Entendimento e sorte epistêmica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Vilson Vinícius dos Santos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/246536
Resumo: A presente dissertação visa entender a relação entre o estado epistêmico do entendimento e a sorte epistêmica. Alguns filósofos afirmam que o entendimento e a sorte epistêmica são compatíveis (Pritchard, 2010; Kvanv ig, 2003). Dado que o conhecimento não é compatível com sorte epistêmica e o entendimento seria compatível, então conhecimento e entendimento seriam estados epistêmicos distintos. Esses filósofos são chamados de não reducionista s (dado que não reduzem o en tendimento ao conhecimento). Será argumentado que o argumento da sorte epistêmica não é suficiente para refutar o reducionismo (tese de que o entendimento é um tipo de conhecimento). Os autores do argumento da sorte epistêmica utilizam duas vias: uma que e nvolve a sorte ambiental e outra que envolve a sorte interferente. Será defendido que a primeira via não consegue ser bem sucedida, pois ou não gera um caso real de sorte ambiental para o conhecimento ou não faz a pergunta correta para gerar um caso de sor te ambiental para o entendimento. Será defendido que a segunda via não consegue ser bem sucedida, pois há um tipo de conhecimento que é compatível com a sorte interferente, a saber , o saber como. O tipo de reducionismo defendido aqui é o entendimento como um tipo de saber como. Dado que o saber como é compatível com a sorte interferente, então o entendimento também é compatível com a sorte interferente e ainda permanece uma forma de reducionismo.
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