O papel da língua materna no ensino do francês como língua estrangeira: uma velha questão rediscutida à luz das ciências do trabalho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lousada, Eliane Gouvêa
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horizontes
Texto Completo: https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1285
Resumo: Neste artigo, temos por objetivo apresentar um estudo sobre verbalizações de professores de francês, produzidas pelo método da autoconfrontação, procurando discutir qual é o papel da LM no trabalho de ensinar uma LE. Para tanto, baseamo-nos, em primeira instância, no Interacionismo Social de Vygotski (1997), como uma orientação epistemológica geral; servimo-nos, também, de dois quadros teórico-metodológicos que permitem compreender o trabalho e a linguagem produzida em situação de trabalho: de um lado, a Clínica da Atividade (CLOT, 1999) e Ergonomia da Atividade (FAÏTA, 2004, AMIGUES, 2004, SAUJAT, 2004) e, de outro, o Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 1999). Os dados advêm de uma intervenção junto a professores iniciantes de francês e foram gerados por meio da autoconfrontação cruzada. Os resultados indicam que o uso da LM em aulas de francês pode ser considerado como um dilema do métier de professor de FLE.
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