Experiência de vinte anos do Serviço de Cirurgia Oncológica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre em adrenalectomia videolaparoscópica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gatelli, Renata Bruna Garcia dos Santos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/170933
Resumo: Introdução: As operações sobre a glândula adrenal são realizadas para determinados cânceres, todas as massas biologicamente ativas, metástases, massas com mais de 4-5 cm encontradas incidentalmente e hiperplasia adrenal primária. Justificativa: Comparar os dados de um hospital terciário de referência com os descritos na literatura, já que é desconhecida em nosso meio a evolução desses pacientes. Objetivo: Avaliar a casuística e epidemiologia da adrenalectomia videolaparoscópica do serviço de cirurgia oncológica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Materiais e Métodos: Estudo transversal, descritivo. Foram analisados os prontuários dos pacientes submetidos a adrenalectomia videolaparoscópica entre o período de agosto de 1994 a novembro de 2014. Resultados: Foram realizadas 146 adrenalectomias por videolaparoscopia. Em 134 casos, a adrenalectomia videolaparoscópica foi realizada com sucesso, mas em 12 casos (8,2%) o procedimento laparoscópico foi convertido. Foram 97 pacientes do sexo feminino e 49 do sexo masculino, com idade variando de 09 a 81 anos (média de 46,7 anos). Foram removidas 56 adrenais direitas, 75 esquerdas e em 15 pacientes foram retiradas ambas as adrenais. O tamanho médio das adrenais foi de 5,7 cm, variando de 0,9 a 15 cm. A mediana do tempo de internação hospitalar pós-operatória foi de 4,5 dias, variando de 1 a 55 dias. A mediana do tempo de cirurgia foi de 144 minutos, variando de 80 a 350 minutos. Tivemos 22,5% de complicações (maiores-casos em que foi necessária a conversão para cirurgia aberta, necessidade de reinternação hospitalar e óbito- e menores), sendo 10,9% complicações intra-operatórias e 11,6% pós-operatórias. Foi considerado como complicações maiores apenas 7 (4,7%) pacientes. Conclusão: A cirurgia realizada em nosso serviço está de acordo com o descrito na literatura, com taxas aceitáveis de complicações, com motivos de conversão compatíveis e com as indicações totalmente aceitáveis e condizentes, sendo a adrenalectomia videolaparoscópica a cirurgia de escolha para doenças cirúrgicas da glândula adrenal, exceto em casos de carcinoma adrenal localmente invasivo, com comprometimento de outras estruturas.
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