Estudo da associação da síndrome metabólica com as manifestações clínicas da artrite reumatóide
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/24656 |
Resumo: | Objetivos: Avaliar a prevalência da síndrome metabólica (SM) em pacientes com artrite reumatóide (AR) e controles e verificar uma possível associação da SM com fatores próprios da doença. Métodos: Foram estudados 283 pacientes com AR e 233 controles sem AR ou outra doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo, emparelhados por idade e sexo. A SM foi definida de acordo com os critérios do NCEP. A atividade da doença AR foi avaliada pelo Disease Activity Score de 28 articulações (DAS28). Uma avaliação clínica foi realizada e um questionário contendo aspectos demográficos e clínicos foi aplicado. Resultados: A prevalência total da SM foi de 39.2% nos pacientes com AR e de 19.5% nos controles (p <0.001). Circunferência da cintura aumentada, pressão sanguínea e glicemia de jejum elevadas foram mais frequentes nos pacientes com AR na comparação com os controles (p <0.001, p <0.001 e p <0.001; respectivamente). Na análise de regressão logística múltipla, o risco de ter SM foi significativamente maior nos pacientes com AR do que nos controles (OR 1.87, 95% CI 1.17-3.00, p=0.009) após ajustamento para idade, sexo e anos de escolaridade. O DAS28 foi significativamente maior nos pacientes com SM se comparado com aqueles sem SM (p=0.01). Duração da doença, fator reumatóide e manifestações extra-articulares foram comparáveis entre pacientes com e sem SM. Conclusão: A prevalência da SM foi maior nos pacientes com AR em relação aos controles e foi associada com a atividade da doença. A maior prevalência de fatores de risco cardiovasculares na AR sugere a participação do processo inflamatório no desenvolvimento da doença cardiovascular (DCV) e implica controle rigoroso da atividade inflamatória sistêmica e dos fatores de risco modificáveis para DCV nestes pacientes. |
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