As configurações das funções da governança em redes colaborativas: o caso dos comitês de bacias hidrográficas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11884 |
Resumo: | As funções da governança podem contribuir para um ambiente colaborativo em redes interorganizacionais. A identificação da presença desse ambiente é algo complexo, pois está associado a outros benefícios. A literatura tem contribuído para o entendimento desses dois fenômenos – funções da governança e ambiente colaborativo – de forma separada. Até o momento, foram identificados cinco resultados intermediários que caracterizam o ambiente colaborativo: confiança, legitimidade, poder, justiça e aprendizagem. Contudo as idiossincrasias estratégicas entre os participantes de redes interorganizacionais tornam a governança necessária para viabilizar um ambiente propício a colaboração nessas redes. Essa governança pode ser realizada por meio das seis funções da governança levantadas pela literatura: alinhar, arbitrar, organizar, mobilizar, integrar e monitorar. Nesse sentido, é necessário desenvolver pesquisas que associem essas funções ao ambiente colaborativo caracterizado por resultados intermediários. Esta pesquisa tem como foco preencher essa lacuna, analisando as possíveis configurações das funções da governança que produzam esse desejado ambiente colaborativo. Para tanto, foram pesquisadas trinta redes interorganizacionais, denominadas Comitês Estaduais de Bacias Hidrográficas (CBHs), instituídas pela Agência Nacional de Água (ANA) para o gerenciamento de recursos hídricos, localizadas em sete Estados de três regiões do Brasil. Essas redes se tornam relevantes por serem instituídas pelo poder público para gerenciamento de um bem comum e formadas por entes de três segmentos distintos: poder público, usuários e comunidades. Para preencher a citada lacuna, o método de pesquisa escolhido foi a Análise Qualitativa Comparativa (QCA). Os resultados evidenciaram quatro configurações das funções da governança que favorecem a presença de um ambiente colaborativo. Essas configurações demonstram que a partir da combinação da presença de algumas funções e a ausência de outras é possível se obter um ambiente colaborativo. Este estudo também apresenta contribuições teóricas por meio de práticas identificadas nos CBHs relacionadas às funções da governança que favorecem o ambiente colaborativo em redes voltadas para um bem comum. Essas práticas podem ser utilizadas pela liderança de outros CBHs com o objetivo de incentivar a colaboração. Adicionalmente, são indicadas recomendações para estudos futuros sobre a temática investigada. |
id |
USIN_481edbcb2dd12bf3b113e7cbe68c2616 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/11884 |
network_acronym_str |
USIN |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
repository_id_str |
|
spelling |
2022-10-13T13:01:20Z2022-10-13T13:01:20Z2022-06-09Submitted by Jeferson Carlos da Veiga Rodrigues (jveigar@unisinos.br) on 2022-10-13T13:01:20Z No. of bitstreams: 1 Melquezedech de Lyra Moura_.pdf: 912678 bytes, checksum: 469921695cb4ffcd68da1143401f3fb8 (MD5)Made available in DSpace on 2022-10-13T13:01:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Melquezedech de Lyra Moura_.pdf: 912678 bytes, checksum: 469921695cb4ffcd68da1143401f3fb8 (MD5) Previous issue date: 2022-06-09As funções da governança podem contribuir para um ambiente colaborativo em redes interorganizacionais. A identificação da presença desse ambiente é algo complexo, pois está associado a outros benefícios. A literatura tem contribuído para o entendimento desses dois fenômenos – funções da governança e ambiente colaborativo – de forma separada. Até o momento, foram identificados cinco resultados intermediários que caracterizam o ambiente colaborativo: confiança, legitimidade, poder, justiça e aprendizagem. Contudo as idiossincrasias estratégicas entre os participantes de redes interorganizacionais tornam a governança necessária para viabilizar um ambiente propício a colaboração nessas redes. Essa governança pode ser realizada por meio das seis funções da governança levantadas pela literatura: alinhar, arbitrar, organizar, mobilizar, integrar e monitorar. Nesse sentido, é necessário desenvolver pesquisas que associem essas funções ao ambiente colaborativo caracterizado por resultados intermediários. Esta pesquisa tem como foco preencher essa lacuna, analisando as possíveis configurações das funções da governança que produzam esse desejado ambiente colaborativo. Para tanto, foram pesquisadas trinta redes interorganizacionais, denominadas Comitês Estaduais de Bacias Hidrográficas (CBHs), instituídas pela Agência Nacional de Água (ANA) para o gerenciamento de recursos hídricos, localizadas em sete Estados de três regiões do Brasil. Essas redes se tornam relevantes por serem instituídas pelo poder público para gerenciamento de um bem comum e formadas por entes de três segmentos distintos: poder público, usuários e comunidades. Para preencher a citada lacuna, o método de pesquisa escolhido foi a Análise Qualitativa Comparativa (QCA). Os resultados evidenciaram quatro configurações das funções da governança que favorecem a presença de um ambiente colaborativo. Essas configurações demonstram que a partir da combinação da presença de algumas funções e a ausência de outras é possível se obter um ambiente colaborativo. Este estudo também apresenta contribuições teóricas por meio de práticas identificadas nos CBHs relacionadas às funções da governança que favorecem o ambiente colaborativo em redes voltadas para um bem comum. Essas práticas podem ser utilizadas pela liderança de outros CBHs com o objetivo de incentivar a colaboração. Adicionalmente, são indicadas recomendações para estudos futuros sobre a temática investigada.Governance functions can contribute to a collaborative environment in inter-organizational networks. Identifying the presence of this environment is complex, as it is associated with other benefits. Literature has contributed to the understanding of these two phenomena – governance-management functions and collaborative environment – separately. So far, five intermediate outcomes that emanate from collaborative environments have been identified: trust, legitimacy, power, justice, and learning. However, the strategic idiosyncrasies among the participants of interorganizational networks make governance-managing necessary to enable an environment conducive to collaboration in these networks. This governance-management can be conducted through the six governance functions illustrated in the literature: alignment, arbitration, organization, mobilization, integration, and monitoring. In this sense, it is necessary to conduct research that enable the association of these functions to the collaborative environment characterized by intermediate results. The present research focuses on filling this gap, analyzing the possible configurations of governance functions that produce this desired collaborative environment. To this end, thirty inter-organizational networks, called State Committees of Hydrographic Basins (CBHs), established by the National Water Agency (ANA) for the management of water resources, located in seven states in three regions of Brazil, were surveyed. These networks are relevant because they were established by the federal government to manage a public good and consist of entities from three different segments: public authorities, users, and communities. To fill the gap, the research method chosen was the Qualitative Comparative Analysis (QCA). The results showed four configurations of governance functions that favor the presence of a collaborative environment. These configurations demonstrate that by combining the presence of some functions and the absence of others, it is possible to obtain a collaborative environment. This study also presents theoretical contributions through practices identified in the CBHs related to governance functions that favor the collaborative environment in networks aimed at a common good. These practices can be used by the leadership of other CBHs to encourage collaboration. Additionally, recommendations for future studies on the investigated topic are indicated.NenhumaMoura, Melquezedech de Lyrahttp://lattes.cnpq.br/0782538246973668http://lattes.cnpq.br/4655964187026623Monticelli, Jefferson MarlonUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoUnisinosBrasilEscola de Gestão e NegóciosAs configurações das funções da governança em redes colaborativas: o caso dos comitês de bacias hidrográficasACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::AdministraçãoFunções da governançaRedes interorganizacionalAmbiente colaborativoPerspectiva configuracionalGovernance functionsInterorganizational networksCollaborative environmentConfigurational perspectiveinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11884info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/11884/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52ORIGINALMelquezedech de Lyra Moura_.pdfMelquezedech de Lyra Moura_.pdfapplication/pdf912678http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/11884/1/Melquezedech+de+Lyra+Moura_.pdf469921695cb4ffcd68da1143401f3fb8MD51UNISINOS/118842022-10-13 10:44:28.46oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/11884Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2022-10-13T13:44:28Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
As configurações das funções da governança em redes colaborativas: o caso dos comitês de bacias hidrográficas |
title |
As configurações das funções da governança em redes colaborativas: o caso dos comitês de bacias hidrográficas |
spellingShingle |
As configurações das funções da governança em redes colaborativas: o caso dos comitês de bacias hidrográficas Moura, Melquezedech de Lyra ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Administração Funções da governança Redes interorganizacional Ambiente colaborativo Perspectiva configuracional Governance functions Interorganizational networks Collaborative environment Configurational perspective |
title_short |
As configurações das funções da governança em redes colaborativas: o caso dos comitês de bacias hidrográficas |
title_full |
As configurações das funções da governança em redes colaborativas: o caso dos comitês de bacias hidrográficas |
title_fullStr |
As configurações das funções da governança em redes colaborativas: o caso dos comitês de bacias hidrográficas |
title_full_unstemmed |
As configurações das funções da governança em redes colaborativas: o caso dos comitês de bacias hidrográficas |
title_sort |
As configurações das funções da governança em redes colaborativas: o caso dos comitês de bacias hidrográficas |
author |
Moura, Melquezedech de Lyra |
author_facet |
Moura, Melquezedech de Lyra |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0782538246973668 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4655964187026623 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Moura, Melquezedech de Lyra |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Monticelli, Jefferson Marlon |
contributor_str_mv |
Monticelli, Jefferson Marlon |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Administração |
topic |
ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Administração Funções da governança Redes interorganizacional Ambiente colaborativo Perspectiva configuracional Governance functions Interorganizational networks Collaborative environment Configurational perspective |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Funções da governança Redes interorganizacional Ambiente colaborativo Perspectiva configuracional |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Governance functions Interorganizational networks Collaborative environment Configurational perspective |
description |
As funções da governança podem contribuir para um ambiente colaborativo em redes interorganizacionais. A identificação da presença desse ambiente é algo complexo, pois está associado a outros benefícios. A literatura tem contribuído para o entendimento desses dois fenômenos – funções da governança e ambiente colaborativo – de forma separada. Até o momento, foram identificados cinco resultados intermediários que caracterizam o ambiente colaborativo: confiança, legitimidade, poder, justiça e aprendizagem. Contudo as idiossincrasias estratégicas entre os participantes de redes interorganizacionais tornam a governança necessária para viabilizar um ambiente propício a colaboração nessas redes. Essa governança pode ser realizada por meio das seis funções da governança levantadas pela literatura: alinhar, arbitrar, organizar, mobilizar, integrar e monitorar. Nesse sentido, é necessário desenvolver pesquisas que associem essas funções ao ambiente colaborativo caracterizado por resultados intermediários. Esta pesquisa tem como foco preencher essa lacuna, analisando as possíveis configurações das funções da governança que produzam esse desejado ambiente colaborativo. Para tanto, foram pesquisadas trinta redes interorganizacionais, denominadas Comitês Estaduais de Bacias Hidrográficas (CBHs), instituídas pela Agência Nacional de Água (ANA) para o gerenciamento de recursos hídricos, localizadas em sete Estados de três regiões do Brasil. Essas redes se tornam relevantes por serem instituídas pelo poder público para gerenciamento de um bem comum e formadas por entes de três segmentos distintos: poder público, usuários e comunidades. Para preencher a citada lacuna, o método de pesquisa escolhido foi a Análise Qualitativa Comparativa (QCA). Os resultados evidenciaram quatro configurações das funções da governança que favorecem a presença de um ambiente colaborativo. Essas configurações demonstram que a partir da combinação da presença de algumas funções e a ausência de outras é possível se obter um ambiente colaborativo. Este estudo também apresenta contribuições teóricas por meio de práticas identificadas nos CBHs relacionadas às funções da governança que favorecem o ambiente colaborativo em redes voltadas para um bem comum. Essas práticas podem ser utilizadas pela liderança de outros CBHs com o objetivo de incentivar a colaboração. Adicionalmente, são indicadas recomendações para estudos futuros sobre a temática investigada. |
publishDate |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-10-13T13:01:20Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-10-13T13:01:20Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-06-09 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11884 |
url |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11884 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Administração |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
Unisinos |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Escola de Gestão e Negócios |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) instacron:UNISINOS |
instname_str |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) |
instacron_str |
UNISINOS |
institution |
UNISINOS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
collection |
Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/11884/2/license.txt http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/11884/1/Melquezedech+de+Lyra+Moura_.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
320e21f23402402ac4988605e1edd177 469921695cb4ffcd68da1143401f3fb8 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801844939546427392 |