Professoras: narradoras de memórias e experiências do trabalho em escolas multisseriadas em Palmitos - SC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paim, Elison Antonio
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horizontes
Texto Completo: https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/10
Resumo: Na região Oeste de Santa Catarina, as atividades educacionais foram sendo formalizadas com o processo de colonização a  partir do primeiro quartel do século XX. Nos primeiros tempos, as atividades educacionaisaconteceram apenas em algumas comunidades nas quais pessoas de forma individualizada preocupavam-se com a escolarização. Em algumas comunidades, especialmente naquelas de descendentes de alemães, foram sendo construídas as primeiras salas de aula em que se ensinava em dialetos das línguas de origem, pois havia uma quase total ausência do Estado enquanto promotor da educação até a década de 1940. Com a Segunda Guerra Mundial, o governo brasileiro proibiu que os imigrantes e seus descendentes falassem em suas línguas e dialetos de origem. A partir de então, intensificaram-se as preocupações governamentais em dar uma educação mais formal para que, entre outras coisas, os alunos fossem ensinados a falar português. Nesta pesquisa, procuramos, mediante rememorações, dar visibilidade aos sujeitos realizadores da escolarização – os professores. Os dados foram  obtidos  mediante  depoimentos  orais  de  professoras  no  município  de Palmitos,  no  estado  de  Santa Catarina.Palavras-chave: memória, experiência, fazer-se professor, escolas multisseriadas.
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