MOBILIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES CRÍTICOS EM TERAPIA INTENSIVA: UM ESTUDO PILOTO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camargo, Jéssica Brenda Garcia
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Cavenaghi, Odete Mauad, Mello, Juliana Rodrigues Correia, de Brito, Marcus Vinicius Camargo, Ferreira, Lucas Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Atenção à Saúde
Texto Completo: http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/6101
Resumo: Introdução: A fraqueza muscular adquirida é uma complicação que acomete de 30% a 60% dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva (UTI). Estratificar a funcionalidade do paciente crítico na admissão é uma importante ferramenta para estabelecer prognósticos funcionais. Objetivo: Avaliar e comparar a mobilidade funcional de pacientes críticos internados em UTI na admissão e na alta da unidade. Materiais e Métodos: Estudo piloto realizado na UTI Geral e UTI Neurocirúrgica de um hospital escola, em São José do Rio Preto, SP. Foram selecionados prospectivamente pacientes adultos entre 18 e 60 anos, sedados, em ventilação mecânica invasiva. Foram identificados dados sociodemográficos, clínicos e hemodinâmicos à admissão na unidade e aplicada a escala de mobilidade funcional em UTI (EMU), na admissão e na alta da unidade. Foi aplicada estatística inferencial com teste de Wilcoxon. O nível de significância foi p?0,05. Resultados: A amostra foi composta por 28 pacientes, maior prevalência (54%) do sexo masculino, com média de idade de 54,56±22,52 anos. A especialidade de internação mais prevalente foi a neurológica com 57%. Houve incremento significativo (p<0,0001) na comparação da mobilidade funcional entre admissão (0,25±0,44) e alta (2,21±1,77) da UTI. Conclusão: Essa amostra de pacientes críticos, internados em unidade de terapia intensiva sedados e em ventilação mecânica invasiva, evoluiu com melhora estatística significativa da mobilidade funcional na comparação entre a admissão e a alta da unidade. Contudo, em termos clínicos, não houve evolução na funcionalidade desta amostra de pacientes da admissão para a alta da UTI.
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