O you tube e a memória: que audiovisual emerge do banco de dados?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mayer, William
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
Texto Completo: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3707
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar o Banco de Dados do site de compartilhamento de vídeos YouTube através de um olhar arqueológico para os meios de comunicação, e a inserção do audiovisual neste ambiente proposto por Foucault (2008), buscando entender como o Banco de Dados, através de sua estrutura de repositório em constante movimento, modifica o audiovisual dentro do site. Para isso, a pesquisa busca compreender os conceitos de "arquivo" e "enunciação", também propostos por Foucault, assim como conceitos específicos que permeiam as mídias digitais, tais como softwares, interfaces e hiperlinks. A dissertação também mergulha nas proposições de McLuhan (1964) dos meios como extensões do homem, propondo o computador como extensão do cérebro; movimento que nos leva ao conceito de Imagem-Corpo, que sugere que a verdadeira imagem está entre a percepção humana e o objeto em si, portanto, só existe no diálogo entre corpo e imagem. Aprimora-se esta ideia através de uma metodologia que denominamos como carto-cerebral, método que procura identificar os observáveis no site, a partir de um processo de busca realizado por afecção, segundo as proposições de Hansen (2004) apoiado em Bergson, onde optamos por objetos que nos afetam. Este processo é guiado por palavras-chave que realizam a interconexão entre os diferentes observáveis. Ao invés de focar unicamente nos vídeos do site, identificamos ferramentas que compõem este diferente audiovisual no YouTube. Dentre as quais, destacam-se as diferentes possibilidades provenientes do software, a interação do usuário com a máquina, assim como o próprio modo que o Banco de Dados se organiza. Esta análise cartográfica identifica pontos capazes de enunciar qual Banco de Dados do YouTube está surgindo. O conceito de "embodied", proposto por Hansen (2004), assim como os estudos de McLuhan (1964) são impreteríveis na organização da metodologia, permitindo compreender a ligação entre o Banco de Dados e a memória, conduzindo assim a pesquisa para a análise que pode observar não somente os vídeos dentro do YouTube, mas todos os seus potentes, permitindo emergir um outro audiovisual através do Banco de Dados. Um Banco de Dados como extensão da memória, que é capaz de, a partir de pequenas enunciações, colocar o arquivo em movimento, produzindo parte de um que surge com experiência audiovisual. Gerando uma Youtubidade que pode ser percebida nos diferentes objetos analisados. Construindo, através de distintas enunciações, alguns enunciados que tornam-se parte do discurso na análise final.
id USIN_9c167b96051188ec752d18969414cea3
oai_identifier_str oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/3707
network_acronym_str USIN
network_name_str Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
repository_id_str
spelling 2015-05-28T15:21:33Z2015-05-28T15:21:33Z2013-03-27Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-05-28T15:21:33Z No. of bitstreams: 1 William Mayer.pdf: 3370119 bytes, checksum: 7f0be183dc5592de7c6a1e704272275f (MD5)Made available in DSpace on 2015-05-28T15:21:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 William Mayer.pdf: 3370119 bytes, checksum: 7f0be183dc5592de7c6a1e704272275f (MD5) Previous issue date: 2013-03-27Esta dissertação tem como objetivo analisar o Banco de Dados do site de compartilhamento de vídeos YouTube através de um olhar arqueológico para os meios de comunicação, e a inserção do audiovisual neste ambiente proposto por Foucault (2008), buscando entender como o Banco de Dados, através de sua estrutura de repositório em constante movimento, modifica o audiovisual dentro do site. Para isso, a pesquisa busca compreender os conceitos de "arquivo" e "enunciação", também propostos por Foucault, assim como conceitos específicos que permeiam as mídias digitais, tais como softwares, interfaces e hiperlinks. A dissertação também mergulha nas proposições de McLuhan (1964) dos meios como extensões do homem, propondo o computador como extensão do cérebro; movimento que nos leva ao conceito de Imagem-Corpo, que sugere que a verdadeira imagem está entre a percepção humana e o objeto em si, portanto, só existe no diálogo entre corpo e imagem. Aprimora-se esta ideia através de uma metodologia que denominamos como carto-cerebral, método que procura identificar os observáveis no site, a partir de um processo de busca realizado por afecção, segundo as proposições de Hansen (2004) apoiado em Bergson, onde optamos por objetos que nos afetam. Este processo é guiado por palavras-chave que realizam a interconexão entre os diferentes observáveis. Ao invés de focar unicamente nos vídeos do site, identificamos ferramentas que compõem este diferente audiovisual no YouTube. Dentre as quais, destacam-se as diferentes possibilidades provenientes do software, a interação do usuário com a máquina, assim como o próprio modo que o Banco de Dados se organiza. Esta análise cartográfica identifica pontos capazes de enunciar qual Banco de Dados do YouTube está surgindo. O conceito de "embodied", proposto por Hansen (2004), assim como os estudos de McLuhan (1964) são impreteríveis na organização da metodologia, permitindo compreender a ligação entre o Banco de Dados e a memória, conduzindo assim a pesquisa para a análise que pode observar não somente os vídeos dentro do YouTube, mas todos os seus potentes, permitindo emergir um outro audiovisual através do Banco de Dados. Um Banco de Dados como extensão da memória, que é capaz de, a partir de pequenas enunciações, colocar o arquivo em movimento, produzindo parte de um que surge com experiência audiovisual. Gerando uma Youtubidade que pode ser percebida nos diferentes objetos analisados. Construindo, através de distintas enunciações, alguns enunciados que tornam-se parte do discurso na análise final.This thesis aims to analyze the database of video-sharing site YouTube, through an archeologic look for the medium, and the insertion of the audiovisual in this environment proposed by Foucault (2008), seeking to understand how the database, through its repository structure in constant motion, modifies the audiovisual within the site. The research tries to understand the concepts of "file" and "utterance" also proposed by Foucault, as well as the specific concepts that permeate the digital media, such as software, interfaces, and hyperlinks. The paper also delves into McLuhan (1964) propositions of media as a man extension, proposing the computer as an extension of the brain; movement that leads us to the concept of Body-Image, which suggests that the true picture of image is between human perception and object itself, therefore, it exists only in the dialogue between body and image. This idea is improved up through a methodology that we call brain-cartography, a method that seeks to identify the observable on the site from a search process conducted by the affection, according to the propositions of Hansen (2004), supported by Bergson, where we chose objects that affect us. This process is driven by keywords that perform this interconnection between different observables. Rather than focusing solely on the videos from the site, we identified all the tools that make this different audiovisual on YouTube. Among which, we highlight different possibilities from the software, user interaction with the machine, as well as the very way that the database is organized. This cartographic analysis identifies points capable of stating which database is emerging from YouTube, making it possible to understand a little more about the interaction between the database and the website. The concept of embodied proposed by Hansen (2004), as well as McLuhan (1964) studies are unavoidable in the methodology organization, allowing us to understand the connection between the database and memory, thus, leading the search for the analysis which cannot observe only the videos within YouTube, but all their potent, allowing it to emerge through a new audiovisual database. A database as an extension of memory, which is capable of, from small utterances, put the file in motion, producing part of an audiovisual experience that comes with generating a Youtubity that can be perceived in different objects analyzed. Building through distinct utterances, some statements that become part of the discourse in the final analysis.CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoMayer, Williamhttp://lattes.cnpq.br/7466286882243945http://lattes.cnpq.br/6063859084730300Fischer, Gustavo DaudtUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ComunicaçãoUnisinosBrasilEscola da Indústria CriativaO you tube e a memória: que audiovisual emerge do banco de dados?ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::ComunicaçãoBanco de dadosHipertextoAudiovisualDatabaseImagem-corpoYou tubeHypertextBody-imageinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3707info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALWilliam Mayer.pdfWilliam Mayer.pdfapplication/pdf3370119http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/3707/1/William+Mayer.pdf7f0be183dc5592de7c6a1e704272275fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/3707/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/37072015-05-28 12:23:47.173oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/3707Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2015-05-28T15:23:47Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O you tube e a memória: que audiovisual emerge do banco de dados?
title O you tube e a memória: que audiovisual emerge do banco de dados?
spellingShingle O you tube e a memória: que audiovisual emerge do banco de dados?
Mayer, William
ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Comunicação
Banco de dados
Hipertexto
Audiovisual
Database
Imagem-corpo
You tube
Hypertext
Body-image
title_short O you tube e a memória: que audiovisual emerge do banco de dados?
title_full O you tube e a memória: que audiovisual emerge do banco de dados?
title_fullStr O you tube e a memória: que audiovisual emerge do banco de dados?
title_full_unstemmed O you tube e a memória: que audiovisual emerge do banco de dados?
title_sort O you tube e a memória: que audiovisual emerge do banco de dados?
author Mayer, William
author_facet Mayer, William
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7466286882243945
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6063859084730300
dc.contributor.author.fl_str_mv Mayer, William
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fischer, Gustavo Daudt
contributor_str_mv Fischer, Gustavo Daudt
dc.subject.cnpq.fl_str_mv ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Comunicação
topic ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Comunicação
Banco de dados
Hipertexto
Audiovisual
Database
Imagem-corpo
You tube
Hypertext
Body-image
dc.subject.por.fl_str_mv Banco de dados
Hipertexto
Audiovisual
Database
Imagem-corpo
dc.subject.eng.fl_str_mv You tube
Hypertext
Body-image
description Esta dissertação tem como objetivo analisar o Banco de Dados do site de compartilhamento de vídeos YouTube através de um olhar arqueológico para os meios de comunicação, e a inserção do audiovisual neste ambiente proposto por Foucault (2008), buscando entender como o Banco de Dados, através de sua estrutura de repositório em constante movimento, modifica o audiovisual dentro do site. Para isso, a pesquisa busca compreender os conceitos de "arquivo" e "enunciação", também propostos por Foucault, assim como conceitos específicos que permeiam as mídias digitais, tais como softwares, interfaces e hiperlinks. A dissertação também mergulha nas proposições de McLuhan (1964) dos meios como extensões do homem, propondo o computador como extensão do cérebro; movimento que nos leva ao conceito de Imagem-Corpo, que sugere que a verdadeira imagem está entre a percepção humana e o objeto em si, portanto, só existe no diálogo entre corpo e imagem. Aprimora-se esta ideia através de uma metodologia que denominamos como carto-cerebral, método que procura identificar os observáveis no site, a partir de um processo de busca realizado por afecção, segundo as proposições de Hansen (2004) apoiado em Bergson, onde optamos por objetos que nos afetam. Este processo é guiado por palavras-chave que realizam a interconexão entre os diferentes observáveis. Ao invés de focar unicamente nos vídeos do site, identificamos ferramentas que compõem este diferente audiovisual no YouTube. Dentre as quais, destacam-se as diferentes possibilidades provenientes do software, a interação do usuário com a máquina, assim como o próprio modo que o Banco de Dados se organiza. Esta análise cartográfica identifica pontos capazes de enunciar qual Banco de Dados do YouTube está surgindo. O conceito de "embodied", proposto por Hansen (2004), assim como os estudos de McLuhan (1964) são impreteríveis na organização da metodologia, permitindo compreender a ligação entre o Banco de Dados e a memória, conduzindo assim a pesquisa para a análise que pode observar não somente os vídeos dentro do YouTube, mas todos os seus potentes, permitindo emergir um outro audiovisual através do Banco de Dados. Um Banco de Dados como extensão da memória, que é capaz de, a partir de pequenas enunciações, colocar o arquivo em movimento, produzindo parte de um que surge com experiência audiovisual. Gerando uma Youtubidade que pode ser percebida nos diferentes objetos analisados. Construindo, através de distintas enunciações, alguns enunciados que tornam-se parte do discurso na análise final.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-03-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-05-28T15:21:33Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-05-28T15:21:33Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3707
url http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3707
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Vale do Rio dos Sinos
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
dc.publisher.initials.fl_str_mv Unisinos
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola da Indústria Criativa
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Vale do Rio dos Sinos
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
instacron:UNISINOS
instname_str Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
instacron_str UNISINOS
institution UNISINOS
reponame_str Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
collection Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/3707/1/William+Mayer.pdf
http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/3707/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 7f0be183dc5592de7c6a1e704272275f
320e21f23402402ac4988605e1edd177
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801844959819595776