Efeito do cicloergômetro passivo sobre a mobilidade diafragmática de pacientes críticos em ventilação mecânica invasiva na unidade de terapia intensiva : ensaio clínico randomizado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/148083 |
Resumo: | Objetivo: Avaliar o efeito do cicloergômetro sobre a mobilidade diafragmática de pacientes críticos em ventilação mecânica invasiva, internados no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Método: Ensaio clínico randomizado realizado no CTI do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brasil. Quarenta e dois pacientes com 24 a 48 horas de VM e, no máximo, sete dias de internação, realizaram mobilização de membros inferiores, utilizando o cicloergômetro de membros inferiores. Os pacientes foram randomizados para realizar fisioterapia convencional ou intervenção (fisioterapia convencional + cicloergômetro. O cicloergômetro foi realizado de forma passiva por 20 minutos, com 20 rotações por minuto, uma vez ao dia, a partir da intubação até a extubação ou até o momento que o paciente completasse sete dias do protocolo. Resultados: A mobilidade diafragmática foi avaliada através da ultrassonografia no momento da intubação e na extubação. Quatorze pacientes foram incluídos no grupo convencional (56,1±23,0 anos) e dezoito no grupo intervenção (52,3±22,7 anos). No grupo convencional não houve diferença no pré e pós protocolo (0,61±0,07 pré vs. 0,64±0,12 pós) (p=0,474), já no grupo intervenção houve um aumento, porém não estatisticamente significativo (0,54±0,06 pré vs. 0,68± 0,09 pós). Houve correlação positiva sem diferença estatisticamente significativa entre a variação da mobilidade diafragmática e o tempo de ventilação no grupo intervenção (r=0,199; p=0,495) e correlação negativa estatisticamente significativa no grupo convencional (r= -0,873; p = 0,010) (Figura 3). Da mesma forma, na associação entre a variação da mobilidade diafragmática e o tempo de protocolo, foi observada correlação positiva sem diferença estatisticamente significativa no grupo intervenção (r=0,031; p=0,915) e uma correlação negativa estatisticamente significativa no grupo convencional (r= -0,797; p = 0,018) Conclusão: A mobilidade diafragmática foi preservada em ambos os grupos durante a fase aguda de internação no CTI, portanto o uso do cicloergômetro não alterou os desfechos analisados. Houve associação entre a variação da mobilidade diafragmática e os tempos de protocolo e ventilação mecânica no grupo intervenção. |
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