O comércio Brasil – Mercosul : análise do setor agrícola (1991 – 2012)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/130869 |
Resumo: | O Mercado Comum do Sul é uma união de cinco países em desenvolvimento da América do Sul, no qual o Brasil integra, constituindo um dos mais importantes mercados econômicos mundiais. A participação brasileira no bloco iniciou-se desde a sua formação em 1991 e atualmente caracteriza-se por quantitativos intercâmbios comerciais com os demais Estados Partes. O Objetivo deste trabalho é contextualizar o panorama da participação brasileira nas relações comerciais de produtos agrícolas no Mercado Comum do Sul. Para tal, utilizaram-se dados da CEPALSTAT, a fim de averiguar o fluxo comercial brasileiro intrabloco, conhecer e quantificar os principais produtos do setor agrícola importados e exportados, verificar o crescimento do comércio intra-indústria do bloco e analisar quais as relações institucionais eram desenvolvidas a fim de promover o setor agrícola no MERCOSUL. Como resultados observa-se que as relações comercias intrabloco são crescentes, ultrapassando 40 milhões de dólares em intercâmbio comercial no ano de 2012, tendo o Brasil como principal parceira a Argentina. Os principais produtos comercializados intrabloco, ou seja, que compõem os maiores valores de intercâmbio comercial possui um maior grau de tecnologia, se caracterizando como um comércio intrasetorial. Isto corresponde aos mesmos produtos de trocas comerciais, ou seja, são os mesmos produtos importados e exportados por todos os países, sendo nítido principalmente quando se analisa Brasil e Argentina. Já os principais produtos do setor agrícola comercializados nos dois anos avaliados foram o café, o trigo, a maçã, a soja, as carnes, o couro, o algodão, o milho, o arroz, os fertilizantes, o leite e derivados. Apesar da grande maioria desses produtos constituírem uma vantagem competitiva intrabloco com até mesmo um potencial de comércio, não se vislumbra um potencial de crescimento para o intercâmbio comercial de produtos agrícolas no MERCOSUL. Ademais, as relações institucionais promovidas por meio de acordos entre os Estados Partes, parecem beneficiar os setores da economia, relacionados com este comércio intrasetorial, tendo como exemplo o setor automobilístico. |
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Dal' Magro, Glenio PiranMachado, Joao Armando Dessimon2015-12-10T02:41:11Z2014http://hdl.handle.net/10183/130869000980042O Mercado Comum do Sul é uma união de cinco países em desenvolvimento da América do Sul, no qual o Brasil integra, constituindo um dos mais importantes mercados econômicos mundiais. A participação brasileira no bloco iniciou-se desde a sua formação em 1991 e atualmente caracteriza-se por quantitativos intercâmbios comerciais com os demais Estados Partes. O Objetivo deste trabalho é contextualizar o panorama da participação brasileira nas relações comerciais de produtos agrícolas no Mercado Comum do Sul. Para tal, utilizaram-se dados da CEPALSTAT, a fim de averiguar o fluxo comercial brasileiro intrabloco, conhecer e quantificar os principais produtos do setor agrícola importados e exportados, verificar o crescimento do comércio intra-indústria do bloco e analisar quais as relações institucionais eram desenvolvidas a fim de promover o setor agrícola no MERCOSUL. Como resultados observa-se que as relações comercias intrabloco são crescentes, ultrapassando 40 milhões de dólares em intercâmbio comercial no ano de 2012, tendo o Brasil como principal parceira a Argentina. Os principais produtos comercializados intrabloco, ou seja, que compõem os maiores valores de intercâmbio comercial possui um maior grau de tecnologia, se caracterizando como um comércio intrasetorial. Isto corresponde aos mesmos produtos de trocas comerciais, ou seja, são os mesmos produtos importados e exportados por todos os países, sendo nítido principalmente quando se analisa Brasil e Argentina. Já os principais produtos do setor agrícola comercializados nos dois anos avaliados foram o café, o trigo, a maçã, a soja, as carnes, o couro, o algodão, o milho, o arroz, os fertilizantes, o leite e derivados. Apesar da grande maioria desses produtos constituírem uma vantagem competitiva intrabloco com até mesmo um potencial de comércio, não se vislumbra um potencial de crescimento para o intercâmbio comercial de produtos agrícolas no MERCOSUL. Ademais, as relações institucionais promovidas por meio de acordos entre os Estados Partes, parecem beneficiar os setores da economia, relacionados com este comércio intrasetorial, tendo como exemplo o setor automobilístico.The Mercado Comum do Sul is a union of five developing countries of South America, which includes Brazil, constituting one of the most important global economic markets. The Brazilian participation in the block started since its formation in 1991 and currently characterized by quantitative trade with other States Parties. The objective of this study is to contextualize the panorama of Brazilian participation in trade of agricultural products in the Southern Common Market. For this, we used data from CEPALSTAT, to ascertain the Brazilian trade flow intrabloc know and quantify the main products imported and exported agricultural sector, check the growth of intra - bloc trade industry and analyze which institutional relationships were developed to promote the agricultural sector in MERCOSUR. As a result it is observed that the intra-bloc trade relations are increasing, surpassing 40 million in trade in 2012, with Brazil as its main partner Argentina. The main products sold bloc, making up the highest values of trade has a greater degree of technology, being characterized as a intrasectoral trade. This corresponds to the same products of trade, they are imported and exported products by all countries, being especially clear when looking at Brazil and Argentina. Already the main products of the agricultural sector traded in both years were evaluated coffee, wheat, apple, soybean, meat, leather, cotton, maize, rice, fertilizers, milk and derivatives. Although the vast majority of these products constitute a bloc competitive edge with even a potential trade, cannot glimpse a potential for growth in trade of agricultural products in MERCOSUR. Moreover, the institutional relations fostered through agreements among States Parties, seem to benefit sectors of the economy related to this intrasectoral trade, taking as an example the automotive industry.application/pdfporComercializaçãoProdutoMercosulAgriculturaAgricultureCommercial relationsInstitutional relationsO comércio Brasil – Mercosul : análise do setor agrícola (1991 – 2012)Trade Brazil – Mercosur : analysis of the agricultural sector (1991 – 2012)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulCentro de Estudos e Pesquisas em AgronegóciosPrograma de Pós-Graduação em AgronegóciosPorto Alegre, BR-RS2015mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000980042.pdf000980042.pdfTexto completoapplication/pdf1168191http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130869/1/000980042.pdfb60bae8aa42b934d9cc5cbec391fd56eMD51TEXT000980042.pdf.txt000980042.pdf.txtExtracted Texttext/plain296245http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130869/2/000980042.pdf.txt8129a14f773364f2d1d3f9bebab351e3MD52THUMBNAIL000980042.pdf.jpg000980042.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1205http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130869/3/000980042.pdf.jpgeaae86f8e28f836e58626e6310f3f0c1MD5310183/1308692018-10-25 09:46:43.411oai:www.lume.ufrgs.br:10183/130869Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-25T12:46:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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