Métodos e temperaturas de secagem sobre a qualidade físico-química e microbiológica de grãos de milho no armazenamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/29535 |
Resumo: | O trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade físico-química, microbiológica e a presença de micotoxinas em grãos de milho, desde o cultivo no campo e durante o armazenamento por nove meses, submetendo-os a diferentes métodos e temperaturas de secagem, assim como estabelecer os custos totais de secagem. Foram utilizados grãos de milho (Zea mays L.), cultivados na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, na safra agrícola 2008/2009. O trabalho foi dividido em dois estudos, conforme descrito a seguir: Estudo 1 - S1 - Secagem estacionária, com ar não aquecido, na condição ambiente, a 20+5 ºC; S2 - Secagem estacionária, com ar aquecido, uso de GLP, a 40+5 ºC; S3 – Secagem estacionária, em silo secador solar. Estudo 2 - S4 - Secagem intermitente, com ar aquecido a 60+5 ºC, com uso de GLP; S5 - Secagem intermitente, com ar aquecido a 70+5 ºC, com uso de GLP; S6 - Secagem intermitente, com ar aquecido a 80+5 ºC, com uso de GLP. Durante as secagens foram acompanhadas a umidade e temperatura da massa de grãos, temperatura e velocidade do ar de secagem, calculada a taxa de secagem e estabelecido os custos totais de secagem. Durante o armazenamento, as análises físico-químicas, microbiológicas e toxicológicas foram realizadas em intervalos de três meses, contando como tempo zero o momento após a secagem. Conclui-se que: 1. As maiores perdas quantitativas e qualitativas dos grãos durante o armazenamento ocorrem a partir dos seis meses, para todos os métodos de secagem estudados. 2. O extrato etéreo é o constituinte químico que mais se degrada durante o armazenamento dos grãos de milho. 3. A secagem intermitente nas temperaturas estudadas não causa danos mecânicos visíveis e qualitativos imediatos aos grãos de milho. 4. Os fungos do gênero Fusarium e Penicillium predominam tanto no campo como no armazém em relação ao fungo do gênero Aspergillus. 5. O custo total da secagem estacionária de grãos de milho por saco (60 kg) é mais que três vezes superior quando se utiliza GLP, em comparação ao ar natural, e mais que dez vezes superior, quando comparado a secagem solar. 6. A secagem intermitente, em temperatura do ar de 80 ºC apresenta maior eficiência de trabalho, maior taxa de secagem e o menor tempo total de secagem, enquanto que em 70 ºC apresenta maior eficiência econômica. 7. A contaminação de grãos de milho com fumonisinas e tricotecenos ocorre no campo, e durante todo o armazenamento, enquanto a produção de aflatoxinas começa durante o armazenamento em grãos com umidade mais baixa. |
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Ferrari Filho, EdarDionello, Rafael GomesBender, Renar João2011-06-11T06:01:01Z2011http://hdl.handle.net/10183/29535000776604O trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade físico-química, microbiológica e a presença de micotoxinas em grãos de milho, desde o cultivo no campo e durante o armazenamento por nove meses, submetendo-os a diferentes métodos e temperaturas de secagem, assim como estabelecer os custos totais de secagem. Foram utilizados grãos de milho (Zea mays L.), cultivados na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, na safra agrícola 2008/2009. O trabalho foi dividido em dois estudos, conforme descrito a seguir: Estudo 1 - S1 - Secagem estacionária, com ar não aquecido, na condição ambiente, a 20+5 ºC; S2 - Secagem estacionária, com ar aquecido, uso de GLP, a 40+5 ºC; S3 – Secagem estacionária, em silo secador solar. Estudo 2 - S4 - Secagem intermitente, com ar aquecido a 60+5 ºC, com uso de GLP; S5 - Secagem intermitente, com ar aquecido a 70+5 ºC, com uso de GLP; S6 - Secagem intermitente, com ar aquecido a 80+5 ºC, com uso de GLP. Durante as secagens foram acompanhadas a umidade e temperatura da massa de grãos, temperatura e velocidade do ar de secagem, calculada a taxa de secagem e estabelecido os custos totais de secagem. Durante o armazenamento, as análises físico-químicas, microbiológicas e toxicológicas foram realizadas em intervalos de três meses, contando como tempo zero o momento após a secagem. Conclui-se que: 1. As maiores perdas quantitativas e qualitativas dos grãos durante o armazenamento ocorrem a partir dos seis meses, para todos os métodos de secagem estudados. 2. O extrato etéreo é o constituinte químico que mais se degrada durante o armazenamento dos grãos de milho. 3. A secagem intermitente nas temperaturas estudadas não causa danos mecânicos visíveis e qualitativos imediatos aos grãos de milho. 4. Os fungos do gênero Fusarium e Penicillium predominam tanto no campo como no armazém em relação ao fungo do gênero Aspergillus. 5. O custo total da secagem estacionária de grãos de milho por saco (60 kg) é mais que três vezes superior quando se utiliza GLP, em comparação ao ar natural, e mais que dez vezes superior, quando comparado a secagem solar. 6. A secagem intermitente, em temperatura do ar de 80 ºC apresenta maior eficiência de trabalho, maior taxa de secagem e o menor tempo total de secagem, enquanto que em 70 ºC apresenta maior eficiência econômica. 7. A contaminação de grãos de milho com fumonisinas e tricotecenos ocorre no campo, e durante todo o armazenamento, enquanto a produção de aflatoxinas começa durante o armazenamento em grãos com umidade mais baixa.This study aimed to evaluate the physico-chemical and microbiological properties and the presence of mycotoxins in maize grains from growing in the field and during storage for nove months, submitting to different methods and drying temperatures, as well as establishing the total costs of drying. Were used corn (Zea mays L.) grown at the Federal University of Rio Grande do Sul, in Eldorado do Sul, in the season 2008/2009. The work was divided into two studys, as described below: Study 1 - S1 - Stationary drying with unheated air at room temperature at 20+5 °C, S2 - Stationary drying with heated air, use of LPG, 40 +5 °C; S3 - Stationary drying, solar drying silo. Estudy 2 - S4 - Intermittent drying with air heated to 60 +5 °C using LPG; S5 - Intermittent drying with air heated to 70 +5 °C using LPG; S6 - Intermittent drying with air heated to 80 +5 °C, with use of LPG. During drying was monitored humidity and temperature of the mass, temperature and air velocity of drying, the drying rate calculated and established the total costs of drying. During storage, the physic-chemical, microbiological and toxicological properties have been carried out every three months, counting the time as zero time after drying. We conclude that: 1. Major quantitative and qualitative losses of grain during storage occur from six months to the all drying methods studied. 2. The ether extract is the chemical constituent that most degrades during storage of corn. 3. The intermittent drying in the temperatures studied did not cause visible mechanical damage and immediate quality of corn grains. 4. The fungi Fusarium and Penicillium dominated both the field and in the store in relation to the fungus Aspergillus. 5. The total cost of stationary drying of grains per bag (60 kg) is more than three times higher when using LPG compared to natural air, and more than ten times higher when compared to solar drying. 6. The intermittent drying air temperature of 80 ºC has a higher work efficiency, increased drying rate and the lowest total time of drying, whereas at 70 ºC has a higher economic efficiency. 7. Contamination of corn with fumonisins and trichothecenes occurs in the field and during storage, while the production of aflatoxins during storage begins in grains with higher moisture.application/pdfporMilhoArmazenamento de grãosSecagem de grãosPós-colheitaMétodos e temperaturas de secagem sobre a qualidade físico-química e microbiológica de grãos de milho no armazenamentoMethods and drying temperatures on quality physical-chemical and microbiological grain of corn in storage info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2011mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000776604.pdf.txt000776604.pdf.txtExtracted Texttext/plain204460http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29535/2/000776604.pdf.txtd51d74ed55a8c5ce6a5a1a0014256eb7MD52ORIGINAL000776604.pdf000776604.pdfTexto completoapplication/pdf1458981http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29535/1/000776604.pdf36fc4df53d5c742caf8f304e2984738dMD51THUMBNAIL000776604.pdf.jpg000776604.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1171http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29535/3/000776604.pdf.jpg240ff89eb818e136d2726d61318c086eMD5310183/295352018-10-09 09:21:28.829oai:www.lume.ufrgs.br:10183/29535Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-09T12:21:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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