Estratégias de humanização em uma unidade de terapia intensiva de um hospital privado do município de Caxias do Sul – RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Susin, Ângela Carissimi
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
Texto Completo: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/5812
Resumo: A humanização em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um assunto amplamente debatido e as experiências vivenciadas neste espaço evidenciam a falta de preparo por parte da equipe multidisciplinar ao tratar o familiar como uma unidade de cuidado e a escassez de práticas humanizadoras na assistência. Elaborar estratégias de humanização e revelar pela ótica dos familiares e da equipe multidisciplinar o conceito de humanização. Estudo observacional, descritivo e exploratório, com abordagem mista. As entrevistas foram realizadas em uma UTI adulto de um hospital privado da cidade de Caxias do Sul-RS, no período de janeiro a junho de 2016, partindo das seguintes questões norteadoras: “considerando a experiência vivenciada, o que significa humanizar em uma UTI?” e “quais são suas sugestões para tornar a UTI mais humanizada?”. As análises dos dados obtidos através destes questionamentos apontam para aspectos fundamentais na assistência ao paciente crítico. Considerando a concepção de humanização, ambos grupos relacionaram a empatia, acolhimento e respeito a individualidade do paciente como fundamentais para uma assistência humanizada. Quanto às sugestões, a equipe multidisciplinar elencou a comunicação, capacitação da equipe, condições de trabalho e o estreitamento da relação equipe/paciente/família. Destas sugestões duas foram citadas também pelos familiares dos pacientes internados: comunicação e capacitação da equipe para uniformidade dos processos. Algumas estratégias foram elaboradas por meio dos dados obtidos: a reorganização da sistemática de atendimento ao familiar na visita, a flexibilização e visita estendida após avaliação da equipe multidisciplinar, a hora da informação, implantação de um grupo de trabalho hospitalar e rodas de conversa para os funcionários. A humanização é algo intrínseco, dada a nossa condição de humanos, mas atualmente, os processos de trabalho das instituições de saúde ainda são focados somente para procedimentos, protocolos e centrados no modelo biomédico o que acarreta lacunas entre a humanização e a prática.
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As entrevistas foram realizadas em uma UTI adulto de um hospital privado da cidade de Caxias do Sul-RS, no período de janeiro a junho de 2016, partindo das seguintes questões norteadoras: “considerando a experiência vivenciada, o que significa humanizar em uma UTI?” e “quais são suas sugestões para tornar a UTI mais humanizada?”. As análises dos dados obtidos através destes questionamentos apontam para aspectos fundamentais na assistência ao paciente crítico. Considerando a concepção de humanização, ambos grupos relacionaram a empatia, acolhimento e respeito a individualidade do paciente como fundamentais para uma assistência humanizada. Quanto às sugestões, a equipe multidisciplinar elencou a comunicação, capacitação da equipe, condições de trabalho e o estreitamento da relação equipe/paciente/família. Destas sugestões duas foram citadas também pelos familiares dos pacientes internados: comunicação e capacitação da equipe para uniformidade dos processos. Algumas estratégias foram elaboradas por meio dos dados obtidos: a reorganização da sistemática de atendimento ao familiar na visita, a flexibilização e visita estendida após avaliação da equipe multidisciplinar, a hora da informação, implantação de um grupo de trabalho hospitalar e rodas de conversa para os funcionários. A humanização é algo intrínseco, dada a nossa condição de humanos, mas atualmente, os processos de trabalho das instituições de saúde ainda são focados somente para procedimentos, protocolos e centrados no modelo biomédico o que acarreta lacunas entre a humanização e a prática.The humanization in Intensive Care Unit (ICU) is a widely debated issue and the experiences lived in this unit show the lack of preparation by the multidisciplinary team to treat the family as a unit of care and the shortage of humanizing practices in the assistance. To develop humanization strategies and reveal the perspective of the family and the multidisciplinary team the concept of humanization. Observational, descriptive and exploratory study, with mixed approach. The interviews were conducted in an adult ICU of a private hospital in the city of Caxias do Sul-RS, in the period of January to June 2016, based on the following guiding questions: "considering the lived experience, what does it mean humanize in an ICU?"and " what are your suggestions to make the ICU more humanized?". The analysis of the data obtained through these questions pointed to fundamental aspects of assistance for the critical patient. Considering the conception of humanization, both groups related the empathy, reception and respect to the individuality of the patient as essential for a humanized assistance. As for suggestions, the multidisciplinary team outlined the communication, team training, working conditions and the strengthening of the staff / patient / family relationship. From these suggestions, two were also mentioned by family members of the hospitalized patients: communication and staff training for uniformity of processes. Some strategies were prepared over the data obtained: the reorganization of the systematic of attendance to the relative in the visit, the flexibility and extended visit after evaluation of the multidisciplinary team, the time of the information, the implementation of a hospital working group and conversation circles for employees. The humanization is something intrinsic, given our condition as humans, but currently, the work processes of healthcare institutions are still focused only to procedures, protocols and focused on the biomedical model which causes gaps between the humanization and the practice.NenhumaSusin, Ângela Carissimihttp://lattes.cnpq.br/2828122115646378http://lattes.cnpq.br/8704792892767752Viegas, KarinUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUnisinosBrasilEscola de SaúdeEstratégias de humanização em uma unidade de terapia intensiva de um hospital privado do município de Caxias do Sul – RSACCNPQ::Ciências da Saúde::EnfermagemUnidades de terapia intensivaHumanização da assistênciaCuidados críticosComunicaçãoAcolhimentoEducação continuadaIntensive care unitsHumanization of assistanceCritical careCommunicationReceptionContinuing educationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/5812info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALÂngela Carissimi Susin_.pdfÂngela Carissimi Susin_.pdfapplication/pdf498765http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/5812/1/%C3%82ngela+Carissimi+Susin_.pdfc91bb6933b734860ef7cbf56ac83ebc5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/5812/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/58122016-10-11 09:45:52.169oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/5812Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2016-10-11T12:45:52Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false
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