Bionomia de Musca domestica Linneus, 1758, na região de Porto Alegre, RS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/278787 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivos conhecer aspectos biológicos da Musca domestica L., 1758, na região de Porto Alegre, Brasil. Para isto, foi estimada a influência da temperatura e da umidade relativa do ar (UR) no desenvolvimento das fases de pré-pupa e de pupa, mantidas em condições naturais; estudar a evolução das fases jovens sob condições controladas de temperatura e de UR, bem como, o comportamento das formas adultas no laboratório e sua média de longevidade. Inicialmente foi estabelecida uma criação de moscas, no laboratório à partir de larvas de terceiro estádio(L3) obtidas no ambiente. Para a obtenção das posturas, foram utilizadas moscas com idade mínima de 10 dias, as quais, após um estímulo luminoso de 14 horas, eram induzidas a efetuar as posturas em uma placa de Petri contendo substrato umedecido, composto por 95% de farelo de trigo e 5% de leite em pó desnatado. Os ovos obtidos, permaneciam nesta placas, as quais eram transferidas para uma estufa sob temperatura de 27°C e UR entre 60-70%, onde permaneciam até o momento das larvas L3 completarem dois dias de idade. Neste momento as larvas L3 eram pesadas e separadas em dois grupos, sendo que, um deles permanecia no laboratório e o outro era levado para o ambiente externo ao laboratório. Os dois grupos eram observados diariamente para o registro do número de pupas formadas, número e sexo dos adultos emergidos. A idade mínima para a primeira postura foi de 11 dias no verão (24,10°C), e máximo de 17 dias no inverno (15°C). O tempo de desenvolvimento dos ínstares larvares foi de 24h para a eclosão dos ovos e de 24h a 48h para as ecdises de L1 para L2 e de L2 para L3. O período de pré-pupa no laboratório oscilou entre 3,73 dias no verão e 4,23 dias na primavera, enquanto que no meio ambiente a variação foi de 4,40 dias no verão até 6,43 dias no inverno. As pupas mantidas em laboratório emergiram entre 4,96 dias no verão e 5,33 dias no inverno e entre 6,03 dias no verão e 14,20 dias no inverno para aquelas que permaneceram no ambiente. Para analisar o efeito da temperatura nos períodos de formação de pré-pupa e de pupa, utilizou-se um teste de Regressão Linear para p=0,05 e em ambos os períodos obteve-se diferença significativa: pré-pupas: p=0,000 e r=17,2 pupas : p=0,000 e r=83,7. O número de fêmeas emergidas foi maior do que o de machos, entretanto, a longevidade dos machos foi maior que a das fêmeas. |
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Torres, Jacqueline ReisOliveira, Carlos Marcos Barcellos de2024-09-11T06:17:51Z2000http://hdl.handle.net/10183/278787000279085O presente trabalho teve como objetivos conhecer aspectos biológicos da Musca domestica L., 1758, na região de Porto Alegre, Brasil. Para isto, foi estimada a influência da temperatura e da umidade relativa do ar (UR) no desenvolvimento das fases de pré-pupa e de pupa, mantidas em condições naturais; estudar a evolução das fases jovens sob condições controladas de temperatura e de UR, bem como, o comportamento das formas adultas no laboratório e sua média de longevidade. Inicialmente foi estabelecida uma criação de moscas, no laboratório à partir de larvas de terceiro estádio(L3) obtidas no ambiente. Para a obtenção das posturas, foram utilizadas moscas com idade mínima de 10 dias, as quais, após um estímulo luminoso de 14 horas, eram induzidas a efetuar as posturas em uma placa de Petri contendo substrato umedecido, composto por 95% de farelo de trigo e 5% de leite em pó desnatado. Os ovos obtidos, permaneciam nesta placas, as quais eram transferidas para uma estufa sob temperatura de 27°C e UR entre 60-70%, onde permaneciam até o momento das larvas L3 completarem dois dias de idade. Neste momento as larvas L3 eram pesadas e separadas em dois grupos, sendo que, um deles permanecia no laboratório e o outro era levado para o ambiente externo ao laboratório. Os dois grupos eram observados diariamente para o registro do número de pupas formadas, número e sexo dos adultos emergidos. A idade mínima para a primeira postura foi de 11 dias no verão (24,10°C), e máximo de 17 dias no inverno (15°C). O tempo de desenvolvimento dos ínstares larvares foi de 24h para a eclosão dos ovos e de 24h a 48h para as ecdises de L1 para L2 e de L2 para L3. O período de pré-pupa no laboratório oscilou entre 3,73 dias no verão e 4,23 dias na primavera, enquanto que no meio ambiente a variação foi de 4,40 dias no verão até 6,43 dias no inverno. As pupas mantidas em laboratório emergiram entre 4,96 dias no verão e 5,33 dias no inverno e entre 6,03 dias no verão e 14,20 dias no inverno para aquelas que permaneceram no ambiente. Para analisar o efeito da temperatura nos períodos de formação de pré-pupa e de pupa, utilizou-se um teste de Regressão Linear para p=0,05 e em ambos os períodos obteve-se diferença significativa: pré-pupas: p=0,000 e r=17,2 pupas : p=0,000 e r=83,7. O número de fêmeas emergidas foi maior do que o de machos, entretanto, a longevidade dos machos foi maior que a das fêmeas.The purpose of this work was study biological aspects of Musca domestica Linneus, 1758, in the area of Porto Alegre, Brazil. At first, under controlled conditions of temperature and relative humidity of the air (RH), it was studied the evolution of the young phases (L1, L2 and L3), as well as, the behavior of adults forms and its longevity average; then, in natural conditions, it was estimated the influence of the temperature and RH in the development of the pre-pupa and pupa phases. The experiment started with larvae of third stage (L3) obtained in the environment. In order to obtain the lays, flies with at least ten days were submitted to light stimulation of 14 hours; this procedure induced lays in Petri dishes containing an humiditied substracte composed by braw (95%) and skim powdered milk (5%). The harvested eggs were transferred in the same dish to a green house under temperature of 27°C and RH ranging from 60 to 70%, where they stayed until larvae L3 had completed two days of age. Then, larvae L3 were weighted and separated in two groups: one was kept in the laboratory and the other outside, in environmental conditions. The two groups were examined daily for observation of the number of formed pupae; number and Sex of adults. The minimal age for the first lay was 11 days in the summer (24.1°C) and the maximum of 17 days in the winter (15°C). The period of development of the larvae instars was 24 hours for eclosion of the eggs and 48 hours for the ecdysis from L1 to L2 and L2 to L3. The pre-pupa period in the laboratory ranged from 3.73 days in the summer to 4.23 days in the spring, while in the environment varied from 4.40 days in the summer up tp 6.43 days in the winter. The pupae mantained in laboratory ecloded on average on 4.96 days in the summer and 5.33 days in the winter, while for those that stayed in the environment, the average was 6.03 days in the summer and 14.20 days in the winter. Linear Regression (p=0.05) was employed for analyzing the effect of the temperature in fotmation of pre-pupa and pupa. In both periods significant difference was observed: pre-pupae: p=0,000 and r=17.2% and pupae: p=0,000 and r=83.7%. The number of emerged females was more numerous than the males, neverthless the male's longevity was larger than for the females.application/pdfporMusca doméstica : BionomiaMusca domestica linneus, 1758 : Porto AlegreMusca domestica linneus : BiologiaBionomia de Musca domestica Linneus, 1758, na região de Porto Alegre, RSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasPorto Alegre, BR-RS2000mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000279085.pdf.txt000279085.pdf.txtExtracted Texttext/plain73125http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/278787/2/000279085.pdf.txtf9caa88699db6ab183b014aaec48dbbfMD52ORIGINAL000279085.pdfTexto completoapplication/pdf12731785http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/278787/1/000279085.pdf4ba9332116697ebab54bb9d9ef212be4MD5110183/2787872024-09-11 06:26:08.913oai:www.lume.ufrgs.br:10183/278787Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-09-11T09:26:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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