Influência da monocultura de eucalipto sobre a vegetação campestre em área de Pampa no sul do Brasil
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7067 |
Resumo: | A implantação de monoculturas de eucalipto é muito criticada e tratada como responsável pela degradação do solo e por importantes mudanças biológicas. No Rio Grande do Sul a conservação dos campos se limita basicamente às Áreas de Preservação Permanente – APP, que prevêem a preservação de uma faixa de 30 m de vegetação ciliar a partir dos cursos d’água e também de áreas de reserva legal. Este estudo investiga as possíveis mudanças na diversidade, composição e abundância de espécies vegetais campestres em função da proximidade com plantações de eucalipto. O estudo foi realizado na fazenda Formosa, situada no município de São Gabriel, RS. Foram escolhidas três áreas com interface entre monocultura de eucalipto e campo e três áreas de campo sem plantio de eucalipto (controle). Um total de 120 parcelas fixas de 1 m x 1 m foi aleatorizado em transecções lineares a 5 e 30 m a partir da borda do eucalipto e do limite da APP nas áreas controle. Com auxílio de um quadro gradeado de 10 em 10 cm foi feito o levantamento da cobertura-abundância de todas as espécies vasculares presentes, além do levantamento de fatores de ambiente. No inventário foram encontradas 145 espécies vegetais campestres. A riqueza e diversidade de espécies apresentaram o mesmo padrão para as áreas com eucalipto, sendo que na monocultura a riqueza foi maior na borda e menor no interior em relação à APP adjacente, que apresentou riqueza intermediária e não diferiu entre si nas distâncias a partir da borda. Esse gradiente não é observado para áreas sem eucalipto. Em conjunto estes resultados sugerem um efeito da monocultura sobre a diversidade de espécies adjacente. A composição e abundância-cobertura de espécies variaram significativamente entre os ambientes avaliados. Fatores de ambiente como umidade relativa, compactação do solo e inclinação do terreno foram importantes na determinação da composição e abundância-cobertura de espécies nas APPs. Os resultados deste trabalho demonstram que apenas a manutenção de APPs com áreas de vegetação campestre não garante a manutenção da integridade biológica dos campos. |
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2018-05-21T16:23:31Z2018-05-21T16:23:31Z2009-05-29Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2018-05-21T16:23:31Z No. of bitstreams: 1 Ingo Hübel_.pdf: 3839162 bytes, checksum: 96ef72eff66abad33169ea566c1b3c53 (MD5)Made available in DSpace on 2018-05-21T16:23:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ingo Hübel_.pdf: 3839162 bytes, checksum: 96ef72eff66abad33169ea566c1b3c53 (MD5) Previous issue date: 2009-05-29A implantação de monoculturas de eucalipto é muito criticada e tratada como responsável pela degradação do solo e por importantes mudanças biológicas. No Rio Grande do Sul a conservação dos campos se limita basicamente às Áreas de Preservação Permanente – APP, que prevêem a preservação de uma faixa de 30 m de vegetação ciliar a partir dos cursos d’água e também de áreas de reserva legal. Este estudo investiga as possíveis mudanças na diversidade, composição e abundância de espécies vegetais campestres em função da proximidade com plantações de eucalipto. O estudo foi realizado na fazenda Formosa, situada no município de São Gabriel, RS. Foram escolhidas três áreas com interface entre monocultura de eucalipto e campo e três áreas de campo sem plantio de eucalipto (controle). Um total de 120 parcelas fixas de 1 m x 1 m foi aleatorizado em transecções lineares a 5 e 30 m a partir da borda do eucalipto e do limite da APP nas áreas controle. Com auxílio de um quadro gradeado de 10 em 10 cm foi feito o levantamento da cobertura-abundância de todas as espécies vasculares presentes, além do levantamento de fatores de ambiente. No inventário foram encontradas 145 espécies vegetais campestres. A riqueza e diversidade de espécies apresentaram o mesmo padrão para as áreas com eucalipto, sendo que na monocultura a riqueza foi maior na borda e menor no interior em relação à APP adjacente, que apresentou riqueza intermediária e não diferiu entre si nas distâncias a partir da borda. Esse gradiente não é observado para áreas sem eucalipto. Em conjunto estes resultados sugerem um efeito da monocultura sobre a diversidade de espécies adjacente. A composição e abundância-cobertura de espécies variaram significativamente entre os ambientes avaliados. Fatores de ambiente como umidade relativa, compactação do solo e inclinação do terreno foram importantes na determinação da composição e abundância-cobertura de espécies nas APPs. Os resultados deste trabalho demonstram que apenas a manutenção de APPs com áreas de vegetação campestre não garante a manutenção da integridade biológica dos campos.The establishment of monocultures of eucalyptus is criticized and regarded as responsible for soil degradation and significant biological changes. In Rio Grande do Sul, south Brazil, the conservation of grasslands is confined to areas of permanent preservation - APP's, defined by current legislation as the riparian vegetation extending 30 m from both sides of watercourses. This study investigates the possible changes induced by eucalyptus plantations on adjacent grassland APPs. The study was conducted in Formosa ranch, located in the municipality of São Gabriel, RS. Three areas with the interface between eucalyptus plantations and grassland APPs, and three other areas without eucalyptus plantations (control areas) were chosen for the study. A total of 120 1 m2 plots were randomized along linear transects established at 5 and 30 m from the edge of the APP both to the APP itself and towards the plantation interior (in areas with plantations) or towards grasslands outside APPs (in control areas). A grid of 10 by 10 cm was used to assess the cover-abundance of all vascular species present at each plot revealing a total of 145 plant species. The richness and diversity of species showed the same trend for areas with eucalyptus: inside plantations species richness was greater in the edge, while in the adjacent APP species richness did not present a clear distance gradient. Such a distinction between APPs and areas distant from APPs was not detected in control areas. In conjunction these results suggest a possible effect of the plantation upon the species richness of adjacent APPs. The composition and coverage-abundance varied significantly among the areas studied . Environmental factors such as soil humidity and compaction, and relief slope were important in determining the composition and abundance of species in APPs. This study shows that the maintenance of APPs do not suffice to preserve the integrity of grassland vegetation.Aracruz Celulose S/AHübel, Ingohttp://lattes.cnpq.br/1721134288203747http://lattes.cnpq.br/1663295770796752Ferreira, Marco Aurélio PizoUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em BiologiaUnisinosBrasilEscola PolitécnicaInfluência da monocultura de eucalipto sobre a vegetação campestre em área de Pampa no sul do BrasilACCNPQ::Ciências Biológicas::Biologia GeralCamposEucaliptoBioma PampaMonoculturaGrasslandsEucalyptusPampa BiomeMonocultureinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7067info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALIngo Hübel_.pdfIngo Hübel_.pdfapplication/pdf3839162http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/7067/1/Ingo+H%C3%BCbel_.pdf96ef72eff66abad33169ea566c1b3c53MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/7067/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/70672018-05-21 13:29:16.818oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/7067Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2018-05-21T16:29:16Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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