Matemática e sementes : articulação de saberes em uma escola multisseriada do litoral norte do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: König, Alice Trisch
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/197247
Resumo: Este texto apresenta um relato e uma discussão de uma prática curricular que articulou saberes matemáticos escolares e estudo de sementes crioulas, em uma turma de quinto e sexto ano do Ensino Fundamental de uma escola multisseriada na localidade de Arroio do Padre, no município de Itati, no Rio Grande do Sul. A construção da prática curricular considerou os princípios da Educação do Campo, de valorização dos saberes locais e da cultura local, os currículos praticados no cotidiano daquela escola e daquela turma, e saberes matemáticos escolares usualmente estudados no quinto e no sexto ano do Ensino Fundamental. A investigação foi desenvolvida como uma pesquisa-ação, com elementos de etnografia, em torno da questão: que possibilidades curriculares são engendradas por uma prática curricular que articula o estudo de números primos e divisores com o estudo sobre sementes de milho crioulo em uma escola multisseriada do campo? A prática foi precedida de observações das aulas, com o olhar voltado para o cotidiano escolar daquela turma. O planejamento das atividades, modificado ao longo da realização da prática, buscou articular o tema da preservação de sementes de milho crioulo com o estudo dos números primos, dos divisores de um número natural, de medida de área e de formas geométricas. Para o registro das observações e da prática curricular, foram usados um caderno de campo, transcrito em forma de memorandos, gravações em áudio dos diálogos e fotografias. O texto apresenta relatos das observações, da prática curricular e de movimentações na comunidade, na escola e no contato da escola com a comunidade, que puderam ser percebidas a partir da prática. As crianças daquela turma demonstraram seu protagonismo na construção do currículo, sugerindo novas ou modificando o formato de atividades, manifestando o desejo de mostrar e explicar aos colegas de menor idade o que haviam aprendido, buscando conhecimentos e informações de forma autônoma, o que evidenciou a possibilidade de as crianças serem sujeitos do seu processo educativo. As atividades envolveram a confecção de um modelo para a visualização das fases da Lua, a visita e entrevista a um agricultor de Arroio do Padre, a construção de painéis com pinturas e fotografias que foram expostos na Secretaria de Educação do município, a criação de cartões-postais contendo desenhos e informações sobre os assuntos abordados durante a prática que foram, posteriormente, trocados com alunos de uma escola urbana e a produção de um vídeo sobre o cultivo das sementes de milho crioulo. A percepção do tempo de aprendizagem como um tempo não previsível e a diversificação de atividades possibilitaram conexões e abertura para novas inserções de conhecimentos. Essas conexões e inserções configuraram articulações de saberes como as técnicas de plantio de certa quantidade de sementes relacionada aos divisores do número que representa essa quantidade, assim como a medida de área necessária para o plantio em questão. O estudo das fases da Lua, motivado pelo fato de os agricultores observarem as fases para determinar a época do plantio, se articulou com a identificação de formas geométricas nas sombras produzidas por esferas iluminadas por uma lâmpada. Foi possível ainda identificar alguns transbordamentos para além da prática curricular como a demonstração de preocupação de algumas famílias com o fechamento da escola ao final do ano de 2017, a exposição dos trabalhos dos estudantes no espaço da Secretaria Municipal de Educação, abrindo uma possibilidade de afirmação da importância da presença daquela escola na comunidade e a opção pelo cultivo de milho crioulo por um dos agricultores ainda naquele ano. Com este estudo, foi possível concluir que muitas são as possibilidades curriculares quando se permite estar atento ao cotidiano escolar e ao modo como o currículo se concretiza nesse cotidiano e, por isso, não é possível conceber um único projeto que determine caminhos para o lugar da matemática no currículo da Educação do Campo. A Educação do Campo é diversa e, no cotidiano, o conhecimento não se manifesta e não é construído de forma fragmentada. A matemática escolar e os saberes locais se articularam em um movimento do que é próprio da cultura escolar e do que não o é, compondo o currículo no e sobre o cotidiano escolar.
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A investigação foi desenvolvida como uma pesquisa-ação, com elementos de etnografia, em torno da questão: que possibilidades curriculares são engendradas por uma prática curricular que articula o estudo de números primos e divisores com o estudo sobre sementes de milho crioulo em uma escola multisseriada do campo? A prática foi precedida de observações das aulas, com o olhar voltado para o cotidiano escolar daquela turma. O planejamento das atividades, modificado ao longo da realização da prática, buscou articular o tema da preservação de sementes de milho crioulo com o estudo dos números primos, dos divisores de um número natural, de medida de área e de formas geométricas. Para o registro das observações e da prática curricular, foram usados um caderno de campo, transcrito em forma de memorandos, gravações em áudio dos diálogos e fotografias. O texto apresenta relatos das observações, da prática curricular e de movimentações na comunidade, na escola e no contato da escola com a comunidade, que puderam ser percebidas a partir da prática. As crianças daquela turma demonstraram seu protagonismo na construção do currículo, sugerindo novas ou modificando o formato de atividades, manifestando o desejo de mostrar e explicar aos colegas de menor idade o que haviam aprendido, buscando conhecimentos e informações de forma autônoma, o que evidenciou a possibilidade de as crianças serem sujeitos do seu processo educativo. As atividades envolveram a confecção de um modelo para a visualização das fases da Lua, a visita e entrevista a um agricultor de Arroio do Padre, a construção de painéis com pinturas e fotografias que foram expostos na Secretaria de Educação do município, a criação de cartões-postais contendo desenhos e informações sobre os assuntos abordados durante a prática que foram, posteriormente, trocados com alunos de uma escola urbana e a produção de um vídeo sobre o cultivo das sementes de milho crioulo. A percepção do tempo de aprendizagem como um tempo não previsível e a diversificação de atividades possibilitaram conexões e abertura para novas inserções de conhecimentos. Essas conexões e inserções configuraram articulações de saberes como as técnicas de plantio de certa quantidade de sementes relacionada aos divisores do número que representa essa quantidade, assim como a medida de área necessária para o plantio em questão. O estudo das fases da Lua, motivado pelo fato de os agricultores observarem as fases para determinar a época do plantio, se articulou com a identificação de formas geométricas nas sombras produzidas por esferas iluminadas por uma lâmpada. Foi possível ainda identificar alguns transbordamentos para além da prática curricular como a demonstração de preocupação de algumas famílias com o fechamento da escola ao final do ano de 2017, a exposição dos trabalhos dos estudantes no espaço da Secretaria Municipal de Educação, abrindo uma possibilidade de afirmação da importância da presença daquela escola na comunidade e a opção pelo cultivo de milho crioulo por um dos agricultores ainda naquele ano. Com este estudo, foi possível concluir que muitas são as possibilidades curriculares quando se permite estar atento ao cotidiano escolar e ao modo como o currículo se concretiza nesse cotidiano e, por isso, não é possível conceber um único projeto que determine caminhos para o lugar da matemática no currículo da Educação do Campo. A Educação do Campo é diversa e, no cotidiano, o conhecimento não se manifesta e não é construído de forma fragmentada. A matemática escolar e os saberes locais se articularam em um movimento do que é próprio da cultura escolar e do que não o é, compondo o currículo no e sobre o cotidiano escolar.Este texto presenta un relato y una discusión de una práctica curricular que articuló saberes matemáticos escolares y estudio sobre semillas criollas en una clase de quinto y sexto año de la Educación Primaria de una escuela multiseriada en la localidad de Arroio do Padre, en el municipio de Itati, en el Rio Grande do Sul. La construcción de la práctica curricular consideró los principios de la Educación del Campo, de valorización de los saberes locales y de la cultura local, los currículos practicados en el cotidiano de aquella escuela y de aquella clase, y saberes matemáticos escolares usualmente estudiados en el quinto y sexto año de la Educación Primaria en Brasil. La investigación se desarrolló como una investigación-acción, con elementos de etnografía, en torno a la cuestión: ¿qué posibilidades curriculares son engendradas por una práctica curricular que articula el estudio de números primos y divisores con el estudio sobre semillas de maíz criollo en una escuela multiseriada del campo? La práctica fue precedida de observaciones de las clases, con la mirada hacia el cotidiano escolar de aquella clase. La planificación de las actividades, modificada a lo largo de la realización de la práctica, buscó articular el tema de la preservación de semillas de maíz criollo con el estudio de los números primos, de los divisores de un número natural, de medida de área y de formas geométricas. Para el registro de las observaciones y de la práctica curricular, se utilizó un cuaderno de campo, transcrito en forma de memorandos, grabaciones en audio de los diálogos y fotografías. El texto presenta relatos de las observaciones, de la práctica curricular y de movimientos en la comunidad, en la escuela y en el contacto de la escuela con la comunidad, que pudieron ser percibidas a partir de la práctica. Los niños de aquella clase demostraron su protagonismo en la construción del currículo, sugiriendo nuevas o modificando el formato de actividades, manifestando el deseo de mostrar y explicar a los compañeros de menor edad lo que habían aprendido, buscando conocimientos e informaciones de forma autónoma, lo que evidenció la posibilidad de que los niños sean sujetos de su proceso educativo. Las actividades incluyeron la confección de un modelo para la visualización de las fases de la Luna, la visita y entrevista a un agricultor de Arroio do Padre, la construcción de paneles con pinturas y fotografías que fueron expuestos en la Secretaría de Educación del municipio, la creación de tarjetas postales que contienen dibujos e información sobre los temas abordados durante la práctica, que posteriormente fueran intercambiados con alumnos de una escuela urbana y la producción de un vídeo sobre el cultivo de las semillas de maíz criollo. La percepción del tiempo de aprendizaje como un tiempo no previsible y la diversificación de actividades posibilitaron conexiones y apertura para nuevas inserciones de conocimientos. Estas conexiones e inserciones configuraron articulaciones de saberes como las técnicas de plantación de cierta cantidad de semillas relacionada a los divisores del número que representa esa cantidad, así como la medida de área necesaria para la siembra de que se trate. El estudio de las fases de la Luna, motivado por el hecho de que los agricultores observan las fases para determinar la época del plantío, se articuló con la identificación de formas geométricas en las sombras producidas por esferas iluminadas por una lámpara. Se ha podido identificar algunos desbordamientos además de la práctica curricular como la demostración de preocupación de algunas familias con el cierre de la escuela al final del año 2017, la exposición de los trabajos de los estudiantes en el espacio de la Secretaría Municipal de Educación, abriendo una posibilidad de afirmación de la importancia de la presencia de esa escuela en la comunidad y la opción por el cultivo de maíz criollo por uno de los agricultores aún en aquel año. Con este estudio, fue posible concluir que muchas son las posibilidades curriculares cuando se permite estar atento al cotidiano escolar y al modo como el currículo se concreta en ese cotidiano y, por eso, no es posible concebir un solo proyecto que determine caminos para el lugar de las matemáticas en el currículo de la Educación del Campo. La Educación del Campo es diversa y en el cotidiano, el conocimiento no se manifiesta y no se construye de forma fragmentada. Las matemáticas escolares y los saberes locales se articularon en un movimiento de lo que es propio de la cultura escolar y de lo que no lo es, componiendo el currículo presente en el y sobre el cotidiano escolar.application/pdfporEnsino de matemáticaEducação do campoCurrículoMatemática e sementes : articulação de saberes em uma escola multisseriada do litoral norte do Rio Grande do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Matemática e EstatísticaPrograma de Pós-Graduação em Ensino de MatemáticaPorto Alegre, BR-RS2019mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001097669.pdf.txt001097669.pdf.txtExtracted Texttext/plain295477http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197247/2/001097669.pdf.txt618eeed8c03df00390257b6aac52cc95MD52ORIGINAL001097669.pdfTexto completoapplication/pdf18489832http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197247/1/001097669.pdf9f52640d315d2daa434ebd62717cfbd5MD5110183/1972472022-02-22 05:11:58.991664oai:www.lume.ufrgs.br:10183/197247Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-02-22T08:11:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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