Ambiguidade e Contradição ou Elogio à Diversidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horizontes |
Texto Completo: | https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1248 |
Resumo: | O presente artigo busca apresentar o pensamento de Bachelard enquanto aventura entusiasmante e de grande atualidade, cuja proposta é a abertura dos modos de conhecimento assim como a aceitação da diversidade em si e fora de si. Partimos de três argumentos fronteiriços aqui focalizados como eixos de força da reflexão do filósofo. O primeiro é o da androginia da alma, a partir do tema do devaneio cósmico como encontro consigo mesmo; o segundo argumento diz respeito aos circuitos dinâmicos de oposição, proposta de um novo princípio e método que está diretamente ligado a uma nova crítica que move o foco de atenção do poema ou obra de arte em geral, para a interioridade do leitor ou fruidor; por fim tratamos da Surhumanité como destino de superação permanente que vem a definir a própria noção de humanidade. Percorremos essas três noções para, ao final do artigo, sustentar a ideia da inexatidão enquanto eixo do bachelardismo, ligada à androginia da alma que supera a intolerância, nos educando à aceitar nossas diferenças e as dos outros. Pensamento final que nos permite propor a leitura atenciosa da obra de Bachelard como aprendizado da tolerância e ato de resistência capaz de produzir a metamorfose espiritual prefigurada pelo autor como principal função da poesia. |
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Ambiguidade e Contradição ou Elogio à DiversidadeO presente artigo busca apresentar o pensamento de Bachelard enquanto aventura entusiasmante e de grande atualidade, cuja proposta é a abertura dos modos de conhecimento assim como a aceitação da diversidade em si e fora de si. Partimos de três argumentos fronteiriços aqui focalizados como eixos de força da reflexão do filósofo. O primeiro é o da androginia da alma, a partir do tema do devaneio cósmico como encontro consigo mesmo; o segundo argumento diz respeito aos circuitos dinâmicos de oposição, proposta de um novo princípio e método que está diretamente ligado a uma nova crítica que move o foco de atenção do poema ou obra de arte em geral, para a interioridade do leitor ou fruidor; por fim tratamos da Surhumanité como destino de superação permanente que vem a definir a própria noção de humanidade. Percorremos essas três noções para, ao final do artigo, sustentar a ideia da inexatidão enquanto eixo do bachelardismo, ligada à androginia da alma que supera a intolerância, nos educando à aceitar nossas diferenças e as dos outros. Pensamento final que nos permite propor a leitura atenciosa da obra de Bachelard como aprendizado da tolerância e ato de resistência capaz de produzir a metamorfose espiritual prefigurada pelo autor como principal função da poesia. Universidade São Francisco2021-09-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/124810.24933/horizontes.v39i1.1248Horizontes; v. 39 n. 1 (2021): Publicação Contínua; e0210462317-109X0103-770610.24933/horizontes.v39i1reponame:Horizontesinstname:Universidade São Francisco (USF)instacron:USFporhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1248/584https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1248/585Copyright (c) 2021 Marcelo de Carvalhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho, Marcelo de2021-09-02T18:25:15Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/1248Revistahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontesPUBhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/oaiperiodico.horizontes@usf.edu.br || suporte.revistas@usf.edu.br2317-109X0103-7706opendoar:2023-01-12T16:41:16.046058Horizontes - Universidade São Francisco (USF)false |
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