"Spontaneous overflow of powerful feelings" : romantic imagery in Mary Shelley's Frankenstein

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Donada, Jaqueline Bohn
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/7109
Resumo: A literatura romântica inglesa se constituiu basicamente de poesia, pois foi produzida em uma época em que ficção em prosa era vista como mero entretenimento. Alguns romancistas, excepcionalmente, são rotulados como “românticos”, mas Mary Shelley não aparece entre eles. Durante mais de um século, sua obra permaneceu restrita às sessões dos livros que tratam da exótica literatura gótica. A presente dissertação argumenta que a crítica literária não tem reconhecido a óbvia relação de Frankenstein com o romantismo inglês. Para evidenciar tal envolvimento, será apresentada uma análise do conjunto de imagens do romance que busque revelar os elementos românticos ali contidos. A análise se baseia, principalmente, nas idéias de Northrop Frye a respeito da natureza e função de imagens na literatura. O conceito de intertextualidade também será utilizado como ferramenta para a análise da inserção de imagens no romance e da inserção do romance no contexto do romantismo inglês. O trabalho é dividido em três partes. A primeira explora as relações de Frankenstein com a vida de Mary Shelley e com o romantismo inglês. A segunda expõe a base teórica em que esta dissertação se apóia. A última apresenta a minha leitura da teia de imagens do romance. Ao final, espero poder validar a tese proposta: que Frankenstein incorpora os valores estéticos e filosóficos do romantismo e merece, portanto, ser situado no seu devido lugar no cânone literário inglês como o representante legítimo do romantismo em prosa.
id URGS_e73a494f000bb248a4717ac7fcb03ed4
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/7109
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str 1853
spelling Donada, Jaqueline BohnMaggio, Sandra Sirangelo2007-06-06T19:03:29Z2006http://hdl.handle.net/10183/7109000539340A literatura romântica inglesa se constituiu basicamente de poesia, pois foi produzida em uma época em que ficção em prosa era vista como mero entretenimento. Alguns romancistas, excepcionalmente, são rotulados como “românticos”, mas Mary Shelley não aparece entre eles. Durante mais de um século, sua obra permaneceu restrita às sessões dos livros que tratam da exótica literatura gótica. A presente dissertação argumenta que a crítica literária não tem reconhecido a óbvia relação de Frankenstein com o romantismo inglês. Para evidenciar tal envolvimento, será apresentada uma análise do conjunto de imagens do romance que busque revelar os elementos românticos ali contidos. A análise se baseia, principalmente, nas idéias de Northrop Frye a respeito da natureza e função de imagens na literatura. O conceito de intertextualidade também será utilizado como ferramenta para a análise da inserção de imagens no romance e da inserção do romance no contexto do romantismo inglês. O trabalho é dividido em três partes. A primeira explora as relações de Frankenstein com a vida de Mary Shelley e com o romantismo inglês. A segunda expõe a base teórica em que esta dissertação se apóia. A última apresenta a minha leitura da teia de imagens do romance. Ao final, espero poder validar a tese proposta: que Frankenstein incorpora os valores estéticos e filosóficos do romantismo e merece, portanto, ser situado no seu devido lugar no cânone literário inglês como o representante legítimo do romantismo em prosa.Romantic English literature – written at a time when prose fiction was predominantly a medium for sheer entertainment – is rooted in poetry. One or two novelists may exceptionally be granted the adjective “Romantic”, but Mary Shelley is not ranked among them. For centuries, her work has been restricted to that section in handbooks reserved for exotic Gothic literature. This thesis argues that literary criticism has failed to recognize Frankenstein’s obvious relation with the movement. The argument will be fostered by a brief look at such handbooks, and developed through the analysis of the imagery of the novel, so as to trace the Romantic elements there contained. The analysis relies mainly on the frame developed by Northrop Frye concerning the nature and function of imagery in literature. The concept of intertextuality will also be useful as a tool to account for the insertion of images in the novel, and for the novel’s insertion within the Romantic context. The work is divided into three parts. The first contextualizes the main issues set forth by Frankenstein, establishing connections with the life of the author and with the Romantic movement. The second exposes the theoretical basis on which the thesis is grounded. The last presents my reading of the novel’s web of images. In the end, I hope to validate the thesis proposed, that Frankenstein embodies the aesthetic and philosophical assessments of the English Romantic agenda, and therefore deserves to be situated in its due place in the English Literary canon as the legitimate representative of Romanticism in prose form.application/pdfengShelley, Mary Wollstonecraft, 1797-1851. FrankensteinLiteratura inglesaCritica e interpretacaoRomanceCrítica literáriaEnglish literatureLiterary criticismMary ShelleyRomanticismImagery"Spontaneous overflow of powerful feelings" : romantic imagery in Mary Shelley's Frankensteininfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPrograma de Pós-Graduação em LetrasPorto Alegre, BR-RS2006mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000539340.pdf000539340.pdfTexto completo (inglês)application/pdf1286440http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7109/1/000539340.pdf1c32a0763f140c7d34f2131403a01486MD51TEXT000539340.pdf.txt000539340.pdf.txtExtracted Texttext/plain353217http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7109/2/000539340.pdf.txta4e6aab0c847d4c089495ad390e2da29MD52THUMBNAIL000539340.pdf.jpg000539340.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1528http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7109/3/000539340.pdf.jpg98afd9e4e6ed2d9543f97e5857647988MD5310183/71092021-05-26 04:47:17.027955oai:www.lume.ufrgs.br:10183/7109Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-05-26T07:47:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv "Spontaneous overflow of powerful feelings" : romantic imagery in Mary Shelley's Frankenstein
title "Spontaneous overflow of powerful feelings" : romantic imagery in Mary Shelley's Frankenstein
spellingShingle "Spontaneous overflow of powerful feelings" : romantic imagery in Mary Shelley's Frankenstein
Donada, Jaqueline Bohn
Shelley, Mary Wollstonecraft, 1797-1851. Frankenstein
Literatura inglesa
Critica e interpretacao
Romance
Crítica literária
English literature
Literary criticism
Mary Shelley
Romanticism
Imagery
title_short "Spontaneous overflow of powerful feelings" : romantic imagery in Mary Shelley's Frankenstein
title_full "Spontaneous overflow of powerful feelings" : romantic imagery in Mary Shelley's Frankenstein
title_fullStr "Spontaneous overflow of powerful feelings" : romantic imagery in Mary Shelley's Frankenstein
title_full_unstemmed "Spontaneous overflow of powerful feelings" : romantic imagery in Mary Shelley's Frankenstein
title_sort "Spontaneous overflow of powerful feelings" : romantic imagery in Mary Shelley's Frankenstein
author Donada, Jaqueline Bohn
author_facet Donada, Jaqueline Bohn
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Donada, Jaqueline Bohn
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Maggio, Sandra Sirangelo
contributor_str_mv Maggio, Sandra Sirangelo
dc.subject.por.fl_str_mv Shelley, Mary Wollstonecraft, 1797-1851. Frankenstein
Literatura inglesa
Critica e interpretacao
Romance
Crítica literária
topic Shelley, Mary Wollstonecraft, 1797-1851. Frankenstein
Literatura inglesa
Critica e interpretacao
Romance
Crítica literária
English literature
Literary criticism
Mary Shelley
Romanticism
Imagery
dc.subject.eng.fl_str_mv English literature
Literary criticism
Mary Shelley
Romanticism
Imagery
description A literatura romântica inglesa se constituiu basicamente de poesia, pois foi produzida em uma época em que ficção em prosa era vista como mero entretenimento. Alguns romancistas, excepcionalmente, são rotulados como “românticos”, mas Mary Shelley não aparece entre eles. Durante mais de um século, sua obra permaneceu restrita às sessões dos livros que tratam da exótica literatura gótica. A presente dissertação argumenta que a crítica literária não tem reconhecido a óbvia relação de Frankenstein com o romantismo inglês. Para evidenciar tal envolvimento, será apresentada uma análise do conjunto de imagens do romance que busque revelar os elementos românticos ali contidos. A análise se baseia, principalmente, nas idéias de Northrop Frye a respeito da natureza e função de imagens na literatura. O conceito de intertextualidade também será utilizado como ferramenta para a análise da inserção de imagens no romance e da inserção do romance no contexto do romantismo inglês. O trabalho é dividido em três partes. A primeira explora as relações de Frankenstein com a vida de Mary Shelley e com o romantismo inglês. A segunda expõe a base teórica em que esta dissertação se apóia. A última apresenta a minha leitura da teia de imagens do romance. Ao final, espero poder validar a tese proposta: que Frankenstein incorpora os valores estéticos e filosóficos do romantismo e merece, portanto, ser situado no seu devido lugar no cânone literário inglês como o representante legítimo do romantismo em prosa.
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2007-06-06T19:03:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/7109
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000539340
url http://hdl.handle.net/10183/7109
identifier_str_mv 000539340
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7109/1/000539340.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7109/2/000539340.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7109/3/000539340.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 1c32a0763f140c7d34f2131403a01486
a4e6aab0c847d4c089495ad390e2da29
98afd9e4e6ed2d9543f97e5857647988
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1816736779395399680