Handebol de mulheres no Brasil: a trajetória da seleção brasileira de handebol (1983-2019)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/258704 |
Resumo: | A presente investigação analisou a trajetória da Seleção Brasileira de Handebol desde sua constituição até o pós Jogos Olímpicos do Rio (1983-2019). O material empírico foi constituído, principalmente, a partir da realização de entrevistas com atletas e técnicos que integraram/integram a seleção. Tais entrevistas seguiram os procedimentos teóricometodológicos da História Oral. Junto às fontes orais, foram acrescentadas fontes documentais, como: registros de jornais, acervo documental e iconográfico de entrevistas/os, livros e documentários sobre a seleção e artefatos culturais, tais como, notícias e informações nas redes sociais e sítios eletrônicos oficiais da Confederação Brasileira de Handebol, Federação Internacional de Handebol e Federação Europeia de Handebol. Os resultados da pesquisa foram organizados em três estudos independentes, porém interligados. O primeiro estudo, intitulado “Trajetória da Seleção Brasileira de Handebol (1983-2019)”, versa sobre a constituição, desenvolvimento e consolidação da seleção no campo esportivo internacional. No segundo estudo, denominado “As representações da Seleção Brasileira de Handebol nos Jogos Olímpicos (2000-2016): uma análise a partir dos jornais Folha de São Paulo, O Globo e o Estado de S. Paulo”, analiso as representações (re)construídas pelos impressos sobre a seleção a partir de sua participação nos Jogos Olímpicos de Sydney (2000), Atenas (2004), Pequim (2008), Londres (2012) e Rio (2016). No terceiro estudo, intitulado “Processos migratórios de handebolistas brasileiras: um estudo a partir da experiência de atletas e exatletas da seleção brasileira”, abordo os deslocamentos migratórios realizados pelas atletas durante sua carreira esportiva. Após a realização dos três estudos, é possível inferir que, tanto as influências europeias quanto sua vinculação ao esporte educacional permeiam fortemente o desenvolvimento da modalidade, a formação de atletas e, consequentemente, da seleção. Esses dois elementos também assinalam as representações (re)construídas nos impressos analisados. Por fim, a pesquisa evidenciou os silêncios que atravessam a trajetória da seleção, assim como de suas jogadoras. |
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Andres, Suelen de SouzaGoellner, Silvana Vilodre2023-05-30T03:32:01Z2021http://hdl.handle.net/10183/258704001169758A presente investigação analisou a trajetória da Seleção Brasileira de Handebol desde sua constituição até o pós Jogos Olímpicos do Rio (1983-2019). O material empírico foi constituído, principalmente, a partir da realização de entrevistas com atletas e técnicos que integraram/integram a seleção. Tais entrevistas seguiram os procedimentos teóricometodológicos da História Oral. Junto às fontes orais, foram acrescentadas fontes documentais, como: registros de jornais, acervo documental e iconográfico de entrevistas/os, livros e documentários sobre a seleção e artefatos culturais, tais como, notícias e informações nas redes sociais e sítios eletrônicos oficiais da Confederação Brasileira de Handebol, Federação Internacional de Handebol e Federação Europeia de Handebol. Os resultados da pesquisa foram organizados em três estudos independentes, porém interligados. O primeiro estudo, intitulado “Trajetória da Seleção Brasileira de Handebol (1983-2019)”, versa sobre a constituição, desenvolvimento e consolidação da seleção no campo esportivo internacional. No segundo estudo, denominado “As representações da Seleção Brasileira de Handebol nos Jogos Olímpicos (2000-2016): uma análise a partir dos jornais Folha de São Paulo, O Globo e o Estado de S. Paulo”, analiso as representações (re)construídas pelos impressos sobre a seleção a partir de sua participação nos Jogos Olímpicos de Sydney (2000), Atenas (2004), Pequim (2008), Londres (2012) e Rio (2016). No terceiro estudo, intitulado “Processos migratórios de handebolistas brasileiras: um estudo a partir da experiência de atletas e exatletas da seleção brasileira”, abordo os deslocamentos migratórios realizados pelas atletas durante sua carreira esportiva. Após a realização dos três estudos, é possível inferir que, tanto as influências europeias quanto sua vinculação ao esporte educacional permeiam fortemente o desenvolvimento da modalidade, a formação de atletas e, consequentemente, da seleção. Esses dois elementos também assinalam as representações (re)construídas nos impressos analisados. Por fim, a pesquisa evidenciou os silêncios que atravessam a trajetória da seleção, assim como de suas jogadoras.The present investigation analyzed the trajectory of the Brazilian Handball Team from its constitution to the post-Olympic Games in Rio (1983-2019). The empirical material was constituted mainly from interviews with athletes and coaches who were part of the selection. Such interviews followed the theoretical and methodological procedures of Oral History. Along with the oral sources, documentary sources were added, such as: newspaper records, documentary and iconographic collection of interviews, books and documentaries about the selection and cultural artifacts, such as news and information on the social networks and official websites of the Brazilian Confederation. Handball, International Handball Federation and European Handball Federation. The research results were organized into three independents, but interconnected, studies. The first study, entitled “Trajectory of the Brazilian Handball Team (1983-2019)” deals with the constitution, development, and consolidation of the selection in the international sports field. The second study, called “The representations of the Brazilian Handball Team at the Olympic Games (2000-2016): an analysis from the newspapers Folha de São Paulo, O Globo and O Estado de São Paulo”, analyzes the constructed representations for the printed material about the selection from their participation in the Olympic Games in Sydney (2000), Athens (2004), Beijing (2008), London (2012) and Rio (2016). The third study, entitled “Migratory processes of Brazilian handball players: a study based on the experience of athletes and former athletes of the Brazilian team”, discusses the migratory movements made by athletes during their sports career. After carrying out the three studies, it is possible to verify that both European influences and their link to educational sport strongly permeate the development of the sport, the training of athletes and consequently the selection. These two elements also mark the representations (re)constructed in the analyzed forms. Finally, the research showed the silences that cross the trajectory of the selection, as well as that of its players.application/pdfporHandebolJogos olímpicosHistória do esporteMigraçãoHandballBrazilian teamOlympic GamesMigrationHandebol de mulheres no Brasil: a trajetória da seleção brasileira de handebol (1983-2019)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2021.doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001169758.pdf.txt001169758.pdf.txtExtracted Texttext/plain425841http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/258704/2/001169758.pdf.txtdb3f2d91af1e4b8e8f9fe48968093125MD52ORIGINAL001169758.pdfTexto completoapplication/pdf2445286http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/258704/1/001169758.pdfe4f9192ac2535cbefdcd26b9b5cb470eMD5110183/2587042023-05-31 03:29:46.858514oai:www.lume.ufrgs.br:10183/258704Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-05-31T06:29:46Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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