Utilização das terminologias urgência e emergência em odontologia no contexto da pandemia da COVID-19: Uma revisão de escopo
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista de Atenção à Saúde |
Texto Completo: | http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/8168 |
Resumo: | Introdução: Após o surto da COVID-19, a área odontológica conhecida pelo contato próximo profissional-paciente, logo foi identificada como um cenário de alto potencial de contaminação pelo Sars-CoV-2. Com isso, decisões governamentais foram tomadas com vistas à paralisação dos serviços de rotina de saúde bucal em diversos países. No entanto, as necessidades odontológicas de atendimento de urgência e emergência puderam ser mantidas. Assim, a interpretação dos conceitos do que poderia ou não ser realizado no atendimento odontológico, gerou dúvidas entre os profissionais da saúde bucal no contexto da pandemia do COVID-19. Objetivo: Relacionar o modo de utilização dos termos urgência e emergência odontológica no contexto da pandemia da COVID-19. Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão de escopo seguindo a metodologia do Joanna Briggs Institute (JBI). Foram considerados artigos publicados em português, inglês e espanhol, nas plataformas MEDLINE/PubMed, SCOPUS (Elsevier), Web of Science e EMBASE (Elsevier). Resultados: Foram localizados 959 estudos e incluídos 48 destes. Os resultados encontrados demonstram que muitas definições se repetem pelos autores nas utilizações dos termos urgência odontológica e emergência odontológica. Conclusão: O conceito e aplicação das terminologias urgência odontológica e emergência odontológica ainda não se encontram totalmente consolidados por acadêmicos e profissionais da saúde bucal, sendo muitas vezes utilizadas como sinônimos. Tal fato dificulta a sua interpretação e padronização em estudos científicos, além de desencadear possíveis prejuízos aos serviços que adotam classificação de casos segundo escala de gravidade, preconizadas por diversos órgãos de saúde, em especial o Ministério da Saúde do Brasil. |
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Utilização das terminologias urgência e emergência em odontologia no contexto da pandemia da COVID-19: Uma revisão de escopoDentistryAmbulatory CareCOVID-19OdontologiaAssistência AmbulatorialCOVID-19Introdução: Após o surto da COVID-19, a área odontológica conhecida pelo contato próximo profissional-paciente, logo foi identificada como um cenário de alto potencial de contaminação pelo Sars-CoV-2. Com isso, decisões governamentais foram tomadas com vistas à paralisação dos serviços de rotina de saúde bucal em diversos países. No entanto, as necessidades odontológicas de atendimento de urgência e emergência puderam ser mantidas. Assim, a interpretação dos conceitos do que poderia ou não ser realizado no atendimento odontológico, gerou dúvidas entre os profissionais da saúde bucal no contexto da pandemia do COVID-19. Objetivo: Relacionar o modo de utilização dos termos urgência e emergência odontológica no contexto da pandemia da COVID-19. Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão de escopo seguindo a metodologia do Joanna Briggs Institute (JBI). Foram considerados artigos publicados em português, inglês e espanhol, nas plataformas MEDLINE/PubMed, SCOPUS (Elsevier), Web of Science e EMBASE (Elsevier). Resultados: Foram localizados 959 estudos e incluídos 48 destes. Os resultados encontrados demonstram que muitas definições se repetem pelos autores nas utilizações dos termos urgência odontológica e emergência odontológica. Conclusão: O conceito e aplicação das terminologias urgência odontológica e emergência odontológica ainda não se encontram totalmente consolidados por acadêmicos e profissionais da saúde bucal, sendo muitas vezes utilizadas como sinônimos. Tal fato dificulta a sua interpretação e padronização em estudos científicos, além de desencadear possíveis prejuízos aos serviços que adotam classificação de casos segundo escala de gravidade, preconizadas por diversos órgãos de saúde, em especial o Ministério da Saúde do Brasil.Introduction: After the outbreak of COVID-19, the dental area known by the close professional-patient contact was soon identified as a scenario of high potential for contamination by Sars-CoV-2. As a result, government decisions were taken with a view to suspending routine oral health services in several countries. However, urgent and emergency dental care needs could be maintained. Thus, the interpretation of the concepts of what could or couldn’t be done in dental care raised doubts among oral health professionals in the context of the COVID-19 pandemic. Objective: To relate the use of the terms dental urgency and emergency in the context of the COVID-19 pandemic. Materials and Methods: A scope review was carried out following the Joanna Briggs Institute (JBI) methodology. Articles published in Portuguese, English and Spanish on the MEDLINE/PubMed, SCOPUS (Elsevier), Web of Science and EMBASE (Elsevier) platforms were considered. Results: 959 studies were located and 48 of them were included. The results found demonstrate that many definitions are repeated by the authors in the use of the terms dental urgency and dental emergency. Conclusion: The concept and application of the terminologies dental urgency and dental emergency are not yet fully consolidated by academics and oral health professionals, being often used as synonyms. This fact makes its interpretation and standardization difficult in scientific studies, in addition to triggering possible harm to services that adopt classification of cases according to a severity scale, recommended by various health agencies, especially the Ministry of Health in Brazil.Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS2022-07-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/816810.13037/2359-4330.8168Journal of Health Care; Vol. 20 No. 71 (2022): Revista de Atenção à Saúde - RAS Revista de Atenção à Saúde; v. 20 n. 71 (2022): Revista de Atenção à Saúde - RAS 2359-433010.13037/ras.v20i71reponame:Revista de Atenção à Saúdeinstname:Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)instacron:USCSporenghttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/8168/3680http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/8168/3681Copyright (c) 2022 Gabriela Fernanda Schiochet, Gabrielle Jagas Neves , Jessica Galvan , Alessandra de Souza Martins, Fabiana Bucholdz Teixeira Alves , Cristina Berger Fadel https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSchiochet, Gabriela FernandaJagas Neves, GabrielleGalvan, Jessicade Souza Martins, AlessandraBucholdz Teixeira Alves , FabianaBerger Fadel , Cristina2022-07-04T15:08:04Zoai:ojs2.seer.uscs.edu.br:article/8168Revistahttps://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saudePUBhttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/oaieditoria.ras@online.uscs.edu.br || vera.basso@online.uscs.edu.br2359-43302359-4330opendoar:2022-07-04T15:08:04Revista de Atenção à Saúde - Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)false |
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