01), e S-Index (p=0.03). O GII apresentou redução significativa em comparação às condições basais para FC (p<0.001) e aumento da PEmax (p<0.001). Porém, não houve diferença entre os grupos para nenhum desfecho avaliado. Etapa II - Na comparação entre os grupos, observou-se que o TMI promoveu maior aumento na PImáx (delta: 8,2 ± 12,4 vs. 0,03 ± 9,3; p<0,05), no Borg (delta: 1,8 ± 1,2 vs. 0,3 ± 1,4; p<0,05) e redução na SpO2 (delta: -1 ± 1,4 vs. 0,7 ± 1,4; p<0,05) comparado com o EDET. Etapa III - O grupo TMI apresentou aumento da FR em relação ao momento basal (pré: 19,3 ± 0,5 irpm; pós: 23 ± 0,4 irpm) quando comparado aos grupos EDET e controle (p=0,011). Para as demais variáveis, não houve diferença significativa entre os grupos nos momentos avaliados. Conclusão: Pode-se concluir que: 1- Não houve diferenças entre as frequências de EDET avaliadas em indivíduos saudáveis. 2- O TMI realizado de forma aguda promoveu aumento na força muscular inspiratória comparado ao EDET, além de aumento no BORG e redução na SpO2. 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