A associação dos hábitos alimentares e aptidão cardiorrespiratória com o estado nutricional e risco cardiovascular em crianças
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/202234 |
Resumo: | Objetivo: Verificar as possíveis associações entre os hábitos alimentares, níveis de aptidão cardiorrespiratória, estado nutricional e risco cardiovascular de escolares dos anos iniciais do ensino fundamental. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, desenvolvido em 170 crianças em uma escola de ensino fundamental da rede estadual da cidade de Porto Alegre - RS, selecionadas de forma voluntária. Os hábitos alimentares foram avaliados através do Inquérito de Frequência Alimentar (SISVAN), aptidão cardiorrespiratória, avaliada através do teste de corrida e caminhada de 6 minutos, peso e estatura, todos através do PROESP-BR. O risco cardiovascular foi calculado a partir do escore Z, de cada um dos fatores de risco, HDL, LDL, triglicerídeos, glicose e pressão arterial sistólica. Para análise de dados utilizou-se estatística descritiva, regressão linear generalizada e anova de duas vias. Resultados: Um maior consumo de frutas (β -1,24 IC: -2,42 a -0,06) e um menor consumo de doces (β -1,56 IC: -2,797 -0,34) estão associados a um menor valor médio de IMC. Além disso, o consumo frequente de feijão (β -0,37 IC-0,64 -0,09) e verduras (β -0,29 IC -0,57 -0,01) se associou a um menor risco cardiovascular. Observamos também que, níveis adequados da APCR representaram um menor valor médio do IMC (β 3,11 IC-3,93 -2,29), independentemente dos hábitos alimentares e um menor risco cardiovascular (β -0,55 IC -0,80 -0,30). Outro resultado encontrado foi um menor risco cardiovascular em escolares com valores adequados do IMC (β-0,45 IC -0,71 -0,20), independentemente dos níveis de APCR. Conclusão: Nossos achados mostram que hábitos alimentares adequados e níveis satisfatórios de APCR são fundamentais para um adequado estado nutricional e saúde cardiovascular de escolares. |
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Duarte Júnior, Miguel Angelo dos SantosGaya, Anelise Reis2019-11-30T04:07:15Z2019http://hdl.handle.net/10183/202234001106929Objetivo: Verificar as possíveis associações entre os hábitos alimentares, níveis de aptidão cardiorrespiratória, estado nutricional e risco cardiovascular de escolares dos anos iniciais do ensino fundamental. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, desenvolvido em 170 crianças em uma escola de ensino fundamental da rede estadual da cidade de Porto Alegre - RS, selecionadas de forma voluntária. Os hábitos alimentares foram avaliados através do Inquérito de Frequência Alimentar (SISVAN), aptidão cardiorrespiratória, avaliada através do teste de corrida e caminhada de 6 minutos, peso e estatura, todos através do PROESP-BR. O risco cardiovascular foi calculado a partir do escore Z, de cada um dos fatores de risco, HDL, LDL, triglicerídeos, glicose e pressão arterial sistólica. Para análise de dados utilizou-se estatística descritiva, regressão linear generalizada e anova de duas vias. Resultados: Um maior consumo de frutas (β -1,24 IC: -2,42 a -0,06) e um menor consumo de doces (β -1,56 IC: -2,797 -0,34) estão associados a um menor valor médio de IMC. Além disso, o consumo frequente de feijão (β -0,37 IC-0,64 -0,09) e verduras (β -0,29 IC -0,57 -0,01) se associou a um menor risco cardiovascular. Observamos também que, níveis adequados da APCR representaram um menor valor médio do IMC (β 3,11 IC-3,93 -2,29), independentemente dos hábitos alimentares e um menor risco cardiovascular (β -0,55 IC -0,80 -0,30). Outro resultado encontrado foi um menor risco cardiovascular em escolares com valores adequados do IMC (β-0,45 IC -0,71 -0,20), independentemente dos níveis de APCR. Conclusão: Nossos achados mostram que hábitos alimentares adequados e níveis satisfatórios de APCR são fundamentais para um adequado estado nutricional e saúde cardiovascular de escolares.Objective: To verify the possible associations between dietary habits, cardiorespiratory fitness, nutritional status and cardiovascular risk levels of schoolchildren from the initial years of elementary school. Methods: It is a cross-sectional study, developed in 170 children in a state network primary school of the city of Porto Alegre - RS, selected on a voluntary basis. Dietary habits were evaluated through the Food Frequency Inquiry (SISVAN), cardiorespiratory fitness, evaluated through the 6-minute run and walk test, weight and height, all through PROESP-BR. Cardiovascular risk was calculated from the Z score of each of the risk factors, HDL, LDL, triglycerides, glucose and systolic blood pressure. For data analysis, descriptive statistics, generalized linear regression and two-way ANOVA were used. Results: A higher fruit intake (β -1.24 IC: -2.42 at -0.06) and lower sweetness intake (β -1.56 CI: -2.797-0.34) are associated with a lower mean BMI. In addition, frequent bean consumption (β -0.37 CI -0.64 -0.09) and vegetables (β -0.29 CI -0.57 -0.01) was associated with a lower cardiovascular risk. We also observed that adequate levels of CRP represented a lower mean BMI (β 3,11 CI-3,93 -2,29), independently of dietary habits and a lower cardiovascular risk (β -0.55 CI -0, 80-0.30). Another finding was a lower cardiovascular risk in schoolchildren with adequate BMI values (β-0.45 CI -0.71 -0.20), regardless of APCR levels. Conclusion: Our findings show that adequate dietary habits and satisfactory levels of APCR are essential for adequate nutritional status and cardiovascular health in schoolchildren.application/pdfporHábitos alimentaresNutriçãoAptidão cardiorrespiratóriaCriançasFood habitsCardiorespiratory fitnessChildrenA associação dos hábitos alimentares e aptidão cardiorrespiratória com o estado nutricional e risco cardiovascular em criançasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2019.mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001106929.pdf.txt001106929.pdf.txtExtracted Texttext/plain124033http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/202234/2/001106929.pdf.txt537af384bc13a6060e258af4a279b686MD52ORIGINAL001106929.pdfTexto completoapplication/pdf808713http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/202234/1/001106929.pdf2e8f2383574a328055f53e96eadb9d04MD5110183/2022342019-12-05 05:01:50.624129oai:www.lume.ufrgs.br:10183/202234Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-12-05T07:01:50Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Objetivo: Verificar as possíveis associações entre os hábitos alimentares, níveis de aptidão cardiorrespiratória, estado nutricional e risco cardiovascular de escolares dos anos iniciais do ensino fundamental. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, desenvolvido em 170 crianças em uma escola de ensino fundamental da rede estadual da cidade de Porto Alegre - RS, selecionadas de forma voluntária. Os hábitos alimentares foram avaliados através do Inquérito de Frequência Alimentar (SISVAN), aptidão cardiorrespiratória, avaliada através do teste de corrida e caminhada de 6 minutos, peso e estatura, todos através do PROESP-BR. O risco cardiovascular foi calculado a partir do escore Z, de cada um dos fatores de risco, HDL, LDL, triglicerídeos, glicose e pressão arterial sistólica. Para análise de dados utilizou-se estatística descritiva, regressão linear generalizada e anova de duas vias. Resultados: Um maior consumo de frutas (β -1,24 IC: -2,42 a -0,06) e um menor consumo de doces (β -1,56 IC: -2,797 -0,34) estão associados a um menor valor médio de IMC. Além disso, o consumo frequente de feijão (β -0,37 IC-0,64 -0,09) e verduras (β -0,29 IC -0,57 -0,01) se associou a um menor risco cardiovascular. Observamos também que, níveis adequados da APCR representaram um menor valor médio do IMC (β 3,11 IC-3,93 -2,29), independentemente dos hábitos alimentares e um menor risco cardiovascular (β -0,55 IC -0,80 -0,30). Outro resultado encontrado foi um menor risco cardiovascular em escolares com valores adequados do IMC (β-0,45 IC -0,71 -0,20), independentemente dos níveis de APCR. Conclusão: Nossos achados mostram que hábitos alimentares adequados e níveis satisfatórios de APCR são fundamentais para um adequado estado nutricional e saúde cardiovascular de escolares. |
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