Efeitos da cobertura no segundo estro ou após tratamento hormonal com altrenogest pós desmame no desempenho reprodutivo subsequente de primíparas suínas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/29548 |
Resumo: | É relatado que em um alto percentual de granjas comerciais há uma queda de produtividade no segundo parto com relação ao primeiro, conhecida como a síndrome do segundo parto. Com o objetivo de analisar alternativas para aumentar o desempenho reprodutivo de secundíparas, um total de 663 primíparas foram desmamadas em média com três semanas de lactação e divididas em três tratamentos: T1, primíparas cobertas no primeiro estro após o desmame; T2, primíparas cobertas no segundo estro após o desmame; e T3, primíparas submetidas à hormonioterapia com altrenogest por cinco dias após o desmame e cobertas no primeiro estro após a retirada do produto. As fêmeas foram alocadas nos tratamentos conforme linhagem genética, leitões nascidos totais, leitões desmamados, escore corporal visual e duração da lactação anterior. Primíparas do T1 e T3 perderam peso no intervalo desmame e cobertura (4,5 e 2,0%, respectivamente), havendo ganho de peso nas primíparas do T2 (1,3%), sendo as perdas de peso diferentes entre os tratamentos (P<0,05). As primíparas do T1 e T2 apresentaram maior porcentagem de fêmeas em estro até 10 dias após o desmame ou retirada do altrenogest (94,1 e 95,0%, respectivamente) do que o T3 (86,4%, P<0,05). O intervalo desmame-estro foi semelhante entre T1 e T2, sendo maior que o intervalo retirada do altrenogest-estro do T3 (P<0,05). A taxa de parto e a taxa de parto ajustada foram mais altas (P<0,05) no T2 (94,3 e 95,7%) seguida pelo T1 (87,0 e 88,0%) e T3 (69,1 e 69,1%). O número de leitões nascidos totais e vivos foram maiores (P<0,05) no T2 (13,5 ± 0,2 e 12,7 ± 0,2), seguido pelo T1 (11,0 ± 0,2 e 10,4 ± 0,2) e T3 (9,8 ± 0,3 e 9,3 ± 0,3). Houve recuperação corporal e bons resultados reprodutivos das fêmeas cobertas no segundo estro quando fornecida uma quantidade de ração padronizada no IDCOB (4.0 kg/dia), além de ser uma técnica viável na prática, como evidenciado pelo alto percentual de fêmeas retornando à ciclicidade. Parece que para que haja um bom desempenho em primíparas tratadas com altrenogest é necessário um tratamento mais prolongado (12 a 18 dias). A perda de peso devido ao catabolismo lactacional persiste após o desmame como demonstrado pela perda de peso do grupo controle e do tratado com altrenogest no período entre o desmame e a cobertura. |
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Werlang, Rafael FaracoWentz, IvoBortolozzo, Fernando Pandolfo2011-06-11T06:01:10Z2010http://hdl.handle.net/10183/29548000777561É relatado que em um alto percentual de granjas comerciais há uma queda de produtividade no segundo parto com relação ao primeiro, conhecida como a síndrome do segundo parto. Com o objetivo de analisar alternativas para aumentar o desempenho reprodutivo de secundíparas, um total de 663 primíparas foram desmamadas em média com três semanas de lactação e divididas em três tratamentos: T1, primíparas cobertas no primeiro estro após o desmame; T2, primíparas cobertas no segundo estro após o desmame; e T3, primíparas submetidas à hormonioterapia com altrenogest por cinco dias após o desmame e cobertas no primeiro estro após a retirada do produto. As fêmeas foram alocadas nos tratamentos conforme linhagem genética, leitões nascidos totais, leitões desmamados, escore corporal visual e duração da lactação anterior. Primíparas do T1 e T3 perderam peso no intervalo desmame e cobertura (4,5 e 2,0%, respectivamente), havendo ganho de peso nas primíparas do T2 (1,3%), sendo as perdas de peso diferentes entre os tratamentos (P<0,05). As primíparas do T1 e T2 apresentaram maior porcentagem de fêmeas em estro até 10 dias após o desmame ou retirada do altrenogest (94,1 e 95,0%, respectivamente) do que o T3 (86,4%, P<0,05). O intervalo desmame-estro foi semelhante entre T1 e T2, sendo maior que o intervalo retirada do altrenogest-estro do T3 (P<0,05). A taxa de parto e a taxa de parto ajustada foram mais altas (P<0,05) no T2 (94,3 e 95,7%) seguida pelo T1 (87,0 e 88,0%) e T3 (69,1 e 69,1%). O número de leitões nascidos totais e vivos foram maiores (P<0,05) no T2 (13,5 ± 0,2 e 12,7 ± 0,2), seguido pelo T1 (11,0 ± 0,2 e 10,4 ± 0,2) e T3 (9,8 ± 0,3 e 9,3 ± 0,3). Houve recuperação corporal e bons resultados reprodutivos das fêmeas cobertas no segundo estro quando fornecida uma quantidade de ração padronizada no IDCOB (4.0 kg/dia), além de ser uma técnica viável na prática, como evidenciado pelo alto percentual de fêmeas retornando à ciclicidade. Parece que para que haja um bom desempenho em primíparas tratadas com altrenogest é necessário um tratamento mais prolongado (12 a 18 dias). A perda de peso devido ao catabolismo lactacional persiste após o desmame como demonstrado pela perda de peso do grupo controle e do tratado com altrenogest no período entre o desmame e a cobertura.In a high percentage of commercial farms, it is reported that productivity decreases during the second farrowing compared to the first, known as the second litter syndrome. In order to compare commonly used management in farms (breeding at the first estrus post-weaning) with breeding at the second estrus (“skip a heat”) or after the utilization of a progestagen analogue (altrenogest) post-weaning, a total of 663 primiparous were weaned on average at three weeks of lactation and divided into three treatments: T1, breeding at the first estrus post-weaning; T2, breeding at the second estrus post-weaning; and T3, primiparous treated with altrenogest five days after weaning and breeding at the first estrus after altrenogest withdrawal. Sows were allocated according to the genetic line, total born, weaned piglets, visual body condition score and previous lactation length. The percentage of weight loss between weaning and insemination was different among treatment groups (P<0.05), considering that T1 and T3 primiparous lost weight. T1 and T2 had greater percentage of females showing estrus within 10 days after weaning/altrenogest withdrawal (94.1 and 95.0% respectively) than T3 (86.4%, P<0.05). The altrenogest withdrawal to insemination interval was smaller than T1 and T2 weaning to estrus interval (P<0.05). Farrowing rate and adjusted farrowing rate were higher (P<0,05) in T2 (94,3 and 95,7%) followed by T1 (87,0 and 88,0%) and T3 (69,1 and 69,1%). The number of total piglets born and alive were higher in T2 (13,5 ± 0,2 and 12,7 ± 0,2), followed by T1 (11,0 ± 0,2 and 10,4 ± 0,2) and T3 (9,8 ± 0.3 and 9,3 ± 0,3). There were body recovery and better reproductive performance in females breed at second estrus, besides being a viable technique in practice, as evidenced by high percentage of females showing second estrus. It appears that for a better performance in primiparous treated with altrenogest is necessary longer (12 to 18 days) period of treatment than five days. The weight loss due lactational catabolism persists after weaning as demonstrated by control and altrenogest treated group weight loss between weaning and insemination.application/pdfporReprodução animal : SuínosAltrenogestSuinoculturaHormônioSwineReproductionPrimiparous“Skip a heat”AltrenogestEfeitos da cobertura no segundo estro ou após tratamento hormonal com altrenogest pós desmame no desempenho reprodutivo subsequente de primíparas suínasEffects of breeding at the second estrus or after hormonal treatment with altrenogest post-weaning on subsequent reproductive performance of primiparous sows info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasPorto Alegre, BR-RS2010mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000777561.pdf000777561.pdfTexto completoapplication/pdf544755http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29548/1/000777561.pdfaedd9ce85b01c5759256e64f45ea13dcMD51TEXT000777561.pdf.txt000777561.pdf.txtExtracted Texttext/plain105056http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29548/2/000777561.pdf.txtdf503926809423119cfe0c29a4cf58a4MD52THUMBNAIL000777561.pdf.jpg000777561.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1210http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29548/3/000777561.pdf.jpg5936fc553a4653ed0fe7cfd5e3ea4ab0MD5310183/295482018-10-09 09:19:23.231oai:www.lume.ufrgs.br:10183/29548Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-09T12:19:23Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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É relatado que em um alto percentual de granjas comerciais há uma queda de produtividade no segundo parto com relação ao primeiro, conhecida como a síndrome do segundo parto. Com o objetivo de analisar alternativas para aumentar o desempenho reprodutivo de secundíparas, um total de 663 primíparas foram desmamadas em média com três semanas de lactação e divididas em três tratamentos: T1, primíparas cobertas no primeiro estro após o desmame; T2, primíparas cobertas no segundo estro após o desmame; e T3, primíparas submetidas à hormonioterapia com altrenogest por cinco dias após o desmame e cobertas no primeiro estro após a retirada do produto. As fêmeas foram alocadas nos tratamentos conforme linhagem genética, leitões nascidos totais, leitões desmamados, escore corporal visual e duração da lactação anterior. Primíparas do T1 e T3 perderam peso no intervalo desmame e cobertura (4,5 e 2,0%, respectivamente), havendo ganho de peso nas primíparas do T2 (1,3%), sendo as perdas de peso diferentes entre os tratamentos (P<0,05). As primíparas do T1 e T2 apresentaram maior porcentagem de fêmeas em estro até 10 dias após o desmame ou retirada do altrenogest (94,1 e 95,0%, respectivamente) do que o T3 (86,4%, P<0,05). O intervalo desmame-estro foi semelhante entre T1 e T2, sendo maior que o intervalo retirada do altrenogest-estro do T3 (P<0,05). A taxa de parto e a taxa de parto ajustada foram mais altas (P<0,05) no T2 (94,3 e 95,7%) seguida pelo T1 (87,0 e 88,0%) e T3 (69,1 e 69,1%). O número de leitões nascidos totais e vivos foram maiores (P<0,05) no T2 (13,5 ± 0,2 e 12,7 ± 0,2), seguido pelo T1 (11,0 ± 0,2 e 10,4 ± 0,2) e T3 (9,8 ± 0,3 e 9,3 ± 0,3). Houve recuperação corporal e bons resultados reprodutivos das fêmeas cobertas no segundo estro quando fornecida uma quantidade de ração padronizada no IDCOB (4.0 kg/dia), além de ser uma técnica viável na prática, como evidenciado pelo alto percentual de fêmeas retornando à ciclicidade. Parece que para que haja um bom desempenho em primíparas tratadas com altrenogest é necessário um tratamento mais prolongado (12 a 18 dias). A perda de peso devido ao catabolismo lactacional persiste após o desmame como demonstrado pela perda de peso do grupo controle e do tratado com altrenogest no período entre o desmame e a cobertura. |
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