Abordagens inovadoras no autocuidado de pessoas com diabetes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7452 |
Resumo: | As abordagens inovadoras, fortalecedoras do autocuidado, pretendem superar o paradigma biomédico de acompanhamento dos doentes crônicos. São atividades diferenciadas como arte e atividade física que, rotineiramente, não ocorrem nos serviços de saúde. Este estudo objetiva compreender como as abordagens inovadoras incidem no autocuidado de diabéticos, de que forma influenciam e modificam a vivência com a condição crônica. A metodologia de cunho qualitativo utilizada foi a cartografia, identificada como pesquisa de intervenção no sentido de revelar o processo de autocuidado do diabético, produzindo sujeitos e conhecimentos simultaneamente, não havendo a separação de pesquisador-pesquisado, como uma produção intersubjetiva. O coletivo de pesquisa foi formado por 10 diabéticos (6 mulheres e 4 homens), diagnosticados há pelo menos 5 anos, que participavam de abordagens inovadoras. O tempo do diagnóstico variou de 6 até 34 anos. Os temas abordados na entrevista foram vivência, abordagens inovadoras, itinerário terapêutico, vínculo e autocuidado. As ESF e as abordagens inovadoras selecionadas foram respectivamente: Vargas (grupo Hiperdia), São José (grupo Hiperdia e grupo de artesanato), Fortuna (grupo de convivência) e Freitas (grupo de caminhada). Ao final do processo as entrevistas gravadas foram transcritas na íntegra, traçou-se o mapa do itinerário terapêutico e investigou-se o processo de construção da subjetividade em relação às abordagens inovadoras. Foram construídos dois mapas para cada participante. No mapa descritivo no centro está o paciente e sua família e no entorno são discriminados cinco aspectos: rede de apoio social, rede de saúde, abordagens inovadoras vínculo e autocuidado. No mapa interligado descreveu-se os quatro aspectos citados, exceto o vínculo que foi evidenciado através de linhas. Estes mapas foram desenvolvidos com o auxílio do software miMind, objetivando descrever e evidenciar as ligações/associações existentes, sendo posteriormente utilizados para evidenciar os resultados e discuti-los. Para o artigo, foram selecionados quatro mapas, nos quais aparecia mais claramente a processualidade do percurso, modos de subjetivação e construção da autonomia no modo de gerenciar as manifestações da diabete. Os mapas selecionados foram Rosa (ESF Vargas – grupo Hiperdia) e Cravo (ESF São José – grupo Hiperdia) com maior tempo de diagnóstico, respectivamente 20 e 34 anos, e Violeta (ESF Fortuna – grupo de convivência) e Iris (ESF Freitas – grupo de caminhada) com menor tempo de 6 e 7 anos. Os resultados evidenciaram que os pacientes vivenciaram uma situação anterior pautada pelo descontrole da patologia, ocorrência de eventos agudos, ida a serviços de emergência, piora da doença, sentimentos de vulnerabilidade, angústia e incapacidade para lidar com a condição. A participação nos grupos de abordagens inovadoras oportunizou orientações, compartilhamento de informação, vínculo com os profissionais, relações construídas e uso de tecnologia para medir a glicemia. A religiosidade e o apoio familiar se aliaram a esses benefícios promovendo juntos a produção de subjetividade, de modo que o sujeito se torna protagonista da situação. Dessa forma as abordagens inovadoras auxiliam na construção do autocuidado, de forma que os pacientes adquirem a capacidade de perceber o seu corpo, auscultar os sintomas, regular a medicação e a dieta, praticar exercícios físicos e aprender a lidar com a condição crônica, promovendo sua autonomia. |
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A metodologia de cunho qualitativo utilizada foi a cartografia, identificada como pesquisa de intervenção no sentido de revelar o processo de autocuidado do diabético, produzindo sujeitos e conhecimentos simultaneamente, não havendo a separação de pesquisador-pesquisado, como uma produção intersubjetiva. O coletivo de pesquisa foi formado por 10 diabéticos (6 mulheres e 4 homens), diagnosticados há pelo menos 5 anos, que participavam de abordagens inovadoras. O tempo do diagnóstico variou de 6 até 34 anos. Os temas abordados na entrevista foram vivência, abordagens inovadoras, itinerário terapêutico, vínculo e autocuidado. As ESF e as abordagens inovadoras selecionadas foram respectivamente: Vargas (grupo Hiperdia), São José (grupo Hiperdia e grupo de artesanato), Fortuna (grupo de convivência) e Freitas (grupo de caminhada). Ao final do processo as entrevistas gravadas foram transcritas na íntegra, traçou-se o mapa do itinerário terapêutico e investigou-se o processo de construção da subjetividade em relação às abordagens inovadoras. Foram construídos dois mapas para cada participante. No mapa descritivo no centro está o paciente e sua família e no entorno são discriminados cinco aspectos: rede de apoio social, rede de saúde, abordagens inovadoras vínculo e autocuidado. No mapa interligado descreveu-se os quatro aspectos citados, exceto o vínculo que foi evidenciado através de linhas. Estes mapas foram desenvolvidos com o auxílio do software miMind, objetivando descrever e evidenciar as ligações/associações existentes, sendo posteriormente utilizados para evidenciar os resultados e discuti-los. Para o artigo, foram selecionados quatro mapas, nos quais aparecia mais claramente a processualidade do percurso, modos de subjetivação e construção da autonomia no modo de gerenciar as manifestações da diabete. Os mapas selecionados foram Rosa (ESF Vargas – grupo Hiperdia) e Cravo (ESF São José – grupo Hiperdia) com maior tempo de diagnóstico, respectivamente 20 e 34 anos, e Violeta (ESF Fortuna – grupo de convivência) e Iris (ESF Freitas – grupo de caminhada) com menor tempo de 6 e 7 anos. Os resultados evidenciaram que os pacientes vivenciaram uma situação anterior pautada pelo descontrole da patologia, ocorrência de eventos agudos, ida a serviços de emergência, piora da doença, sentimentos de vulnerabilidade, angústia e incapacidade para lidar com a condição. A participação nos grupos de abordagens inovadoras oportunizou orientações, compartilhamento de informação, vínculo com os profissionais, relações construídas e uso de tecnologia para medir a glicemia. A religiosidade e o apoio familiar se aliaram a esses benefícios promovendo juntos a produção de subjetividade, de modo que o sujeito se torna protagonista da situação. Dessa forma as abordagens inovadoras auxiliam na construção do autocuidado, de forma que os pacientes adquirem a capacidade de perceber o seu corpo, auscultar os sintomas, regular a medicação e a dieta, praticar exercícios físicos e aprender a lidar com a condição crônica, promovendo sua autonomia.The innovative approaches which fortify self-care intend to overcome the biomedical paradigm on ongoing patient assistance. These are distinguished practices such as art and physical activity which do not take place on health services. This study aims to understand the way innovative approaches concern the diabetic self-care; the way they influence and change a chronic condition experience. The qualitative methodology used was the cartography, identified as intervention research to reveal the diabetic self-care process, producing simultaneously knowledge and individuals in a way there will not be a researcher- subject, like an inter subjective production. The collective research was composed by 10 diabetics, (6 women and 4 men) who had been diagnosed for at least 5 years, who participated of innovative approaches. The diagnosis time varied from 6 to 34 years. The approached themes in the interview were innovative approaches, experiences, therapeutic itinerary, connection and self-care. The Family Health Strategy (FHS) and the innovative approaches were respectively selected: Vargas (Hiperdia Group), São José (Hiperdia Group and art craft Group) Fortuna (Peer Groups) and Freitas (Walking Group). At the end of the process the recorded interviews were fully transcribed; the therapeutic itinerary map was drawn and the subjectivity development process in relation to the innovative approaches was investigated. Two maps for each participant were developed. On the descriptive map center is the patient and his or her family. Around it, five aspects are discriminated: Social support network, health network, innovative approaches connection and self-care. On the interconnected map four quoted aspects were described, except the connection which was highlighted through lines. These maps were developed with the miMind software help, aiming to describe and emphasize the existing bonds/ associations, taking into consideration that they were subsequently used to confirm the results and discuss them. Four maps were selected for the article in which appeared: technical procedures routes, subjectivation modes and autonomy development on how to manage the diabetes manifestations. The chosen maps were Rosa (FHS Vargas – Hiperdia group) and Cravo (FHS São José –Hiperdia Group) with longer diagnostic periods, respectively 20 and 34 years old, and Violeta (FHS Fortuna – peer groups) and Iris (FHS Freitas – walking groups) with 6 and 7 years shorter time. The results showed that the patients experienced a previous situation guided by the pathology unmanageability, occurrence of treble events, visit to emergency health centers, disease worsens, vulnerability feelings, misery and inability to deal with this condition. The participation of innovative approaches in workgroups enables orientations, information share, professional connection, built relationships and technology usage to measure blood glucose. Religiosity and family support joined forces to these benefits promoting together the subjectivity production, in a way the subject becomes the situation’s protagonist. This way the innovative approaches help on the self-care development so that the patients acquire the capacity of perceiving their bodies, auscultate the symptoms, regulate the medication and diet, practice physical exercises and learn how to deal with the chronicle condition, promoting their autonomies.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorTedesco, Jiocastahttp://lattes.cnpq.br/6645035285401500http://lattes.cnpq.br/1507037252079657Junges, José RoqueUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em Saúde ColetivaUnisinosBrasilEscola de SaúdeAbordagens inovadoras no autocuidado de pessoas com diabetesACCNPQ::Ciências da Saúde::Saúde ColetivaDiabetes mellitusEducação em saúdeAutocuidadoVínculoAutonomiaDiabetes mellitusHealth educationSelf-CareAutonomyConnectioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7452info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALJiocasta Tedesco_.pdfJiocasta Tedesco_.pdfapplication/pdf4301582http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/7452/1/Jiocasta+Tedesco_.pdf43dc2b8a5b1de404d728a06f1758fb98MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/7452/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/74522018-12-13 09:00:47.242oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/7452Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2018-12-13T11:00:47Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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