Representações Sociais Sobre o Autismo Elaboradas por Estudantes Universitários

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias,Camila Cristina Vasconcelos
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Maciel,Silvana Carneiro, Silva,João Victor Cabral da, Menezes,Thaís de Sousa Bezerra de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psico-USF (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712021000400631
Resumo: Resumo Este estudo objetivou identificar a estrutura e os processos sociocognitivos da representação social do autismo elaborada por universitários. Participaram 206 universitários brasileiros, maioria mulheres com idade média de 22 anos e provenientes de instituições públicas. Utilizou-se a Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP), estudada por meio da análise prototípica no IRAMUTEQ e questões dissertativas, cujos dados foram submetidos à apreciação de conteúdo temático-categorial. Os resultados indicaram que a representação social do autismo foi ancorada na doença mental e objetivada na descrição de autismo infantil contida na CID-10, visto que o elemento mais frequente da estrutura foi “criança” e o mais prontamente evocado foi “doença”. Tais achados evidenciam, especialmente, que a representação ancorada na doença mental implica em atribuir ao autismo e às pessoas autistas o arcabouço de crenças e cognições que refletem uma atmosfera de muitos desafios para a superação de fenômenos como o preconceito e a discriminação.
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