Reflexões sobre a educação escolar quilombola: elementos para a prática docente
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Horizontes |
Texto Completo: | https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/260 |
Resumo: | ResumoA compreensão de quilombo como território de resistência e preservação da cultura de base africana perpassa os discursos de pesquisadores diversos, como Almeida, O’Dwyer e Arruti, inserindo-se nas análises deste último as ressemantizações sofridas pelo termo e os determinantes históricos que as trouxeram à luz. A ressemantização, ainda segundo Arruti, que interpreta quilombo como território de resistência, vai compor as bandeiras do Movimento Negro Unificado (MNU). Por outro lado, o entendimento de currículo como relação de poder e como instrumento/estratégia capaz de interferir na formação do outro revela o quanto este instituto pedagógico é capaz de inserir/excluir, empoderar/fragilizar, desvelar/camuflar. É neste cenário de entendimentos que se insereeste artigo, objetivando pensar/propor saberes capazes de fomentar a Educação Escolar Quilombola nosterritórios dos remanescentes quilombos e nas unidades de ensino que atendem a estudantes originários/as daquelas comunidades. Para tanto, construímos diálogos com as legislações (vigentes) e com teóricos que abordam a temática. Palavras-chave: quilombo; currículo; educação escolar quilombola. Reflections on quilombola school education: elements for teaching practice AbstractThe understanding of a quilombo as a resistance territory and african culture preservation territory permeates the words of several researchers, such as Almeida, O’Dwyer and Arruti, being inserted in the last author’s analysis the changes in meaning suffered by the expression and the historical determinants which brought those to light. – It’s precisely the change in meaning, still according to Arruti, who interprets a quilombo as a space/time of resistance that will compose the flags of the United Black Movement (UBM). On the other hand, the understanding of curriculum as a power relation and as a tool/strategy capable of interfering in the formation of other emphasizes how much this pedagogic institute is able to insert/exclude, empower/weaken, revealing/hiding. It is in such a scenario of thoughts and understandings that this article is inserted, aiming to think/propose knowledges capable of promoting Quilombola School Education in the territories of the remaining quilombos and at the educational units that assist students originated/from that community. To do so, we have established dialogues with legislations (in effect) and also with theorists who do research on the topic.Keywords: quilombo; curriculum; quilombola school education. |
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