Da teoria prototípica da categorização de Rosch à teoria de protótipos de Kleiber

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rizzatti, Cleonice Lucia
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Língua & Literatura (Online)
Texto Completo: http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/24
Resumo: Este artigo reúne algumas visões sobre o processo de categorização. As mais importantes entre elas são a da Teoria Prototípica de Categorização de Eleanor Rosch, a Teoria dos protótipos de George Lakoff e a Versão Estendida de Georges Kleiber. A teoria clássica interpretava a categorização como um conjunto de condições necessárias e suficientes, porém o processo de categorização não pode ser interpretado somente segundo os postulados desta teoria. Depois deste enfoque, o sentido passou a ser visto como não referencial, isto é, podendo ser independente da determinação de sua referência. Já com Lakoff, o sentido passa a ser visto não como um “doador” da referência, passando pela intermediação de práticas sociais, enquanto que com Kleiber o sentido de um item lexical forma uma categoria, cuja estrutura provoca determinados efeitos prototípicos. Entender o processo de categorização auxilia a explicitar as opções lingüísticas realizadas e, por conseguinte, os efeitos semânticos que produzem.
id URI-2_6d5eb5475d1395b2bf968a1e3485b4a1
oai_identifier_str oai:ojs.200.203.105.109:article/24
network_acronym_str URI-2
network_name_str Revista Língua & Literatura (Online)
repository_id_str
spelling Da teoria prototípica da categorização de Rosch à teoria de protótipos de KleiberEste artigo reúne algumas visões sobre o processo de categorização. As mais importantes entre elas são a da Teoria Prototípica de Categorização de Eleanor Rosch, a Teoria dos protótipos de George Lakoff e a Versão Estendida de Georges Kleiber. A teoria clássica interpretava a categorização como um conjunto de condições necessárias e suficientes, porém o processo de categorização não pode ser interpretado somente segundo os postulados desta teoria. Depois deste enfoque, o sentido passou a ser visto como não referencial, isto é, podendo ser independente da determinação de sua referência. Já com Lakoff, o sentido passa a ser visto não como um “doador” da referência, passando pela intermediação de práticas sociais, enquanto que com Kleiber o sentido de um item lexical forma uma categoria, cuja estrutura provoca determinados efeitos prototípicos. Entender o processo de categorização auxilia a explicitar as opções lingüísticas realizadas e, por conseguinte, os efeitos semânticos que produzem.Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das MissõesRizzatti, Cleonice Lucia2012-04-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliação por Paresapplication/pdfapplication/pdfhttp://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/24Revista Língua&Literatura; v. 3, n. 6 e 7 (2001); p. 11-26Revista Língua&Literatura; v. 3, n. 6 e 7 (2001); p. 11-261984-381x1415-8817reponame:Revista Língua & Literatura (Online)instname:Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)instacron:URIporhttp://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/24/46http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/24/47info:eu-repo/semantics/openAccess2012-04-18T17:50:22Zoai:ojs.200.203.105.109:article/24Revistahttp://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteraturaPUBhttp://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/oailinguaeliteratura@uri.edu.br||fachel@uri.edu.br1984-381X1415-8817opendoar:2012-04-18T17:50:22Revista Língua & Literatura (Online) - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)false
dc.title.none.fl_str_mv Da teoria prototípica da categorização de Rosch à teoria de protótipos de Kleiber
title Da teoria prototípica da categorização de Rosch à teoria de protótipos de Kleiber
spellingShingle Da teoria prototípica da categorização de Rosch à teoria de protótipos de Kleiber
Rizzatti, Cleonice Lucia
title_short Da teoria prototípica da categorização de Rosch à teoria de protótipos de Kleiber
title_full Da teoria prototípica da categorização de Rosch à teoria de protótipos de Kleiber
title_fullStr Da teoria prototípica da categorização de Rosch à teoria de protótipos de Kleiber
title_full_unstemmed Da teoria prototípica da categorização de Rosch à teoria de protótipos de Kleiber
title_sort Da teoria prototípica da categorização de Rosch à teoria de protótipos de Kleiber
author Rizzatti, Cleonice Lucia
author_facet Rizzatti, Cleonice Lucia
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Rizzatti, Cleonice Lucia
dc.subject.none.fl_str_mv


description Este artigo reúne algumas visões sobre o processo de categorização. As mais importantes entre elas são a da Teoria Prototípica de Categorização de Eleanor Rosch, a Teoria dos protótipos de George Lakoff e a Versão Estendida de Georges Kleiber. A teoria clássica interpretava a categorização como um conjunto de condições necessárias e suficientes, porém o processo de categorização não pode ser interpretado somente segundo os postulados desta teoria. Depois deste enfoque, o sentido passou a ser visto como não referencial, isto é, podendo ser independente da determinação de sua referência. Já com Lakoff, o sentido passa a ser visto não como um “doador” da referência, passando pela intermediação de práticas sociais, enquanto que com Kleiber o sentido de um item lexical forma uma categoria, cuja estrutura provoca determinados efeitos prototípicos. Entender o processo de categorização auxilia a explicitar as opções lingüísticas realizadas e, por conseguinte, os efeitos semânticos que produzem.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-04-09
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliação por Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/24
url http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/24
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/24/46
http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/24/47
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv


dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
publisher.none.fl_str_mv Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
dc.source.none.fl_str_mv Revista Língua&Literatura; v. 3, n. 6 e 7 (2001); p. 11-26
Revista Língua&Literatura; v. 3, n. 6 e 7 (2001); p. 11-26
1984-381x
1415-8817
reponame:Revista Língua & Literatura (Online)
instname:Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)
instacron:URI
instname_str Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)
instacron_str URI
institution URI
reponame_str Revista Língua & Literatura (Online)
collection Revista Língua & Literatura (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Língua & Literatura (Online) - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)
repository.mail.fl_str_mv linguaeliteratura@uri.edu.br||fachel@uri.edu.br
_version_ 1809731565208469504