Modelo de capacidades de inovação em startups
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/272114 |
Resumo: | Startups, definidas como organizações emergentes, são reconhecidas pela incessante busca de um modelo de negócios escalável, recorrente e lucrativo. Estas organizações diferem significativamente de grandes corporações, principalmente em termos de agilidade organizacional, disposição para assumir riscos e aspirações de crescimento rápido. Apesar de serem fontes de ideias inovadoras, as startups muitas vezes carecem dos recursos, capacidades e conhecimentos característicos de empresas mais estabelecidas. Uma forma potencial de avaliar não apenas essas características constituintes, mas também a maturidade de uma startup é por meio de modelos das capacidades de inovação. Esta pesquisa destaca a necessidade de compreender como as startups desenvolvem suas capacidades de inovação ao longo dos estágios de maturidade, investigando o processo de evolução dessas organizações emergentes. O objetivo geral é adaptar e validar o modelo de capacidades de inovação de Zawislak et al. (2012; 2013) para o contexto específico das startups. Esta adaptação busca entender como as startups desenvolvem e implementam suas capacidades de inovação desde a concepção inicial até a maturidade, refletindo suas estruturas organizacionais únicas, recursos e abordagens para inovação e crescimento. A pesquisa se justifica pela necessidade de alinhar o modelo de capacidades de inovação, originalmente voltado para empresas consolidadas, com as particularidades das startups. A adaptação do modelo busca fornecer insights sobre o desenvolvimento e a aplicação eficaz de capacidades de inovação em organizações emergentes e dinâmicas. Para os procedimentos metodológicos, o estudo adotou uma abordagem exploratória. Um dos desafios enfrentados foi adaptar o formulário original do NITEC - Núcleo de Estudos em Inovação - para o contexto das startups. Para atingir os objetivos, foram empregados métodos mistos, que permitem abordar questões de pesquisa tanto explicativas quanto confirmatórias. O procedimento metodológico incluiu a análise de dados provenientes da revisão da literatura sobre capacidades de inovação e startups. Além disso, foi conduzida uma coleta de 108 questionários aplicados em startups brasileiras. Os dados foram submetidos a análises estatísticas inferenciais em ferramentas como o IBM-SPSS e equações estruturais no SmartPLS-SEM para validar o modelo. A pesquisa concluiu com uma análise descritiva das médias das capacidades de inovação das startups nos diferentes estágios de maturidade. Como resultados, esta pesquisa demonstrou a eficácia da adaptação do modelo de capacidades de inovação ao contexto das startups. A pesquisa mostra que a capacidade de desenvolvimento é intrínseca às startups, representando uma característica essencial, mesmo que não seja um determinante isolado do desempenho de inovação. Além disso, as capacidades de desenvolvimento e de gestão emergem desde os estágios iniciais, refletindo a natureza inerente da inovação e a importância da liderança estratégica. À medida que as startups avançam em seus estágios de maturidade, as capacidades de transação e operação são progressivamente fortalecidas, contribuindo para o desenvolvimento e a consolidação empresarial das startups no mercado. |
id |
URGS_f4ff6fe10912c573a7bbce45b0bf0cd1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/272114 |
network_acronym_str |
URGS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
repository_id_str |
1853 |
spelling |
Trizotto, Rafaela Cabral AlmeidaZawislak, Paulo Antonio2024-02-22T05:01:13Z2023http://hdl.handle.net/10183/272114001196909Startups, definidas como organizações emergentes, são reconhecidas pela incessante busca de um modelo de negócios escalável, recorrente e lucrativo. Estas organizações diferem significativamente de grandes corporações, principalmente em termos de agilidade organizacional, disposição para assumir riscos e aspirações de crescimento rápido. Apesar de serem fontes de ideias inovadoras, as startups muitas vezes carecem dos recursos, capacidades e conhecimentos característicos de empresas mais estabelecidas. Uma forma potencial de avaliar não apenas essas características constituintes, mas também a maturidade de uma startup é por meio de modelos das capacidades de inovação. Esta pesquisa destaca a necessidade de compreender como as startups desenvolvem suas capacidades de inovação ao longo dos estágios de maturidade, investigando o processo de evolução dessas organizações emergentes. O objetivo geral é adaptar e validar o modelo de capacidades de inovação de Zawislak et al. (2012; 2013) para o contexto específico das startups. Esta adaptação busca entender como as startups desenvolvem e implementam suas capacidades de inovação desde a concepção inicial até a maturidade, refletindo suas estruturas organizacionais únicas, recursos e abordagens para inovação e crescimento. A pesquisa se justifica pela necessidade de alinhar o modelo de capacidades de inovação, originalmente voltado para empresas consolidadas, com as particularidades das startups. A adaptação do modelo busca fornecer insights sobre o desenvolvimento e a aplicação eficaz de capacidades de inovação em organizações emergentes e dinâmicas. Para os procedimentos metodológicos, o estudo adotou uma abordagem exploratória. Um dos desafios enfrentados foi adaptar o formulário original do NITEC - Núcleo de Estudos em Inovação - para o contexto das startups. Para atingir os objetivos, foram empregados métodos mistos, que permitem abordar questões de pesquisa tanto explicativas quanto confirmatórias. O procedimento metodológico incluiu a análise de dados provenientes da revisão da literatura sobre capacidades de inovação e startups. Além disso, foi conduzida uma coleta de 108 questionários aplicados em startups brasileiras. Os dados foram submetidos a análises estatísticas inferenciais em ferramentas como o IBM-SPSS e equações estruturais no SmartPLS-SEM para validar o modelo. A pesquisa concluiu com uma análise descritiva das médias das capacidades de inovação das startups nos diferentes estágios de maturidade. Como resultados, esta pesquisa demonstrou a eficácia da adaptação do modelo de capacidades de inovação ao contexto das startups. A pesquisa mostra que a capacidade de desenvolvimento é intrínseca às startups, representando uma característica essencial, mesmo que não seja um determinante isolado do desempenho de inovação. Além disso, as capacidades de desenvolvimento e de gestão emergem desde os estágios iniciais, refletindo a natureza inerente da inovação e a importância da liderança estratégica. À medida que as startups avançam em seus estágios de maturidade, as capacidades de transação e operação são progressivamente fortalecidas, contribuindo para o desenvolvimento e a consolidação empresarial das startups no mercado.application/pdfporStartupInovaçãoCapacidade de inovaçãoAdministração de empresasEntrepreneurshipCapabilitiesInnovationStartupsModelo de capacidades de inovação em startupsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2023mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001196909.pdf.txt001196909.pdf.txtExtracted Texttext/plain323906http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/272114/2/001196909.pdf.txt62e0a46f450153729f42e555d98b5288MD52ORIGINAL001196909.pdfTexto completoapplication/pdf2901443http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/272114/1/001196909.pdf484dfe68766f6dc57885d1b2752e261fMD5110183/2721142024-02-23 05:03:31.415573oai:www.lume.ufrgs.br:10183/272114Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-02-23T08:03:31Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Modelo de capacidades de inovação em startups |
title |
Modelo de capacidades de inovação em startups |
spellingShingle |
Modelo de capacidades de inovação em startups Trizotto, Rafaela Cabral Almeida Startup Inovação Capacidade de inovação Administração de empresas Entrepreneurship Capabilities Innovation Startups |
title_short |
Modelo de capacidades de inovação em startups |
title_full |
Modelo de capacidades de inovação em startups |
title_fullStr |
Modelo de capacidades de inovação em startups |
title_full_unstemmed |
Modelo de capacidades de inovação em startups |
title_sort |
Modelo de capacidades de inovação em startups |
author |
Trizotto, Rafaela Cabral Almeida |
author_facet |
Trizotto, Rafaela Cabral Almeida |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Trizotto, Rafaela Cabral Almeida |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Zawislak, Paulo Antonio |
contributor_str_mv |
Zawislak, Paulo Antonio |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Startup Inovação Capacidade de inovação Administração de empresas |
topic |
Startup Inovação Capacidade de inovação Administração de empresas Entrepreneurship Capabilities Innovation Startups |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Entrepreneurship Capabilities Innovation Startups |
description |
Startups, definidas como organizações emergentes, são reconhecidas pela incessante busca de um modelo de negócios escalável, recorrente e lucrativo. Estas organizações diferem significativamente de grandes corporações, principalmente em termos de agilidade organizacional, disposição para assumir riscos e aspirações de crescimento rápido. Apesar de serem fontes de ideias inovadoras, as startups muitas vezes carecem dos recursos, capacidades e conhecimentos característicos de empresas mais estabelecidas. Uma forma potencial de avaliar não apenas essas características constituintes, mas também a maturidade de uma startup é por meio de modelos das capacidades de inovação. Esta pesquisa destaca a necessidade de compreender como as startups desenvolvem suas capacidades de inovação ao longo dos estágios de maturidade, investigando o processo de evolução dessas organizações emergentes. O objetivo geral é adaptar e validar o modelo de capacidades de inovação de Zawislak et al. (2012; 2013) para o contexto específico das startups. Esta adaptação busca entender como as startups desenvolvem e implementam suas capacidades de inovação desde a concepção inicial até a maturidade, refletindo suas estruturas organizacionais únicas, recursos e abordagens para inovação e crescimento. A pesquisa se justifica pela necessidade de alinhar o modelo de capacidades de inovação, originalmente voltado para empresas consolidadas, com as particularidades das startups. A adaptação do modelo busca fornecer insights sobre o desenvolvimento e a aplicação eficaz de capacidades de inovação em organizações emergentes e dinâmicas. Para os procedimentos metodológicos, o estudo adotou uma abordagem exploratória. Um dos desafios enfrentados foi adaptar o formulário original do NITEC - Núcleo de Estudos em Inovação - para o contexto das startups. Para atingir os objetivos, foram empregados métodos mistos, que permitem abordar questões de pesquisa tanto explicativas quanto confirmatórias. O procedimento metodológico incluiu a análise de dados provenientes da revisão da literatura sobre capacidades de inovação e startups. Além disso, foi conduzida uma coleta de 108 questionários aplicados em startups brasileiras. Os dados foram submetidos a análises estatísticas inferenciais em ferramentas como o IBM-SPSS e equações estruturais no SmartPLS-SEM para validar o modelo. A pesquisa concluiu com uma análise descritiva das médias das capacidades de inovação das startups nos diferentes estágios de maturidade. Como resultados, esta pesquisa demonstrou a eficácia da adaptação do modelo de capacidades de inovação ao contexto das startups. A pesquisa mostra que a capacidade de desenvolvimento é intrínseca às startups, representando uma característica essencial, mesmo que não seja um determinante isolado do desempenho de inovação. Além disso, as capacidades de desenvolvimento e de gestão emergem desde os estágios iniciais, refletindo a natureza inerente da inovação e a importância da liderança estratégica. À medida que as startups avançam em seus estágios de maturidade, as capacidades de transação e operação são progressivamente fortalecidas, contribuindo para o desenvolvimento e a consolidação empresarial das startups no mercado. |
publishDate |
2023 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-02-22T05:01:13Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/272114 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001196909 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/272114 |
identifier_str_mv |
001196909 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/272114/2/001196909.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/272114/1/001196909.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
62e0a46f450153729f42e555d98b5288 484dfe68766f6dc57885d1b2752e261f |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br |
_version_ |
1810085639546208256 |