Análise ecológica da helmintofauna do sabiá-laranjeira Turdus rufiventris e do pardal Passer domesticus na Região Metropolitana de Porto Alegre, RS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/117111 |
Resumo: | O Brasil é um dos países com a maior riqueza de aves do mundo (1.677 espécies). A Ordem Passeriformes detém 56% desta riqueza, incluindo o sabiálaranjeira Turdus rufiventris e o pardal Passer domesticus (introduzido), espécies cuja composição, padrão e estrutura da comunidade de helmintos foram investigadas nesta pesquisa. As aves (N=160 de cada espécie) foram capturadas com o auxílio de alçapões e de redes de neblina em paisagens urbanas e rurais da Região Metropolitana de Porto Alegre, RS. Quinze espécies de helmintos foram encontradas no sabiá-laranjeira (sete nematóides, quatro digenéticos, três cestóides e um acantocéfalo), com riqueza média de 2,92 espécies/hospedeiro. No pardal, a riqueza média foi de 0,19 espécies/hospedeiro e cinco espécies de helmintos foram encontradas (dois digenéticos, dois nematóides e um cestóide). Nove espécies foram dominantes, cinco co-dominantes e uma subordinada na comunidade de helmintos do sabiá, enquanto para o pardal, quatro espécies foram dominantes e uma co-dominante. Machos e fêmeas adultos das duas espécies hospedeiras apresentaram comunidades de parasitos semelhantes. Os sabiás-laranjeira adultos, por sua vez, tiveram uma maior riqueza de parasitos do que os juvenis. A fauna parasitária encontrada nestas espécies hospedeiras reflete em grande parte a dieta das aves, considerando que muitas das espécies de helmintos são adquiridas através da ingestão de hospedeiros intermediários infectados. As variações na prevalência apresentada por algumas espécies de helmintos entre as diferentes estações do ano e na riqueza da helmintofauna entre as paisagens rural e urbana são compatíveis com possíveis diferenças na disponibilidade de invertebrados e/ou de outros itens alimentares (tais como frutos) nestas épocas e/ou paisagens dominadas por ambientes distintos. |
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