O cuidado e o cuidado de si dos profissionais da atenção básica : santo de casa faz milagre?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/108961 |
Resumo: | Quem cuida de quem cuida? Essa pergunta/incômodo nutre esta pesquisa, que tem como tema central compreender as estratégias adotadas pelos trabalhadores da Atenção Básica para cuidarem de si. Para suprir os objetivos da pesquisa, que compreendem diversos mecanismos (políticos, históricos, sociais...) que podem existir em torno do cuidar, foram criados três capítulos conceituais para fundamentar teoricamente a proposta: Proposições para o profissional da saúde cuidar de si: A Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde; A saúde do trabalhador da saúde; O cuidado, o autocuidado e o cuidado de si (subdivido em: O cuidado, O autocuidado e o Cuidado de SI; e “_ _ _ _ _ _ _ _ _” Correndo Riscos: Fugindo dos riscos na esteira da medicalização). Esta é uma pesquisa de abordagem qualitativa, que utilizou como metodologia entrevistas semiestruturadas, realizadas com profissionais da Atenção Básica da cidade de Porto Alegre, avaliadas pela análise de conteúdo proposta por Bardin (2011). Após a transcrição das entrevistas, as respostas foram distribuídas em cinco categorias: Cuidado: Acolhimento e escuta (categoria na qual revela-se a preocupação dos profissionais com as práticas de escuta e acolhimento nos serviços); Caminhando entre o vigilante autocuidado e a construção do cuidado de si (revelando as duas facetas do cuidar, sendo uma mais impositiva, ao passo que a outra pauta-se na construção conjunta com o usuário); Política/Gestão/Trabalhadores: três monólogos simultâneos (apontando a dificuldade de comunicação entre essas três estruturas); Fazendo milagres em condições precárias (indicando as más condições estruturais da Atenção Básica); O sujeito trabalhador tentando se cuidar e os “sumicídios diários” (que revela os caminhos do cuidado das trabalhadoras e a tentativa de sair do local de trabalho e esquecer o estresse e todas as lembranças do dia). Ao fim,realizou-se a “Devolutiva Cuidadora”, na qual os resultados foram apresentados a diversas pessoas e, ainda, onde ocorreram práticas de cuidado, como roda de conversa, danças circulares, práticas de respiração etc. Cuidar de si é também cuidar do outro, por isso é fundamental que o espaço do trabalho na saúde propicie esta reflexão, evitando que o dito popular, “Santo de casa não faz milagre”, que inspirou o título desta pesquisa, seja algo normalizado nos relatos dos profissionais de saúde. |
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Silva, Igor Fangueiro daMendes, Jussara Maria Rosa2015-01-14T02:16:24Z2014http://hdl.handle.net/10183/108961000949710Quem cuida de quem cuida? Essa pergunta/incômodo nutre esta pesquisa, que tem como tema central compreender as estratégias adotadas pelos trabalhadores da Atenção Básica para cuidarem de si. Para suprir os objetivos da pesquisa, que compreendem diversos mecanismos (políticos, históricos, sociais...) que podem existir em torno do cuidar, foram criados três capítulos conceituais para fundamentar teoricamente a proposta: Proposições para o profissional da saúde cuidar de si: A Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde; A saúde do trabalhador da saúde; O cuidado, o autocuidado e o cuidado de si (subdivido em: O cuidado, O autocuidado e o Cuidado de SI; e “_ _ _ _ _ _ _ _ _” Correndo Riscos: Fugindo dos riscos na esteira da medicalização). Esta é uma pesquisa de abordagem qualitativa, que utilizou como metodologia entrevistas semiestruturadas, realizadas com profissionais da Atenção Básica da cidade de Porto Alegre, avaliadas pela análise de conteúdo proposta por Bardin (2011). Após a transcrição das entrevistas, as respostas foram distribuídas em cinco categorias: Cuidado: Acolhimento e escuta (categoria na qual revela-se a preocupação dos profissionais com as práticas de escuta e acolhimento nos serviços); Caminhando entre o vigilante autocuidado e a construção do cuidado de si (revelando as duas facetas do cuidar, sendo uma mais impositiva, ao passo que a outra pauta-se na construção conjunta com o usuário); Política/Gestão/Trabalhadores: três monólogos simultâneos (apontando a dificuldade de comunicação entre essas três estruturas); Fazendo milagres em condições precárias (indicando as más condições estruturais da Atenção Básica); O sujeito trabalhador tentando se cuidar e os “sumicídios diários” (que revela os caminhos do cuidado das trabalhadoras e a tentativa de sair do local de trabalho e esquecer o estresse e todas as lembranças do dia). Ao fim,realizou-se a “Devolutiva Cuidadora”, na qual os resultados foram apresentados a diversas pessoas e, ainda, onde ocorreram práticas de cuidado, como roda de conversa, danças circulares, práticas de respiração etc. Cuidar de si é também cuidar do outro, por isso é fundamental que o espaço do trabalho na saúde propicie esta reflexão, evitando que o dito popular, “Santo de casa não faz milagre”, que inspirou o título desta pesquisa, seja algo normalizado nos relatos dos profissionais de saúde.Who looks after the ones that look after the others? This question/inconvenience nourished this research, which is focused on understanding the strategies adopted by the workers of Primary Care to look after themselves. To reach the research objectives, understanding the several (political, historical, social,…) mechanisms that may exist about caring, three conceptual chapters were created to support theoretically the hypothesis: Propositions for the health professionals look after themselves: The National Policy of Humanization of the Brazilian Unified Health System (SUS); The health of the person who works with health; The care, the self-care and the care for the self (subdivided in: The self, The self-care and the Care of the Self and “_ _ _ _ _ _ _ _ _”Taking Risks: Running away from risks on the heels of medicalization). This is a qualitative approach research which used semi structured interviews as methodology, which were performed with Primary Care professionals from Porto Alegre, evaluated by the content analysis proposed by Bardin (2011). After the interviews were transcribed, the answers were organized into five categories: Care: Shelter and listening (which reveals the worry professionals have with the listening and sheltering practices in the services); Walking between the self-care vigilant and the construction of the care of the self (revealing the two aspects of the care, when one is more imposing and the other is ruled by the shared construction with the user); Politics/Management/Workers: three simultaneous monologues (which shows the communication difficulty among these three structures); Making miracles in precarious conditions (which shows the poor structural conditions of the Primary Care); A worker trying to care for himself and the “daily suicides” (which reveals the ways workers care and the attempt to leave the workplace and forget the stress and all the day memories).At the end, it was also held the “Caring Feedback”, when the results were presented to many people and, besides, when there were care practices, like round of conversation, circular dances, breathing techniques etc. Looking after the self is also looking after the other, that is why it is essential that the workplace in health fosters this reflection, avoiding that the popular saying “No one is a prophet in their own land”, which inspired the title of this study, becomes something common in the reports of health professionals.application/pdfporCuidado de siPessoal de saúdeSaúde do trabalhador : Pessoal de saúdeAtenção à saúdeCare for the selfCareProfessional careWorker healthPrimary careO cuidado e o cuidado de si dos profissionais da atenção básica : santo de casa faz milagre?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPrograma de Pós-Graduação em Saúde ColetivaPorto Alegre, BR-RS2014mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000949710.pdf000949710.pdfTexto completoapplication/pdf2068500http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/108961/1/000949710.pdf3d73564e99154fef61c3d5cb0c9bc1feMD51TEXT000949710.pdf.txt000949710.pdf.txtExtracted Texttext/plain277414http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/108961/2/000949710.pdf.txt745239f5127ec1a9c34922cd26438eadMD52THUMBNAIL000949710.pdf.jpg000949710.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1032http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/108961/3/000949710.pdf.jpga28f155fba0a4ef316b5203775a1a516MD5310183/1089612018-10-23 08:39:14.094oai:www.lume.ufrgs.br:10183/108961Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-23T11:39:14Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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