FADIGA: ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E MODELOS CONCEITUAIS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Atenção à Saúde |
Texto Completo: | http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/1815 |
Resumo: | Fadiga pode ser considerada um fenômeno complexo, relacionado à diminuição de fatores motivacionais, redução na sustentação da força e sensação de exaustão. O objetivo dessa revisão foi descrever os dois principais modelos descritos acerca do tema fadiga: modelo de incapacidade dos sistemas fisiológicos e o do governo central. Ao longo de 13 meses nas principais bases de dados foram identificadas as pesquisados empregando as palavras fadiga, fadiga periférica, fadiga central, governo central e exercício em inglês e português. Foram utilizados para essa revisão 37 produções, dessas 19 eram estudos experimentais e 18 trabalhos outros. A incapacidade dos sistemas fisiológicos descreve que a fadiga é a quebra da homeostase tendo, como consequência final, a exaustão. De acordo com este modelo, a fadiga é proveniente da incapacidade dos sistemas fisiológicos de ordem central e periférica. A de ordem central caracteriza-se por alterações nas concentrações ou ações de aminoácidos de cadeia ramificada, dopamina, colina e acetilcolina, citocinas, amônia e carboidratos. Já a de ordem periférica por alterações nas concentrações de creatina-fosfato, glicogênio muscular e lactato – pH relacionado. O governo central descreve que a fadiga inicia-se sem comprovações de falhas correlacionadas à homeostase e o cérebro atua como um governo central com o intuito de garantir que o exercício seja finalizado. Conclui-se que o modelo da incapacidade dos sistemas fisiológicos analisa o corpo como um simples segmento e não como um sistema integrado no qual são realizadas complexas funções, sendo a principal de todas, a manutenção da homeostase. |
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FADIGA: ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E MODELOS CONCEITUAISFadiga. Modelos. Sistemas Fisiológicos. Governo centralFadiga pode ser considerada um fenômeno complexo, relacionado à diminuição de fatores motivacionais, redução na sustentação da força e sensação de exaustão. O objetivo dessa revisão foi descrever os dois principais modelos descritos acerca do tema fadiga: modelo de incapacidade dos sistemas fisiológicos e o do governo central. Ao longo de 13 meses nas principais bases de dados foram identificadas as pesquisados empregando as palavras fadiga, fadiga periférica, fadiga central, governo central e exercício em inglês e português. Foram utilizados para essa revisão 37 produções, dessas 19 eram estudos experimentais e 18 trabalhos outros. A incapacidade dos sistemas fisiológicos descreve que a fadiga é a quebra da homeostase tendo, como consequência final, a exaustão. De acordo com este modelo, a fadiga é proveniente da incapacidade dos sistemas fisiológicos de ordem central e periférica. A de ordem central caracteriza-se por alterações nas concentrações ou ações de aminoácidos de cadeia ramificada, dopamina, colina e acetilcolina, citocinas, amônia e carboidratos. Já a de ordem periférica por alterações nas concentrações de creatina-fosfato, glicogênio muscular e lactato – pH relacionado. O governo central descreve que a fadiga inicia-se sem comprovações de falhas correlacionadas à homeostase e o cérebro atua como um governo central com o intuito de garantir que o exercício seja finalizado. Conclui-se que o modelo da incapacidade dos sistemas fisiológicos analisa o corpo como um simples segmento e não como um sistema integrado no qual são realizadas complexas funções, sendo a principal de todas, a manutenção da homeostase.Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS2014-01-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/181510.13037/rbcs.vol11n37.1815Journal of Health Care; Vol. 11 No. 37 (2013); 53-61Revista de Atenção à Saúde; v. 11 n. 37 (2013); 53-612359-4330reponame:Revista de Atenção à Saúdeinstname:Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)instacron:USCSporhttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/1815/1458Matos, Cristiano Cardoso deCastro, Flávio Antônio de Souzainfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-05-22T17:45:59Zoai:ojs2.seer.uscs.edu.br:article/1815Revistahttps://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saudePUBhttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/oaieditoria.ras@online.uscs.edu.br || vera.basso@online.uscs.edu.br2359-43302359-4330opendoar:2014-05-22T17:45:59Revista de Atenção à Saúde - Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)false |
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