A fraternidade e o discurso dos direitos humanos : uma investigação a partir da retórica de Aristóteles

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Carolina Simões
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/252416
Resumo: O discurso dos direitos humanos costuma ter dificuldades em penetrar em contextos sociais onde há uma tradição ou uma cultura fortemente arraigada, bem como, de comunicação com populações que mais necessitam de sua efetivação. Este trabalho pretende elaborar um discurso dos direitos humanos centrado na noção de fraternidade, que possa ser aceito universalmente, para ajudar todos aqueles que os defendem a torná-los compreensíveis a um maior número de pessoas. Para tanto, lança-se mão dos elementos da Retórica Aristotélica, pathos, ethos e logos, para sistematizar argumentos e elaborar um discurso dos direitos humanos que seja adapto a vários tipos de auditório. Investigou-se sobre as emoções que mais podem colaborar com a recepção do discurso dos direitos humanos, a autoridade discursiva de seus oradores e sua verdade, enquadrando os direitos humanos como herdeiro da tradição do jus gentium. Apontou-se exemplos de veiculação e atuação do discurso dos direitos humanos que podem ser úteis para sua compreensão como corolário da ideia de fraternidade universal, com especial atenção ao processo de elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). O estudo se debruça sobre os elementos de ciência, história e cultura que ajudaram na construção do discurso dos direitos humanos para torná-lo compreensível, não a um auditório universal, não a um auditório particular, mas a muitos auditórios. Isso significa que o discurso que aqui se propõe espera poder servir de suporte para sucessivas reformulações, de acordo com o auditório ao qual se destina.
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