Ambiguidade e Contradição ou Elogio à Diversidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Marcelo de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horizontes
Texto Completo: https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1248
Resumo: O presente artigo busca apresentar o pensamento de Bachelard enquanto aventura entusiasmante e de grande atualidade, cuja proposta é a abertura dos modos de conhecimento assim como a aceitação da diversidade em si e fora de si. Partimos de três argumentos fronteiriços aqui focalizados como eixos de força da reflexão do filósofo. O primeiro é o da androginia da alma, a partir do tema do devaneio cósmico como encontro consigo mesmo; o segundo argumento diz respeito aos circuitos dinâmicos de oposição, proposta de um novo princípio e método que está diretamente ligado a uma nova crítica que move o foco de atenção do poema ou obra de arte em geral, para a interioridade do leitor ou fruidor; por fim tratamos da Surhumanité como destino de superação permanente que vem a definir a própria noção de humanidade. Percorremos essas três noções para, ao final do artigo, sustentar a ideia da inexatidão enquanto eixo do bachelardismo, ligada à androginia da alma que supera a intolerância, nos educando à aceitar nossas diferenças e as dos outros. Pensamento final que nos permite propor a leitura atenciosa da obra de Bachelard como aprendizado da tolerância e ato de resistência capaz de produzir a metamorfose espiritual prefigurada pelo autor como principal função da poesia. 
id USF_180a0660854b4844c991ae34071ad1c2
oai_identifier_str oai:ojs.emnuvens.com.br:article/1248
network_acronym_str USF
network_name_str Horizontes
repository_id_str
spelling Ambiguidade e Contradição ou Elogio à DiversidadeO presente artigo busca apresentar o pensamento de Bachelard enquanto aventura entusiasmante e de grande atualidade, cuja proposta é a abertura dos modos de conhecimento assim como a aceitação da diversidade em si e fora de si. Partimos de três argumentos fronteiriços aqui focalizados como eixos de força da reflexão do filósofo. O primeiro é o da androginia da alma, a partir do tema do devaneio cósmico como encontro consigo mesmo; o segundo argumento diz respeito aos circuitos dinâmicos de oposição, proposta de um novo princípio e método que está diretamente ligado a uma nova crítica que move o foco de atenção do poema ou obra de arte em geral, para a interioridade do leitor ou fruidor; por fim tratamos da Surhumanité como destino de superação permanente que vem a definir a própria noção de humanidade. Percorremos essas três noções para, ao final do artigo, sustentar a ideia da inexatidão enquanto eixo do bachelardismo, ligada à androginia da alma que supera a intolerância, nos educando à aceitar nossas diferenças e as dos outros. Pensamento final que nos permite propor a leitura atenciosa da obra de Bachelard como aprendizado da tolerância e ato de resistência capaz de produzir a metamorfose espiritual prefigurada pelo autor como principal função da poesia. Universidade São Francisco2021-09-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/124810.24933/horizontes.v39i1.1248Horizontes; v. 39 n. 1 (2021): Publicação Contínua; e0210462317-109X0103-770610.24933/horizontes.v39i1reponame:Horizontesinstname:Universidade São Francisco (USF)instacron:USFporhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1248/584https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1248/585Copyright (c) 2021 Marcelo de Carvalhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho, Marcelo de2021-09-02T18:25:15Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/1248Revistahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontesPUBhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/oaiperiodico.horizontes@usf.edu.br || suporte.revistas@usf.edu.br2317-109X0103-7706opendoar:2023-01-12T16:41:16.046058Horizontes - Universidade São Francisco (USF)false
dc.title.none.fl_str_mv Ambiguidade e Contradição ou Elogio à Diversidade
title Ambiguidade e Contradição ou Elogio à Diversidade
spellingShingle Ambiguidade e Contradição ou Elogio à Diversidade
Carvalho, Marcelo de
title_short Ambiguidade e Contradição ou Elogio à Diversidade
title_full Ambiguidade e Contradição ou Elogio à Diversidade
title_fullStr Ambiguidade e Contradição ou Elogio à Diversidade
title_full_unstemmed Ambiguidade e Contradição ou Elogio à Diversidade
title_sort Ambiguidade e Contradição ou Elogio à Diversidade
author Carvalho, Marcelo de
author_facet Carvalho, Marcelo de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Carvalho, Marcelo de
description O presente artigo busca apresentar o pensamento de Bachelard enquanto aventura entusiasmante e de grande atualidade, cuja proposta é a abertura dos modos de conhecimento assim como a aceitação da diversidade em si e fora de si. Partimos de três argumentos fronteiriços aqui focalizados como eixos de força da reflexão do filósofo. O primeiro é o da androginia da alma, a partir do tema do devaneio cósmico como encontro consigo mesmo; o segundo argumento diz respeito aos circuitos dinâmicos de oposição, proposta de um novo princípio e método que está diretamente ligado a uma nova crítica que move o foco de atenção do poema ou obra de arte em geral, para a interioridade do leitor ou fruidor; por fim tratamos da Surhumanité como destino de superação permanente que vem a definir a própria noção de humanidade. Percorremos essas três noções para, ao final do artigo, sustentar a ideia da inexatidão enquanto eixo do bachelardismo, ligada à androginia da alma que supera a intolerância, nos educando à aceitar nossas diferenças e as dos outros. Pensamento final que nos permite propor a leitura atenciosa da obra de Bachelard como aprendizado da tolerância e ato de resistência capaz de produzir a metamorfose espiritual prefigurada pelo autor como principal função da poesia. 
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-09-02
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1248
10.24933/horizontes.v39i1.1248
url https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1248
identifier_str_mv 10.24933/horizontes.v39i1.1248
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1248/584
https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1248/585
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 Marcelo de Carvalho
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 Marcelo de Carvalho
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade São Francisco
publisher.none.fl_str_mv Universidade São Francisco
dc.source.none.fl_str_mv Horizontes; v. 39 n. 1 (2021): Publicação Contínua; e021046
2317-109X
0103-7706
10.24933/horizontes.v39i1
reponame:Horizontes
instname:Universidade São Francisco (USF)
instacron:USF
instname_str Universidade São Francisco (USF)
instacron_str USF
institution USF
reponame_str Horizontes
collection Horizontes
repository.name.fl_str_mv Horizontes - Universidade São Francisco (USF)
repository.mail.fl_str_mv periodico.horizontes@usf.edu.br || suporte.revistas@usf.edu.br
_version_ 1797051440676470784