Possibilidades para um trabalho docente feminista : professoras mulheres da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, feminismos e a narrativa conservadora da “ideologia de gênero”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dalmaso-Junqueira, Bruna
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/183231
Resumo: Esta dissertação analisa como professoras mulheres da Rede Municipal de Ensino (RME) de Porto Alegre relacionam seu trabalho docente com os feminismos a partir dadiscussão sobre a narrativa conservadora da ―ideologia de gênero‖ nas escolas. A partir do uso de uma perspectiva sociológica crítica de estudos educacionais, a pesquisa utiliza os conceitos de hegemonia e ideologia para compreender a organização social. Em uma realidade tramada por disputas por hegemonia, em que distintas ideologias se fazem presentes de forma contraditória e pulverizada no senso comum, analisa-se o fenômeno da chamada ―ideologia de gênero‖ – narrativa inventada pelo Vaticano nos anos 1990 como tentativa de interromper os avanços dos Estudos de Gênero e movimentos feministas. Entende-se que, através de uma aliança conservadora entre neoliberais e neoconservadores, esse movimento ―antigênero‖ e ―antifeminista‖ tem-se popularizado no contexto educacional brasileiro. Embora tenha sido constatado debate crescente acerca da temática no campo científico, buscou-se investigar uma perspectiva ainda invisibilizada: a de professoras mulheres. Entende-se que quaisquer mudanças propostas e instauradas na legislação educacional concernem, primordialmente, às mulheres: são elas a maioria absoluta do corpo docente brasileiro da educação básica e, apesar de historicamente organizado e resistente como categoria, o trabalho docente se (con)forma ainda por heranças patriarcais e sexistas. Através da condução de dois grupos focais com oito professoras, pretendeu-se observar aproximações e distanciamentos das perspectivas feministas com seus trabalhos docentes, utilizando como disparador dos debates iniciativas ―antigênero‖ e ―antifeministas‖, como as do Movimento Escola Sem Partido. Visibilizando contradições existentes nas dinâmicas sociais, foi possível constatar reverberações tanto dos discursos conservadores quanto dos feministas no senso comum das participantes. Inerentemente contraditório e heterogêneo, o senso comum é permeado também por elementos de ―bom senso‖, que podem causar identificação com discursos baseados no convencimento. Assim, a narrativa da aliança conservadora se dá relativamente bem-sucedida entre as professoras, causando identificação com o uso do gênero como instância biologizante e com elementos de culpabilização acerca de seus trabalhos. Observou-se preocupação de que, uma vez interessadas em desconstruir estereótipos e problematizar desigualdades de gênero/sexualidade, as professoras pudessem estar interferindo negativamente na formação identitária dos alunos. Constatou-se também a presença de perspectivas feministas no trabalho docente das professoras que, em suas práticas, procuram acolher e legitimar existências distintas da norma binária e heterossexual e demonstrar olhar atento à (re)produção de desigualdades. Ainda que indiquem uma diferença geracional, cultural e social entre elas e seus alunos – interpretada como efeito da institucionalização de demandas feministas e LGBTT na sociedade e sua popularização no senso comum –, as participantes manifestam empenho em revisar suas noções aprendidas sobre o que é normal para melhor atender seus estudantes. Por fim, observou-se também discurso contraditório entre as professoras sobre a importância de políticas educacionais que proponham o debate de gênero: declaram considerar necessário o debate e, simultaneamente, parecem subestimar a eficácia de políticas. Por outro lado, em função de reconhecerem a existência de um contexto social que tem progressivamente legitimado pautas feministas e LGBTT, consideram inviáveis legislações que proíbam a discussão desse tipo de temática nas escolas.
id URGS_eb1b2c716fbb80f1ea008fff6cf1b7e6
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/183231
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str 1853
spelling Dalmaso-Junqueira, BrunaGandin, Luis Armando2018-10-09T02:34:06Z2018http://hdl.handle.net/10183/183231001078565Esta dissertação analisa como professoras mulheres da Rede Municipal de Ensino (RME) de Porto Alegre relacionam seu trabalho docente com os feminismos a partir dadiscussão sobre a narrativa conservadora da ―ideologia de gênero‖ nas escolas. A partir do uso de uma perspectiva sociológica crítica de estudos educacionais, a pesquisa utiliza os conceitos de hegemonia e ideologia para compreender a organização social. Em uma realidade tramada por disputas por hegemonia, em que distintas ideologias se fazem presentes de forma contraditória e pulverizada no senso comum, analisa-se o fenômeno da chamada ―ideologia de gênero‖ – narrativa inventada pelo Vaticano nos anos 1990 como tentativa de interromper os avanços dos Estudos de Gênero e movimentos feministas. Entende-se que, através de uma aliança conservadora entre neoliberais e neoconservadores, esse movimento ―antigênero‖ e ―antifeminista‖ tem-se popularizado no contexto educacional brasileiro. Embora tenha sido constatado debate crescente acerca da temática no campo científico, buscou-se investigar uma perspectiva ainda invisibilizada: a de professoras mulheres. Entende-se que quaisquer mudanças propostas e instauradas na legislação educacional concernem, primordialmente, às mulheres: são elas a maioria absoluta do corpo docente brasileiro da educação básica e, apesar de historicamente organizado e resistente como categoria, o trabalho docente se (con)forma ainda por heranças patriarcais e sexistas. Através da condução de dois grupos focais com oito professoras, pretendeu-se observar aproximações e distanciamentos das perspectivas feministas com seus trabalhos docentes, utilizando como disparador dos debates iniciativas ―antigênero‖ e ―antifeministas‖, como as do Movimento Escola Sem Partido. Visibilizando contradições existentes nas dinâmicas sociais, foi possível constatar reverberações tanto dos discursos conservadores quanto dos feministas no senso comum das participantes. Inerentemente contraditório e heterogêneo, o senso comum é permeado também por elementos de ―bom senso‖, que podem causar identificação com discursos baseados no convencimento. Assim, a narrativa da aliança conservadora se dá relativamente bem-sucedida entre as professoras, causando identificação com o uso do gênero como instância biologizante e com elementos de culpabilização acerca de seus trabalhos. Observou-se preocupação de que, uma vez interessadas em desconstruir estereótipos e problematizar desigualdades de gênero/sexualidade, as professoras pudessem estar interferindo negativamente na formação identitária dos alunos. Constatou-se também a presença de perspectivas feministas no trabalho docente das professoras que, em suas práticas, procuram acolher e legitimar existências distintas da norma binária e heterossexual e demonstrar olhar atento à (re)produção de desigualdades. Ainda que indiquem uma diferença geracional, cultural e social entre elas e seus alunos – interpretada como efeito da institucionalização de demandas feministas e LGBTT na sociedade e sua popularização no senso comum –, as participantes manifestam empenho em revisar suas noções aprendidas sobre o que é normal para melhor atender seus estudantes. Por fim, observou-se também discurso contraditório entre as professoras sobre a importância de políticas educacionais que proponham o debate de gênero: declaram considerar necessário o debate e, simultaneamente, parecem subestimar a eficácia de políticas. Por outro lado, em função de reconhecerem a existência de um contexto social que tem progressivamente legitimado pautas feministas e LGBTT, consideram inviáveis legislações que proíbam a discussão desse tipo de temática nas escolas.This thesis analyzes how female teachers in the Public School System (PSS) of the city of Porto Alegre link their teaching practices to feminisms from a discussion about the conservative narrative of ―gender ideology‖ in schools. From a critical sociology of education perspective, the study uses the concepts of hegemony and ideology to understand social organization. In a reality permeated by disputes for hegemony, in which different ideologies are present in a contradictory and pulverized way in the common sense, this thesis analyzes the phenomenon of the so-called ―gender ideology‖ – a narrative invented by the Vatican in the 1990s as an attempt to interrupt the advances of Gender Studies and the feminist movements. Through a conservative alliance between neoliberals and neoconservatives, this ―antigender‖ and ―antifeminist‖ movement has become popular within the Brazilian educational context. Although a growing debate has been present in the scientific field, this study sought a perspective that is still invisible, that of female teachers. Any changes proposed and introduced to educational laws concern women primarily: they are the absolute majority among Brazilian basic education teachers, and, despite being historically organized and resistant as a category, teaching practices are still (con)formed by a patriarchal and sexist heritage. Two focal groups composed of eight teachers examined the approximations and distances from feminist perspectives within their teaching practices. ―Antigender‖ and ―antifeminist‖ initiatives, such as the movement for ―unpolitical schools‖, were used to trigger the debates. Considering the contradictions present in social dynamics, it was possible to verify reverberations of both conservative and feminist discourses in the participants‘ common sense. Inherently contradictory and heterogeneous, common sense is also permeated by elements of ―good sense‖, which may make them identify with ―convincing‖ discourses. Thus, the narrative of the conservative alliance is relatively successful among the teachers, making them identify with the use of gender as a ―biologizing‖ instance and with elements of blame within their work practices. Concern was expressed that, because they were interested in deconstructing stereotypes and problematizing gender/sexual inequalities, teachers could be interfering negatively in the students' identity formation. The participants‘ discourses also evidenced the presence of feminist perspectives in the teaching work of teachers who, in their practices, seek to accept and legitimize existences that differ from the binary and heterosexual norm and to be attentive to the (re)production of inequalities. Although they indicate generational, cultural and social differences between them and their students – interpreted as an effect of the institutionalization of feminist and LGBTT demands on society and its popularization in common sense – the participants show commitment to revise their learned notions about what is normal to better serve their students. Finally, there was also a contradictory discourse among the teachers about the importance of educational policies that propose debates about gender: they declare the debate to be necessary, and at the same time seem to underestimate the effectiveness of policies. On the other hand, recognizing the existence of a social context that has progressively legitimized feminist and LGBTT guidelines, they consider that laws prohibiting the discussion of this subject in schools are unfeasible.application/pdfporFeminismoEducaçãoGêneroGenderGender studiesFeminismsWomen teachersTeacher‘s workGender ideologyFocus groupPossibilidades para um trabalho docente feminista : professoras mulheres da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, feminismos e a narrativa conservadora da “ideologia de gênero”info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2018mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001078565.pdfTexto completoapplication/pdf1667054http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183231/1/001078565.pdf94e5c43814822bbf39e65b1b1bf0fd7fMD51TEXT001078565.pdf.txt001078565.pdf.txtExtracted Texttext/plain381819http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183231/2/001078565.pdf.txt8734a17e9da201d54751352fcb685462MD52THUMBNAIL001078565.pdf.jpg001078565.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1183http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183231/3/001078565.pdf.jpge29afa4868bce7ba6e430821d5bbd023MD5310183/1832312021-10-04 04:22:24.9508oai:www.lume.ufrgs.br:10183/183231Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-10-04T07:22:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Possibilidades para um trabalho docente feminista : professoras mulheres da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, feminismos e a narrativa conservadora da “ideologia de gênero”
title Possibilidades para um trabalho docente feminista : professoras mulheres da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, feminismos e a narrativa conservadora da “ideologia de gênero”
spellingShingle Possibilidades para um trabalho docente feminista : professoras mulheres da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, feminismos e a narrativa conservadora da “ideologia de gênero”
Dalmaso-Junqueira, Bruna
Feminismo
Educação
Gênero
Gender
Gender studies
Feminisms
Women teachers
Teacher‘s work
Gender ideology
Focus group
title_short Possibilidades para um trabalho docente feminista : professoras mulheres da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, feminismos e a narrativa conservadora da “ideologia de gênero”
title_full Possibilidades para um trabalho docente feminista : professoras mulheres da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, feminismos e a narrativa conservadora da “ideologia de gênero”
title_fullStr Possibilidades para um trabalho docente feminista : professoras mulheres da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, feminismos e a narrativa conservadora da “ideologia de gênero”
title_full_unstemmed Possibilidades para um trabalho docente feminista : professoras mulheres da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, feminismos e a narrativa conservadora da “ideologia de gênero”
title_sort Possibilidades para um trabalho docente feminista : professoras mulheres da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, feminismos e a narrativa conservadora da “ideologia de gênero”
author Dalmaso-Junqueira, Bruna
author_facet Dalmaso-Junqueira, Bruna
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Dalmaso-Junqueira, Bruna
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gandin, Luis Armando
contributor_str_mv Gandin, Luis Armando
dc.subject.por.fl_str_mv Feminismo
Educação
Gênero
topic Feminismo
Educação
Gênero
Gender
Gender studies
Feminisms
Women teachers
Teacher‘s work
Gender ideology
Focus group
dc.subject.eng.fl_str_mv Gender
Gender studies
Feminisms
Women teachers
Teacher‘s work
Gender ideology
Focus group
description Esta dissertação analisa como professoras mulheres da Rede Municipal de Ensino (RME) de Porto Alegre relacionam seu trabalho docente com os feminismos a partir dadiscussão sobre a narrativa conservadora da ―ideologia de gênero‖ nas escolas. A partir do uso de uma perspectiva sociológica crítica de estudos educacionais, a pesquisa utiliza os conceitos de hegemonia e ideologia para compreender a organização social. Em uma realidade tramada por disputas por hegemonia, em que distintas ideologias se fazem presentes de forma contraditória e pulverizada no senso comum, analisa-se o fenômeno da chamada ―ideologia de gênero‖ – narrativa inventada pelo Vaticano nos anos 1990 como tentativa de interromper os avanços dos Estudos de Gênero e movimentos feministas. Entende-se que, através de uma aliança conservadora entre neoliberais e neoconservadores, esse movimento ―antigênero‖ e ―antifeminista‖ tem-se popularizado no contexto educacional brasileiro. Embora tenha sido constatado debate crescente acerca da temática no campo científico, buscou-se investigar uma perspectiva ainda invisibilizada: a de professoras mulheres. Entende-se que quaisquer mudanças propostas e instauradas na legislação educacional concernem, primordialmente, às mulheres: são elas a maioria absoluta do corpo docente brasileiro da educação básica e, apesar de historicamente organizado e resistente como categoria, o trabalho docente se (con)forma ainda por heranças patriarcais e sexistas. Através da condução de dois grupos focais com oito professoras, pretendeu-se observar aproximações e distanciamentos das perspectivas feministas com seus trabalhos docentes, utilizando como disparador dos debates iniciativas ―antigênero‖ e ―antifeministas‖, como as do Movimento Escola Sem Partido. Visibilizando contradições existentes nas dinâmicas sociais, foi possível constatar reverberações tanto dos discursos conservadores quanto dos feministas no senso comum das participantes. Inerentemente contraditório e heterogêneo, o senso comum é permeado também por elementos de ―bom senso‖, que podem causar identificação com discursos baseados no convencimento. Assim, a narrativa da aliança conservadora se dá relativamente bem-sucedida entre as professoras, causando identificação com o uso do gênero como instância biologizante e com elementos de culpabilização acerca de seus trabalhos. Observou-se preocupação de que, uma vez interessadas em desconstruir estereótipos e problematizar desigualdades de gênero/sexualidade, as professoras pudessem estar interferindo negativamente na formação identitária dos alunos. Constatou-se também a presença de perspectivas feministas no trabalho docente das professoras que, em suas práticas, procuram acolher e legitimar existências distintas da norma binária e heterossexual e demonstrar olhar atento à (re)produção de desigualdades. Ainda que indiquem uma diferença geracional, cultural e social entre elas e seus alunos – interpretada como efeito da institucionalização de demandas feministas e LGBTT na sociedade e sua popularização no senso comum –, as participantes manifestam empenho em revisar suas noções aprendidas sobre o que é normal para melhor atender seus estudantes. Por fim, observou-se também discurso contraditório entre as professoras sobre a importância de políticas educacionais que proponham o debate de gênero: declaram considerar necessário o debate e, simultaneamente, parecem subestimar a eficácia de políticas. Por outro lado, em função de reconhecerem a existência de um contexto social que tem progressivamente legitimado pautas feministas e LGBTT, consideram inviáveis legislações que proíbam a discussão desse tipo de temática nas escolas.
publishDate 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-10-09T02:34:06Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/183231
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001078565
url http://hdl.handle.net/10183/183231
identifier_str_mv 001078565
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183231/1/001078565.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183231/2/001078565.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183231/3/001078565.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 94e5c43814822bbf39e65b1b1bf0fd7f
8734a17e9da201d54751352fcb685462
e29afa4868bce7ba6e430821d5bbd023
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1810085456950329344