Slide to unlock: um estudo das táticas de resistência cotidiana dos usuários do ecossistema iOS/Apple
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3690 |
Resumo: | O objetivo geral deste estudo é compreender de que forma vêm sendo articuladas táticas de resistência cotidiana dos usuários do ecossistema iOS/Apple. De forma específica, buscamos (1) identificar em que medida os usuários destes sistemas percebem limitações na sua apropriação; (2) compreender como são manifestadas táticas de resistência cotidiana entre diferentes grupos de usuários do ecossistema iOS; (3) discutir possíveis fatores moderadores da percepção de limitações e das táticas de resistência; e (4) compreender de que forma o iOS atua em conjunto com estratégias corporativas de controle da experiência de consumo. Ao longo da trajetória da computação pessoal e da internet, a noção de “abertura” constituiu um valor central na experiência do usuário. O PC conectado e aberto a softwares criados por terceiros se consolidou como artefato generativo em essência (ZITTRAIN, 2006). Sua arquitetura flexível permitia ao usuário alterar os propósitos de usos ao longo da apropriação, para além das configurações imaginadas pelas empresas que os comercializavam. Propomos, assim, uma reflexão acerca do crescente protagonismo de ambientes menos generativos, como é o caso do ecossistema iOS, da Apple. Em conjunto, tecnologia e estratégia promovem o discurso de prover experiências mais personalizadas, otimizadas, estáveis e seguras, pois a generatividade deixa de ser espaço de criação do usuário para ser sinônimo de vulnerabilidade. A partir da Teoria Fundamentada (STRAUSS e CORBIN, 1990) com o auxílio de entrevistas em profundidade, investigamos quatro grupos de usuários: Fanboys, Usuário Padrão, Jailbreakers e Desertores. Os resultados oferecem indícios de que as manifestações e a intensidade da resistência são moderadas pelo envolvimento com a Apple e pela presença do ecossistema de produtos. |
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2015-05-27T17:15:58Z2015-05-27T17:15:58Z2014-12-16Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-05-27T17:15:58Z No. of bitstreams: 1 Rosana Vieira de Souza.pdf: 10043069 bytes, checksum: 6a54f6c82f32e484efaa1ed37e7a5541 (MD5)Made available in DSpace on 2015-05-27T17:15:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosana Vieira de Souza.pdf: 10043069 bytes, checksum: 6a54f6c82f32e484efaa1ed37e7a5541 (MD5) Previous issue date: 2014-12-16O objetivo geral deste estudo é compreender de que forma vêm sendo articuladas táticas de resistência cotidiana dos usuários do ecossistema iOS/Apple. De forma específica, buscamos (1) identificar em que medida os usuários destes sistemas percebem limitações na sua apropriação; (2) compreender como são manifestadas táticas de resistência cotidiana entre diferentes grupos de usuários do ecossistema iOS; (3) discutir possíveis fatores moderadores da percepção de limitações e das táticas de resistência; e (4) compreender de que forma o iOS atua em conjunto com estratégias corporativas de controle da experiência de consumo. Ao longo da trajetória da computação pessoal e da internet, a noção de “abertura” constituiu um valor central na experiência do usuário. O PC conectado e aberto a softwares criados por terceiros se consolidou como artefato generativo em essência (ZITTRAIN, 2006). Sua arquitetura flexível permitia ao usuário alterar os propósitos de usos ao longo da apropriação, para além das configurações imaginadas pelas empresas que os comercializavam. Propomos, assim, uma reflexão acerca do crescente protagonismo de ambientes menos generativos, como é o caso do ecossistema iOS, da Apple. Em conjunto, tecnologia e estratégia promovem o discurso de prover experiências mais personalizadas, otimizadas, estáveis e seguras, pois a generatividade deixa de ser espaço de criação do usuário para ser sinônimo de vulnerabilidade. A partir da Teoria Fundamentada (STRAUSS e CORBIN, 1990) com o auxílio de entrevistas em profundidade, investigamos quatro grupos de usuários: Fanboys, Usuário Padrão, Jailbreakers e Desertores. Os resultados oferecem indícios de que as manifestações e a intensidade da resistência são moderadas pelo envolvimento com a Apple e pela presença do ecossistema de produtos.The aim of this study is to understand how the users articulate tactics of everyday resistance to iOS/Apple ecosystem. Specifically, we sought to (1) identify the extent to which the users of those systems are aware of its restrictions; (2) understand how tactics of everyday resistance are manifested among different groups of iOS ecosystem users; (3) discuss possible moderating factors of the perceived limitations and resistance tactics; and (4) understand how the iOS interacts with corporate strategies as a way to control the consumer experience. Along the history of personal computing and the Internet, the idea of "openness" has been a core value in the user experience. The connected PC was opened to softwares created by third parties and constituted a generative device in essence (Zittrain, 2006). Its flexible architecture allowed the user to change the purposes of use beyond the scripts defined by companies. Thus, we propose a discussion on the growing importance of less generative environments such as the Apple's iOS ecosystem. Together, technology and strategy promote the discourse of providing more personalized, optimized, stable, and secured experiences, since generativity is no longer a space for creativity to become synonymous with vulnerability. The study is based on the Grounded Theory (Strauss and Corbin, 1990) through in-depth interviews with four user groups: Fanboys, Standard User, Jailbreakers and Deserters. The present results provide evidence for a moderator role of the involvement with Apple and the ecosystem presence in the manifestation and intensity of resistance.FORD - Programa Internacional de Bolsas de Pós-Graduação da Fundação FordSouza, Rosana Vieira dehttp://lattes.cnpq.br/2443437869012649http://lattes.cnpq.br/8210260553342144Amaral, Adriana da RosaUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ComunicaçãoUnisinosBrasilEscola da Indústria CriativaSlide to unlock: um estudo das táticas de resistência cotidiana dos usuários do ecossistema iOS/AppleACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::ComunicaçãoResistência cotidianaGeneratividadeSistema operacionalContraculturaEcossistema digitalAppleEveryday resistanceGenerativityOperating systemCountercultureDigital ecosysteminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3690info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALRosana Vieira de Souza.pdfRosana Vieira de Souza.pdfapplication/pdf10043069http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/3690/1/Rosana+Vieira+de+Souza.pdf6a54f6c82f32e484efaa1ed37e7a5541MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/3690/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/36902015-05-27 14:17:14.297oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/3690Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2015-05-27T17:17:14Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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