PERFIL DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE QUE TRABALHAM EM HOSPITAIS: RELAÇÃO ENTRE SINTOMAS MUSCULOESQUELÉTICOS E QUALIDADE DE VIDA PROFILE OF HEALTH PROFESSIONALS WORKING IN HOSPITALS: RELATIONSHIP BETWEEN MUSCULOSKELETAL SYMPTOMS AND QUALITY OF LIFE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Osório Fronza, Fernanda Cerveira Abuana
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Teixeira, Luzimar Raimundo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Atenção à Saúde
Texto Completo: http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/1057
Resumo: A dor é uma sensação vivenciada por profissionais da saúde em seu cotidiano hospitalar, tanto pelo sofrimento dos pacientes enfermos quanto pela possível presença de sintomatologia musculoesquelética adquirida ou acumulada na sua rotina laboral. Estes desdobramentos físicos e psíquicos podem incidir diretamente sobre a qualidade de vida de médicos, fisioterapeutas e enfermeiros, que realizam procedimentos predominantemente voltados para intervenções físicas no paciente. O objetivo deste estudo é pesquisar sobre a percepção destes profissionais quanto às suas condições dolorosas, considerando a convivência com a dor e a interferência disto sobre a qualidade de vida no trabalho e sua vida social. A pesquisa apresenta uma abordagem qualitativa e quantitativa, com característica observacional do tipo descritiva, realizada com 31 profissionais da área da saúde de um hospital de Joinville, em Santa Catarina. Os resultados obtidos sugerem uma predominância feminina no estudo, sendo que as queixas álgicas diferem conforme a atividade desempenhada nas AVDs de cada categoria; existe uma interferência da dor na saúde emocional, provocando minimização de tarefas e de cuidados por parte dos profissionais, além de se observar uma íntima correlação entre os desgastes psicológicos. Concluiu-se que o estresse para cada categoria profissional é diferenciado, revelando-se essencial a manutenção da qualidade de vida de médicos, fisioterapeutas e enfermeiros, no sentido de evitar que fatores psicossociais ocupacionais possam influenciar ou agravar sintomas musculoesqueléticos.
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