Representações Sociais Sobre o Autismo Elaboradas por Estudantes Universitários
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
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Resumo: | Resumo Este estudo objetivou identificar a estrutura e os processos sociocognitivos da representação social do autismo elaborada por universitários. Participaram 206 universitários brasileiros, maioria mulheres com idade média de 22 anos e provenientes de instituições públicas. Utilizou-se a Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP), estudada por meio da análise prototípica no IRAMUTEQ e questões dissertativas, cujos dados foram submetidos à apreciação de conteúdo temático-categorial. Os resultados indicaram que a representação social do autismo foi ancorada na doença mental e objetivada na descrição de autismo infantil contida na CID-10, visto que o elemento mais frequente da estrutura foi “criança” e o mais prontamente evocado foi “doença”. Tais achados evidenciam, especialmente, que a representação ancorada na doença mental implica em atribuir ao autismo e às pessoas autistas o arcabouço de crenças e cognições que refletem uma atmosfera de muitos desafios para a superação de fenômenos como o preconceito e a discriminação. |
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Representações Sociais Sobre o Autismo Elaboradas por Estudantes Universitáriosautismopsicologia socialassociação livreanálise de conteúdorepresentação socialResumo Este estudo objetivou identificar a estrutura e os processos sociocognitivos da representação social do autismo elaborada por universitários. Participaram 206 universitários brasileiros, maioria mulheres com idade média de 22 anos e provenientes de instituições públicas. Utilizou-se a Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP), estudada por meio da análise prototípica no IRAMUTEQ e questões dissertativas, cujos dados foram submetidos à apreciação de conteúdo temático-categorial. Os resultados indicaram que a representação social do autismo foi ancorada na doença mental e objetivada na descrição de autismo infantil contida na CID-10, visto que o elemento mais frequente da estrutura foi “criança” e o mais prontamente evocado foi “doença”. Tais achados evidenciam, especialmente, que a representação ancorada na doença mental implica em atribuir ao autismo e às pessoas autistas o arcabouço de crenças e cognições que refletem uma atmosfera de muitos desafios para a superação de fenômenos como o preconceito e a discriminação.Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia2021-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712021000400631Psico-USF v.26 n.4 2021reponame:Psico-USF (Online)instname:Universidade São Francisco (USF)instacron:USF10.1590/1413-82712021260403info:eu-repo/semantics/openAccessDias,Camila Cristina VasconcelosMaciel,Silvana CarneiroSilva,João Victor Cabral daMenezes,Thaís de Sousa Bezerra depor2022-03-09T00:00:00Zoai:scielo:S1413-82712021000400631Revistahttp://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-8271&lng=pt&nrm=isohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpedusf@saofrancisco.edu.br1413-82712175-3563opendoar:2022-03-09T00:00Psico-USF (Online) - Universidade São Francisco (USF)false |
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