Avaliação de parâmetros oxidativos na medula espinal, tronco encefálico e neocórtex de ratos em uma situação de dor neuropática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Goecks, Cristina Santin Bilibio
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/32512
Resumo: Estudos mostram o envolvimento das espécies reativas de oxigênio (EROs) nos distintos tipos de dor, porém ainda se desconhece o papel efetivo e as possíveis alterações temporais destas espécies no sistema nervoso central. Um modelo para o estudo da dor neuropática (dor desencadeada por dano em nervo periférico ou agrupamentos neuronais centrais) é a constrição nervosa periférica. Nesta condição um quadro de estresse oxidativo é estabelecido no local da lesão, mas ainda se desconhece as possíveis alterações temporais das EROs no sistema nervoso central. Assim, este estudo demonstrou os efeitos da constrição unilateral do nervo isquiático sobre parâmetros oxidativos, como peroxidação de lipídios, atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase e catalase, e teor do antioxidante não enzimático ácido ascórbico, em medula espinal, tronco encefálico e neocórtex de ratos, considerando nesta avaliação os períodos experimentais de 3 e 10 dias a fim de determinar a variação temporal destes indicadores após a lesão periférica. Para relacionar estes resultados com a sensibilidade dolorosa, foi determinado ainda o efeito da lesão nervosa periférica sobre as sensibilidades mecânica e térmica dos animais. Para a realização do estudo foram utilizados 30 ratos Wistar machos, pesando 200-300g, os quais foram divididos em 3 grupos experimentais, cada um composto por 06 animais: controle (animais que não sofreram qualquer tipo de intervenção cirúrgica), Sham (animais que sofreram a incisão dos tecidos até a visualização do nervo isquiático; este grupo foi subdivido em dois subgrupos, conforme o tempo entre a cirurgia e a morte do animal, resultando nos subgrupos Sham 3 dias e Sham 10 dias), e com constrição nervosa (CI) (animais em que o nervo isquiático foi isolado e recebeu em seu tronco comum quatro amarraduras; este grupo foi subdivido em dois subgrupos, conforme o tempo entre a constrição nervosa periférica e a morte do animal, resultando nos subgrupos CI 3 dias e CI 10 dias). Os testes de Von Frey e da placa quente avaliaram as sensibilidades mecânica e térmica, respectivamente, antes da lesão e aos 3 e 10 dias após os procedimentos cirúrgicos. Aos 3 e 10 dias, os animais foram decapitados e retirados medula espinal lombossacral, tronco encefálico e neocórtex, usados para a determinação da peroxidação lipídica (pela técnica do xilenol laranja), atividades das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), e teores de ácido ascórbico. Os dados foram analisados por teste t de Student para amostras pareadas, na análise dos resultados dos testes de sensibilidade, e ANOVA de duas vias, seguida do pós-teste de Bonferroni, na análise dos dados bioquímicos, sendo considerada diferença significativa quando p<0,05. Aos 3 e 10 dias, as sensibilidades mecânica e térmica estavam aumentadas no grupo CI, estando a hiperssensibilidade mecânica restrita à pata lesionada. Nenhuma mudança significativa ocorreu no grupo Sham. Na medula espinal, apesar da atividade da SOD estar reduzida aos 3 dias nos grupos Sham e CI, esta diminuição não foi significativa. Porém, aos 10 dias houve aumento significativo na atividade desta enzima em ambos os grupos experimentais. No tronco encefálico, a atividade da SOD estava significativamente reduzida aos 3 dias nos grupos Sham e CI. Aos 10 dias, esta atividade ainda se encontrava reduzida no grupo Sham, mas com valor similar ao do grupo controle nos ratos CI. No neocórtex, a atividade da SOD foi Na medula espinal, apesar da atividade da SOD estar reduzida aos 3 dias nos grupos Sham e CI, esta diminuição não foi significativa. Porém, aos 10 dias houve aumento significativo na atividade desta enzima em ambos os grupos experimentais. No tronco encefálico, a atividade da SOD estava significativamente reduzida aos 3 dias nos grupos Sham e CI. Aos 10 dias, esta atividade ainda se encontrava reduzida no grupo Sham, mas com valor similar ao do grupo controle nos ratos CI. No neocórtex, a atividade da SOD foi significativamente aumentada no grupo CI aos 3 e 10 dias, enquanto no grupo Sham o acréscimo ocorreu apenas aos 10 dias. A atividade da CAT aumentou significativamente na medula espinal dos ratos CI aos 3 e 10 dias, não ocorrendo mudanças significativas neste tecido dos ratos Sham. No tronco encefálico, a atividade desta enzima diminuiu significativamente no grupo Sham aos 10 dias, mas aumentou no grupo CI neste período. Nenhuma mudança estatisticamente significativa foi observada aos 3 dias. No neocórtex, a atividade da CAT aumentou significativamente aos 10 dias apenas no grupo CI. O teor de ácido ascórbico diminuiu significativamente somente aos 3 dias na medula espinal do grupo CI. Nenhuma modificação significativa ocorreu no tronco encefálico e neocórtex. A peroxidação lipídica estava significativamente aumentada na medula espinal dos ratos CI aos 3 e 10 dias, mas apenas aos 10 dias nos ratos Sham. No tronco encefálico e no neocórtex, o aumento significativo foi observado apenas aos 10 dias nos grupos Sham e CI. Estes resultados mostram que a constrição do nervo isquiático, bem como a manipulação deste nervo, altera parâmetros oxidativos em regiões do sistema nervoso central, estando estas mudanças possivelmente relacionadas com o diferente nível de ativação das vias nociceptivas centrais nos ratos Sham e CI.
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Assim, este estudo demonstrou os efeitos da constrição unilateral do nervo isquiático sobre parâmetros oxidativos, como peroxidação de lipídios, atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase e catalase, e teor do antioxidante não enzimático ácido ascórbico, em medula espinal, tronco encefálico e neocórtex de ratos, considerando nesta avaliação os períodos experimentais de 3 e 10 dias a fim de determinar a variação temporal destes indicadores após a lesão periférica. Para relacionar estes resultados com a sensibilidade dolorosa, foi determinado ainda o efeito da lesão nervosa periférica sobre as sensibilidades mecânica e térmica dos animais. Para a realização do estudo foram utilizados 30 ratos Wistar machos, pesando 200-300g, os quais foram divididos em 3 grupos experimentais, cada um composto por 06 animais: controle (animais que não sofreram qualquer tipo de intervenção cirúrgica), Sham (animais que sofreram a incisão dos tecidos até a visualização do nervo isquiático; este grupo foi subdivido em dois subgrupos, conforme o tempo entre a cirurgia e a morte do animal, resultando nos subgrupos Sham 3 dias e Sham 10 dias), e com constrição nervosa (CI) (animais em que o nervo isquiático foi isolado e recebeu em seu tronco comum quatro amarraduras; este grupo foi subdivido em dois subgrupos, conforme o tempo entre a constrição nervosa periférica e a morte do animal, resultando nos subgrupos CI 3 dias e CI 10 dias). Os testes de Von Frey e da placa quente avaliaram as sensibilidades mecânica e térmica, respectivamente, antes da lesão e aos 3 e 10 dias após os procedimentos cirúrgicos. 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