HÁBITOS ALIMENTARES E FATORES ASSOCIADOS EM SERVIDORES PÚBLICOS

• Autor(a) principal: Farias, João Paulo
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: Faria, Waynne Ferreira, Neto, Antonio Stabelini, Olímpio, Aline Miguel de Campos, Corrêa, Renan Camargo, Sena, Jéssica Sartini, Elias, Rui Gonçalves Marques
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista de Atenção à Saúde
• Texto Completo: http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/2678
• topic: Food Habits; Workers; Hábitos alimentares e Servidores Públicos

Introdução: A alimentação é um fator fundamental para o funcionamento das atividades físico-biológicas do organismo. Estudos têm evidenciado que múltiplos fatores podem influenciar a ingestão alimentar de indivíduo. Além disso, a literatura aponta discrepâncias regionais sobre os hábitos alimentares. Dessa forma, identificar os fatores associados aos hábitos alimentares de cada região pode contribuir para direcionar estratégias locais visando a melhora desse quadro. Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores associados ao consumo inadequado de frutas, hortaliças, refrigerantes e frituras de servidores públicos da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Métodos: O grupo de estudo foi formado por 147 servidores e professores da UENP do campus Jacarezinho, sendo 73 do sexo feminino e 74 do sexo masculino com idades entre 18 e 64 anos. Foram avaliados os hábitos alimentares mediante o questionário de frequência alimentar DIPS (Padrão de Consumo Alimentar), nível de atividade física utilizando o questionário IPAQ-8 e nível socioeconômico através do questionário da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. Resultados: O aumento da idade mostrou diminuir significativamente o consumo inadequado de frutas, hortaliças, frituras e refrigerantes. A classe socioeconômica baixa-média associou-se ao consumo irregular de frutas e hortaliças (OR=2,453: IC=1,134-0,303 e OR=3,545: IC=1,370-9,173, respectivamente). O consumo inadequado de frutas foi superior para os indivíduos insuficientemente ativos (OR=2,683: IC=1,110-6,489). Conclusão: A frequência de adultos com hábitos alimentares não saudáveis e a associação destes com a idade, classe socioeconômica e nível de atividade física mostra a necessidade de ações que promovam comportamentos e estilo de vida saudável entre os servidores.