Autodeterminação no esporte : o modelo dialético da motivação intrínseca e extrínseca

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Autor(a) principal: Barbosa, Marcus Levi Lopes
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/35838
Resumo: O tema da presente pesquisa é a „autodeterminação‟ no esporte escolar. O objetivo principal foi propor e testar um modelo teórico-explicativo da „autodeterminação‟, tendo como suporte a Teoria da Autodeterminação. Para cumprir este objetivo foram conduzidos três estudos, conforme projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS – sob o número 2008055. Estudo 1: O primeiro estudo testou o Modelo hierárquico da motivação intrínseca e extrínseca – MHMIE. A amostra foi composta de 517 (nm = 303; nf = 214) praticantes de equipes esportivas de escolas públicas e privadas do estado do Rio Grande do Sul, com idades de 13 a 19 anos ( X = 15,32; σ = 1,46), regularmente matriculados em turmas que vão do último ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Foram avaliados „níveis de autodeterminação‟, „suporte às necessidades psicológicas básicas‟, „percepção das necessidades psicológicas básicas‟ e „intenção de manutenção da atividade esportiva‟. O MHMIE foi testado com a path analysis e equações estruturais. Os resultados obtidos com a path analysis indicaram que há relação causal entre todas as quatro etapas do MHMIE, mesmo quando o efeito das etapas anteriores é removido. Sendo assim, „fatores sociais‟ („suporte às necessidades psicológicas básicas‟) explicam „mediadores psicológicos‟ („percepção das necessidades psicológicas básicas‟), que prevêem a „autodeterminação‟ („motivação intrínseca‟, „regulação identificada‟, „regulação externa‟, „amotivação‟), que, por sua vez, explica „conseqüências‟ („intenção de manutenção da prática esportiva‟). Os resultados obtidos com as equações estruturais (  2/gl = 2,16; GFI = 0,911; AGFI = 0,885, RMS = 0,053) indicam que quando a estrutura do modelo é testada, os dados colhidos nos praticantes de esporte escolar comportaram-se como teoricamente deveriam se comportar. O conjunto destes resultados permite assumir a validade de critério e de construto do MHMIE no contexto do esporte escolar. Estudo 2: Este estudo testou os pressupostos do Modelo explicativo do comportamento – MEC. Foram avaliadas variáveis „conativas‟ („tempo de prática‟, „tipo de competição‟, „número de treinadores‟, „número de títulos conquistados‟), „afetivas‟ („auto-estima esportiva‟, „lócus de causalidade‟, „lócus de controle‟, „dimensões motivacionais‟, „estilos de coping‟, „interesses profissionais‟), „cognitivas‟ („memória de curto prazo‟, „atenção concentrada‟, „inteligência não verbal‟) e, ainda, „níveis de autodeterminação‟ („motivação intrínseca‟, „regulação identificada‟, „regulação externa‟ e „amotivação‟). O estudo contou com a participação de uma amostra de 437 alunos – dependente do “Estudo 1” – (nm = 253; nf = 184), com idades de 13 a 19 anos ( X = 15,26; σ = 1,47). Os resultados obtidos nas regressões lineares permitem assumir que variáveis „conativas‟ („tipo de competição‟, „número de treinadores‟ e „número de títulos‟), „afetivas‟ („auto-estima esportiva‟, „dimensões motivacionais‟, „estilos de coping‟, „lócus de controle‟, „lócus de causalidade‟ e „interesses profissionais‟) e „cognitivas‟ („memória de curto prazo‟ e „atenção concentrada‟) são preditoras significativas (p < 0,05) de „níveis de autodeterminação‟. Esse resultado indica a validade de critério do MEC. Os resultados dos dois primeiros estudos serviram de base para o terceiro estudo dessa pesquisa. Estudo 3: Esse estudo propôs e testou o Modelo dialético da motivação intrínseca e extrínseca – MDMIE. A amostra e procedimentos utilizados foram os mesmos do segundo estudo. Foram avaliadas variáveis „conativas‟ („tempo de prática‟, „tipo de competição‟, „número de treinadores‟, „número de títulos conquistados‟), „afetivas‟ („auto-estima esportiva‟, „lócus de causalidade‟, „lócus de controle‟, „dimensões motivacionais‟, estilos de „coping‟, „interesses profissionais‟) e „cognitivas‟ („memória de curto prazo‟, „atenção concentrada‟, „inteligência não verbal‟), e, ainda, „níveis de autodeterminação‟ („motivação intrínseca‟, „regulação identificada‟, „regulação externa‟ e „amotivação‟), „suporte às necessidades psicológicas básicas‟, „percepção das necessidades psicológicas básicas‟ „emoção positiva‟ e „intenção de manutenção da atividade esportiva‟. O MDMIE foi testado com regressões lineares, path analysis e equações estruturais. Os resultados obtidos nas regressões lineares indicaram que, tanto as variáveis „afetivas‟ („auto-estima esportiva‟, „estilos de coping‟, „lócus de controle‟ e „interesses profissionais‟), quanto a variável „cognitiva‟ („atenção concentrada‟) são preditoras do „suporte às necessidades psicológicas básicas‟. Esse último, por sua vez, é preditor da „percepção das necessidades psicológicas básicas‟ que é preditora dos „níveis de autodeterminação‟ („motivação intrínseca‟, „regulação identificada‟, „regulação externa‟ e „amotivação‟). A „motivação intrínseca‟ e a „amotivação‟ são preditoras de „conseqüências‟ („intenção de manutenção da prática da atividade esportiva‟ e „emoção positiva‟). Os resultados obtidos com a path analysis indicaram que, mesmo quando o efeito das etapas anteriores é removido, há relação causal entre as cinco etapas do MDMIE. Os resultados obtidos com as equações estruturais (  ²/gl = 1,64; GFI = 0,857; AGFI = 0,837, RMS = 0,040) indicaram que quando a estrutura do modelo é testada, os dados colhidos nos praticantes de esporte escolar, também, comportaram-se como teoricamente deveriam se comportar. O conjunto destes resultados permite assumir a validade de critério e de construto do MDMIE, no contexto do esporte escolar. Os resultados deste terceiro e último estudo representam a confirmação da hipótese de que a origem da „autodeterminação‟ em praticantes de esporte escolar está na relação dialética entre „características pessoais‟ e „fatores sociais‟.
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spelling Barbosa, Marcus Levi LopesBalbinotti, Carlos Adelar AbaideBalbinotti, Marcos Alencar Abaíde2011-12-22T01:19:39Z2011http://hdl.handle.net/10183/35838000815999O tema da presente pesquisa é a „autodeterminação‟ no esporte escolar. O objetivo principal foi propor e testar um modelo teórico-explicativo da „autodeterminação‟, tendo como suporte a Teoria da Autodeterminação. Para cumprir este objetivo foram conduzidos três estudos, conforme projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS – sob o número 2008055. Estudo 1: O primeiro estudo testou o Modelo hierárquico da motivação intrínseca e extrínseca – MHMIE. A amostra foi composta de 517 (nm = 303; nf = 214) praticantes de equipes esportivas de escolas públicas e privadas do estado do Rio Grande do Sul, com idades de 13 a 19 anos ( X = 15,32; σ = 1,46), regularmente matriculados em turmas que vão do último ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Foram avaliados „níveis de autodeterminação‟, „suporte às necessidades psicológicas básicas‟, „percepção das necessidades psicológicas básicas‟ e „intenção de manutenção da atividade esportiva‟. O MHMIE foi testado com a path analysis e equações estruturais. Os resultados obtidos com a path analysis indicaram que há relação causal entre todas as quatro etapas do MHMIE, mesmo quando o efeito das etapas anteriores é removido. Sendo assim, „fatores sociais‟ („suporte às necessidades psicológicas básicas‟) explicam „mediadores psicológicos‟ („percepção das necessidades psicológicas básicas‟), que prevêem a „autodeterminação‟ („motivação intrínseca‟, „regulação identificada‟, „regulação externa‟, „amotivação‟), que, por sua vez, explica „conseqüências‟ („intenção de manutenção da prática esportiva‟). Os resultados obtidos com as equações estruturais (  2/gl = 2,16; GFI = 0,911; AGFI = 0,885, RMS = 0,053) indicam que quando a estrutura do modelo é testada, os dados colhidos nos praticantes de esporte escolar comportaram-se como teoricamente deveriam se comportar. O conjunto destes resultados permite assumir a validade de critério e de construto do MHMIE no contexto do esporte escolar. Estudo 2: Este estudo testou os pressupostos do Modelo explicativo do comportamento – MEC. Foram avaliadas variáveis „conativas‟ („tempo de prática‟, „tipo de competição‟, „número de treinadores‟, „número de títulos conquistados‟), „afetivas‟ („auto-estima esportiva‟, „lócus de causalidade‟, „lócus de controle‟, „dimensões motivacionais‟, „estilos de coping‟, „interesses profissionais‟), „cognitivas‟ („memória de curto prazo‟, „atenção concentrada‟, „inteligência não verbal‟) e, ainda, „níveis de autodeterminação‟ („motivação intrínseca‟, „regulação identificada‟, „regulação externa‟ e „amotivação‟). O estudo contou com a participação de uma amostra de 437 alunos – dependente do “Estudo 1” – (nm = 253; nf = 184), com idades de 13 a 19 anos ( X = 15,26; σ = 1,47). Os resultados obtidos nas regressões lineares permitem assumir que variáveis „conativas‟ („tipo de competição‟, „número de treinadores‟ e „número de títulos‟), „afetivas‟ („auto-estima esportiva‟, „dimensões motivacionais‟, „estilos de coping‟, „lócus de controle‟, „lócus de causalidade‟ e „interesses profissionais‟) e „cognitivas‟ („memória de curto prazo‟ e „atenção concentrada‟) são preditoras significativas (p < 0,05) de „níveis de autodeterminação‟. Esse resultado indica a validade de critério do MEC. Os resultados dos dois primeiros estudos serviram de base para o terceiro estudo dessa pesquisa. Estudo 3: Esse estudo propôs e testou o Modelo dialético da motivação intrínseca e extrínseca – MDMIE. A amostra e procedimentos utilizados foram os mesmos do segundo estudo. Foram avaliadas variáveis „conativas‟ („tempo de prática‟, „tipo de competição‟, „número de treinadores‟, „número de títulos conquistados‟), „afetivas‟ („auto-estima esportiva‟, „lócus de causalidade‟, „lócus de controle‟, „dimensões motivacionais‟, estilos de „coping‟, „interesses profissionais‟) e „cognitivas‟ („memória de curto prazo‟, „atenção concentrada‟, „inteligência não verbal‟), e, ainda, „níveis de autodeterminação‟ („motivação intrínseca‟, „regulação identificada‟, „regulação externa‟ e „amotivação‟), „suporte às necessidades psicológicas básicas‟, „percepção das necessidades psicológicas básicas‟ „emoção positiva‟ e „intenção de manutenção da atividade esportiva‟. O MDMIE foi testado com regressões lineares, path analysis e equações estruturais. Os resultados obtidos nas regressões lineares indicaram que, tanto as variáveis „afetivas‟ („auto-estima esportiva‟, „estilos de coping‟, „lócus de controle‟ e „interesses profissionais‟), quanto a variável „cognitiva‟ („atenção concentrada‟) são preditoras do „suporte às necessidades psicológicas básicas‟. Esse último, por sua vez, é preditor da „percepção das necessidades psicológicas básicas‟ que é preditora dos „níveis de autodeterminação‟ („motivação intrínseca‟, „regulação identificada‟, „regulação externa‟ e „amotivação‟). A „motivação intrínseca‟ e a „amotivação‟ são preditoras de „conseqüências‟ („intenção de manutenção da prática da atividade esportiva‟ e „emoção positiva‟). Os resultados obtidos com a path analysis indicaram que, mesmo quando o efeito das etapas anteriores é removido, há relação causal entre as cinco etapas do MDMIE. Os resultados obtidos com as equações estruturais (  ²/gl = 1,64; GFI = 0,857; AGFI = 0,837, RMS = 0,040) indicaram que quando a estrutura do modelo é testada, os dados colhidos nos praticantes de esporte escolar, também, comportaram-se como teoricamente deveriam se comportar. O conjunto destes resultados permite assumir a validade de critério e de construto do MDMIE, no contexto do esporte escolar. Os resultados deste terceiro e último estudo representam a confirmação da hipótese de que a origem da „autodeterminação‟ em praticantes de esporte escolar está na relação dialética entre „características pessoais‟ e „fatores sociais‟.The theme of this research is the „self-determination‟ in school sport. The main objective was to propose and test a theoretical-explanatory model of „selfdetermination‟, with the support of Self-Determination Theory. To accomplish this goal three studies were conducted according to designs approved by the Ethics Committee of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS - under number 2008055. Study 1: The first study tested the Hierarchical model of intrinsic and extrinsic motivation - HMIEM. The sample consisted of 517 (nm = 303, nf = 214) practicing sports teams from public and private schools in the state of Rio Grande do Sul, aged 13 to 19 years ( X = 15.32, σ = 1.46), enrolled in classes ranging from elementary school last year to third year high school. We assessed 'levels of selfdetermination', 'support for basic psychological needs', 'perception of the basic psychological needs' and 'intentions to maintain the sporting activity'. The HMIEM was tested with path analysis and structural equations. The results obtained with the path analysis indicated that there is a causal relationship between all four stages of HMIEM, even when the effect of the previous steps is removed. Thus, 'social factors' ('basic psychological needs support') explain 'psychological mediators' ('perception of the basic psychological needs'), which provide a „self-determination‟ ('intrinsic motivation', 'identified regulation', 'regulation external', 'amotivation'), which, in turn, explains 'consequences' ('intention to maintain the sports'). The results obtained with the structural equation (  ²/gl = 2.16, GFI = 0.911, AGFI = 0.885, RMS = 0.053) indicate that when the model structure is tested, the data collected in school sport practitioners acted as theoretically should behave. These results enable us to assume the validity of criterion and construct HMIEM in the context of school sport. Study 2: This study tested the assumptions of the Explanatory model of behavior - EMB. We evaluated variables 'conative' ('practice time', 'kind of competition', 'number of trainers', 'number of titles won'), 'affective' ('self-esteem sports', 'locus of causality', 'locus of control', 'motivational dimensions',' coping styles', 'professional interests'), 'cognitive' ('short-term memory', 'concentrated attention', 'non-verbal intelligence') and also 'levels of self-determination' ('intrinsic motivation', 'identified regulation', 'external regulation' and 'amotivation'). The study had the participation of a sample of 437 students – depending on the "Study 1" – (nm = 253, nf = 184) aged 13 to 19 years ( X = 15.26, σ = 1.47). The results obtained in the linear regressions allow to assume that variables 'conative' ('kind of competition', 'number of trainers' and 'number of titles'), 'affective' ('sports self-esteem', 'motivational dimensions', 'coping styles', 'locus of control', 'locus of causality' and 'professional interests') and 'cognitive' ('short-term memory' and 'concentrated attention') are significant predictors (p < 0.05) of 'levels of self-determination'. This result indicates the criterion validity of the EMB. The results of the first two studies were the basis for the third study of this research. Study 3: This study proposed and tested the Dialectical model of intrinsic and extrinsic motivation - DMIEM. The sample and procedures used were the same as the second study. We evaluated variables 'conative' ('practice time', 'kind of competition', 'number of trainers', 'number of titles won'), 'affective' ('self-esteem sports', 'locus of causality', 'locus of control', 'motivational dimensions‟, 'coping styles', 'professional interests') and 'cognitive' ('short-term memory', 'concentrated attention', 'non-verbal intelligence'), and also 'levels of self-determination' ('intrinsic motivation', 'identified regulation', 'external regulation' and 'amotivation'), 'support for basic psychological needs', 'perception of the basic psychological needs' 'positive emotions' and 'intentions to maintain the sporting activity'. The DMIEM was tested with linear regression, path analysis and structural equations. The results indicated that the linear regressions, both variables 'affective' ('sports self-esteem', 'coping styles', 'locus of control' and 'professional interests'), and the variable 'cognitive' ('concentrated attention') are predictors of 'support for basic psychological needs‟. The latter, in turn, is a predictor of 'perception of the basic psychological needs' which is a predictor of 'levels of self-determination' ('intrinsic motivation', 'identified regulation', 'external regulation' and 'amotivation'). The 'intrinsic motivation' and 'amotivation' are predictors of 'consequences' ('intentions to maintain the sporting activity‟ and „positive emotion‟). The results obtained with the path analysis indicated that even when the effect of the previous steps is removed, there is a causal relationship between the five stages of DMIEM. The results obtained with the structural equation (  ²/gl = 1.64, GFI = 0.857, AGFI = 0.837, RMS = 0.040) indicated that when the model structure is tested, the data collected in school sport practitioners also behaved as theoretically should behave. These results enable us to assume the validity of criterion and construct the DMIEM in the context of school sport. The third and final result of this study is to confirm the hypothesis that the origin of 'self-determination' in practicing sports in school is a dialectic relationship between 'personal characteristics' and 'social factors'.application/pdfporPsicologia do esporteEsporteEducação física escolarMotivaçãoSelf-determinationMotivationSports schoolAutodeterminação no esporte : o modelo dialético da motivação intrínseca e extrínsecainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2011.doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000815999.pdf.txt000815999.pdf.txtExtracted Texttext/plain410264http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/35838/2/000815999.pdf.txt844ec4f9c3bf618dc289c258bfa13db8MD52ORIGINAL000815999.pdf000815999.pdfTexto completoapplication/pdf2508672http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/35838/1/000815999.pdfde3ed22bc057294b200609c3f7221f83MD51THUMBNAIL000815999.pdf.jpg000815999.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1099http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/35838/3/000815999.pdf.jpg6fa4d9a2148cf2e67f5c00c59eb218fbMD5310183/358382018-10-25 09:11:55.446oai:www.lume.ufrgs.br:10183/35838Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-25T12:11:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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Foram avaliados „níveis de autodeterminação‟, „suporte às necessidades psicológicas básicas‟, „percepção das necessidades psicológicas básicas‟ e „intenção de manutenção da atividade esportiva‟. O MHMIE foi testado com a path analysis e equações estruturais. Os resultados obtidos com a path analysis indicaram que há relação causal entre todas as quatro etapas do MHMIE, mesmo quando o efeito das etapas anteriores é removido. Sendo assim, „fatores sociais‟ („suporte às necessidades psicológicas básicas‟) explicam „mediadores psicológicos‟ („percepção das necessidades psicológicas básicas‟), que prevêem a „autodeterminação‟ („motivação intrínseca‟, „regulação identificada‟, „regulação externa‟, „amotivação‟), que, por sua vez, explica „conseqüências‟ („intenção de manutenção da prática esportiva‟). Os resultados obtidos com as equações estruturais (  2/gl = 2,16; GFI = 0,911; AGFI = 0,885, RMS = 0,053) indicam que quando a estrutura do modelo é testada, os dados colhidos nos praticantes de esporte escolar comportaram-se como teoricamente deveriam se comportar. O conjunto destes resultados permite assumir a validade de critério e de construto do MHMIE no contexto do esporte escolar. Estudo 2: Este estudo testou os pressupostos do Modelo explicativo do comportamento – MEC. Foram avaliadas variáveis „conativas‟ („tempo de prática‟, „tipo de competição‟, „número de treinadores‟, „número de títulos conquistados‟), „afetivas‟ („auto-estima esportiva‟, „lócus de causalidade‟, „lócus de controle‟, „dimensões motivacionais‟, „estilos de coping‟, „interesses profissionais‟), „cognitivas‟ („memória de curto prazo‟, „atenção concentrada‟, „inteligência não verbal‟) e, ainda, „níveis de autodeterminação‟ („motivação intrínseca‟, „regulação identificada‟, „regulação externa‟ e „amotivação‟). O estudo contou com a participação de uma amostra de 437 alunos – dependente do “Estudo 1” – (nm = 253; nf = 184), com idades de 13 a 19 anos ( X = 15,26; σ = 1,47). Os resultados obtidos nas regressões lineares permitem assumir que variáveis „conativas‟ („tipo de competição‟, „número de treinadores‟ e „número de títulos‟), „afetivas‟ („auto-estima esportiva‟, „dimensões motivacionais‟, „estilos de coping‟, „lócus de controle‟, „lócus de causalidade‟ e „interesses profissionais‟) e „cognitivas‟ („memória de curto prazo‟ e „atenção concentrada‟) são preditoras significativas (p < 0,05) de „níveis de autodeterminação‟. Esse resultado indica a validade de critério do MEC. Os resultados dos dois primeiros estudos serviram de base para o terceiro estudo dessa pesquisa. Estudo 3: Esse estudo propôs e testou o Modelo dialético da motivação intrínseca e extrínseca – MDMIE. A amostra e procedimentos utilizados foram os mesmos do segundo estudo. Foram avaliadas variáveis „conativas‟ („tempo de prática‟, „tipo de competição‟, „número de treinadores‟, „número de títulos conquistados‟), „afetivas‟ („auto-estima esportiva‟, „lócus de causalidade‟, „lócus de controle‟, „dimensões motivacionais‟, estilos de „coping‟, „interesses profissionais‟) e „cognitivas‟ („memória de curto prazo‟, „atenção concentrada‟, „inteligência não verbal‟), e, ainda, „níveis de autodeterminação‟ („motivação intrínseca‟, „regulação identificada‟, „regulação externa‟ e „amotivação‟), „suporte às necessidades psicológicas básicas‟, „percepção das necessidades psicológicas básicas‟ „emoção positiva‟ e „intenção de manutenção da atividade esportiva‟. O MDMIE foi testado com regressões lineares, path analysis e equações estruturais. Os resultados obtidos nas regressões lineares indicaram que, tanto as variáveis „afetivas‟ („auto-estima esportiva‟, „estilos de coping‟, „lócus de controle‟ e „interesses profissionais‟), quanto a variável „cognitiva‟ („atenção concentrada‟) são preditoras do „suporte às necessidades psicológicas básicas‟. Esse último, por sua vez, é preditor da „percepção das necessidades psicológicas básicas‟ que é preditora dos „níveis de autodeterminação‟ („motivação intrínseca‟, „regulação identificada‟, „regulação externa‟ e „amotivação‟). A „motivação intrínseca‟ e a „amotivação‟ são preditoras de „conseqüências‟ („intenção de manutenção da prática da atividade esportiva‟ e „emoção positiva‟). Os resultados obtidos com a path analysis indicaram que, mesmo quando o efeito das etapas anteriores é removido, há relação causal entre as cinco etapas do MDMIE. Os resultados obtidos com as equações estruturais (  ²/gl = 1,64; GFI = 0,857; AGFI = 0,837, RMS = 0,040) indicaram que quando a estrutura do modelo é testada, os dados colhidos nos praticantes de esporte escolar, também, comportaram-se como teoricamente deveriam se comportar. O conjunto destes resultados permite assumir a validade de critério e de construto do MDMIE, no contexto do esporte escolar. Os resultados deste terceiro e último estudo representam a confirmação da hipótese de que a origem da „autodeterminação‟ em praticantes de esporte escolar está na relação dialética entre „características pessoais‟ e „fatores sociais‟.
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