Fadiga : alterações fisiológicas e modelos conceituais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matos, Cristiano Cardoso de
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Castro, Flavio Antonio de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/94563
Resumo: Fadiga pode ser considerada um fenômeno complexo relacionado à diminuição de fatores motivacionais, redução na sustentação da força e sensação de exaustão. O objetivo desta revisão foi abordar os dois principais modelos descritos acerca do tema fadiga: de incapacidade dos sistemas fisiológicos e o do governo central. Ao longo de 13 meses, nas principais bases de dados, foram identificados e analisados artigos empregando as palavras fadiga, fadiga periférica, fadiga central, governo central e exercício, em inglês e português. Foram utilizados para essa revisão 37 produções. Dessas, 19 eram estudos experimentais e 18 outros trabalhos. A incapacidade dos sistemas fisiológicos descreve que a fadiga é a quebra da homeostase, tendo como consequência final a exaustão. De acordo com este modelo, a fadiga é proveniente da incapacidade dos sistemas fisiológicos de ordem central e periférica. A de ordem central caracteriza-se por alterações nas concentrações ou ações de aminoácidos de cadeia ramificada, dopamina, colina e acetilcolina, citocinas, amônia e carboidratos. Já a de ordem periférica, por alterações nas concentrações de creatina-fosfato, glicogênio muscular e lactato – pH relacionado. O governo central descreve que a fadiga inicia-se sem comprovações de falhas correlacionadas à homeostase e o cérebro atua como um governo central com o intuito de garantir que o exercício seja finalizado. Conclui-se que o modelo da incapacidade dos sistemas fisiológicos analisa o corpo como um simples segmento e não como um sistema integrado no qual são realizadas complexas funções, sendo a principal de todas a manutenção da homeostase.
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