Análise da eficácia dos mecanismos de autocicatrização do concreto
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9376 |
Resumo: | Essa pesquisa objetivou a avaliação de quatro dos mecanismos de autocicatrização do concreto: pelo consumo de cimento, pela utilização de pozolanas, pelo uso de soluções químicas e pelo uso de soluções bacterianas. Analisou-se as condições de cura submersa e úmida e três condições de exposição: a referência, com inserção em câmara de carbonatação e com exposição em névoa salina. Os traços foram caracterizados pela resistência à compressão e índices físicos. A eficiência da cicatrização foi avaliada através do microscópio de alta precisão, do tipo estéreo zoom. Ainda, foram realizados os ensaios de microscopia eletrônica de varredura (MEV) somada à EDS e difração de raios-X. Foram realizados estudos pilotos que permitiram traçar a curva de crescimento da bactéria B subtilis e que mostraram a superioridade da perlita expandida em relação à argila expandida como agregado para encapsulamento, além da análise comparativa de diferentes concentrações de soluções bacterianas. Percebeu-se nas amostras nas quais avaliouse o consumo de cimento que a exposição à carbonatação pode ter afetado negativamente a formação de produtos de cicatrização. A formação de produtos percebida aponta para C-S-H, C-A-S-H e CaCO3. Nas amostras pozolânicas, notouse uma cicatrização média de até 0,53mm para cicatrização do tipo contínua e 0,45mm para pontual. Foram identificados na ténica de DRX os mesmos elementos citados, além de produtos que compõem as pozolanas, como SiO2. Nas amostras com solução química houve formação de produto sobressalente a espessura da fissura. Dentre os produtos identificados, há C-S-H, CaCO3, SiO2 e CaO. Avaliando-se as amostras contendo soluções bacterianas, atingiu-se uma cicatrização contínua de 1,67mm máxima e média máxima de 1,48mm. Ao analisar as possibilidades de cura submersa e úmida, houve equilíbrio entre o número de ocorrências. A presença de CO2 e Cl- não afetou a formação da cicatrização. Em termos de identificação dos produtos formados, contou-se com a calcita e o C-S-H. |
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2020-10-21T14:49:05Z2020-10-21T14:49:05Z2020-08-26Submitted by Tatiane Vieira da Costa (tatianec) on 2020-10-21T14:49:05Z No. of bitstreams: 1 Fernanda Pacheco_.pdf: 10915389 bytes, checksum: 1b32403ff468a5d29312c51ca06287f1 (MD5)Made available in DSpace on 2020-10-21T14:49:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Pacheco_.pdf: 10915389 bytes, checksum: 1b32403ff468a5d29312c51ca06287f1 (MD5) Previous issue date: 2020-08-26Essa pesquisa objetivou a avaliação de quatro dos mecanismos de autocicatrização do concreto: pelo consumo de cimento, pela utilização de pozolanas, pelo uso de soluções químicas e pelo uso de soluções bacterianas. Analisou-se as condições de cura submersa e úmida e três condições de exposição: a referência, com inserção em câmara de carbonatação e com exposição em névoa salina. Os traços foram caracterizados pela resistência à compressão e índices físicos. A eficiência da cicatrização foi avaliada através do microscópio de alta precisão, do tipo estéreo zoom. Ainda, foram realizados os ensaios de microscopia eletrônica de varredura (MEV) somada à EDS e difração de raios-X. Foram realizados estudos pilotos que permitiram traçar a curva de crescimento da bactéria B subtilis e que mostraram a superioridade da perlita expandida em relação à argila expandida como agregado para encapsulamento, além da análise comparativa de diferentes concentrações de soluções bacterianas. Percebeu-se nas amostras nas quais avaliouse o consumo de cimento que a exposição à carbonatação pode ter afetado negativamente a formação de produtos de cicatrização. A formação de produtos percebida aponta para C-S-H, C-A-S-H e CaCO3. Nas amostras pozolânicas, notouse uma cicatrização média de até 0,53mm para cicatrização do tipo contínua e 0,45mm para pontual. Foram identificados na ténica de DRX os mesmos elementos citados, além de produtos que compõem as pozolanas, como SiO2. Nas amostras com solução química houve formação de produto sobressalente a espessura da fissura. Dentre os produtos identificados, há C-S-H, CaCO3, SiO2 e CaO. Avaliando-se as amostras contendo soluções bacterianas, atingiu-se uma cicatrização contínua de 1,67mm máxima e média máxima de 1,48mm. Ao analisar as possibilidades de cura submersa e úmida, houve equilíbrio entre o número de ocorrências. A presença de CO2 e Cl- não afetou a formação da cicatrização. Em termos de identificação dos produtos formados, contou-se com a calcita e o C-S-H.This research aimed to analyse four mechanisms of self-healing, by cement consumption, by pozzolans, by chemical and bacterial solutions. These compositions were submitted to water submersion cure and umid cure, also considering three conditions of exposition: reference, carbonation chamber and salt spray chamber. These traces were characterized by mechanical strength and fisical characteristics. Healing efficiency was assessed using a high-precision microscope. In addition, scanning electron microscopy (SEM) added to EDS and X-ray diffraction tests were performed. Pilot experiment were carried out, allowing to trace the growth curve of the bacterium B subtilis, and to compare perlite and clay as options for aggregates encapsulation. It was noticed that in the samples where cement consumption was evaluated, the exposure to carbonation may have affected the formation of healing productsProducts C-S-H, C-A-S-H and CaCO3 were formed. In samples with pozzolanic materials, it was noted that among the average values, the largest was 0.53 mm for continuous healing and 0.45 mm for punctual healing. Again, carbonation affected product formation. The same elements mentioned were identified in the DRX, in addition to products that make up the pozzolans used, such as SiO2, for example.In the samples containing chemical solutions, it is worth to notice that product occurs on the crack opening and also at sample surface. Among the products identified, there were C-S-H, CaCO3, SiO2 and CaO. Evaluating the samples containing bacterial solutions, in terms of the healing of fissures, a maximum 1.67 mm and maximum average of 1.48 mm countinuos healing was reached, demonstrating the potential of the technique. When analyzing the possibilities of submerged and moist healing, there was a balance between the number of occurrences. Assessing the impact of aggressive environments, it is worth noting that the presence of CO2 and Cl- did not affect the formation of healing. In terms of the identification of the products formed, it was noted the presence of calcite and C-S-H.UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos SinosPacheco, Fernandahttp://lattes.cnpq.br/1290352347466444http://lattes.cnpq.br/9916860252080305Tutikian, Bernardo FonsecaUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em Engenharia CivilUnisinosBrasilEscola PolitécnicaAnálise da eficácia dos mecanismos de autocicatrização do concretoACCNPQ::Engenharias::Engenharia CivilConcreto autorregeneranteDurabilidadeAutocicatrizaçãoPropriedades mecânicasSelf-healing concreteDurabilitySelf-repairingMechanical propertiesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9376info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALFernanda Pacheco_.pdfFernanda Pacheco_.pdfapplication/pdf10915389http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/9376/1/Fernanda+Pacheco_.pdf1b32403ff468a5d29312c51ca06287f1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/9376/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/93762020-10-21 11:49:59.713oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/9376Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2020-10-21T14:49:59Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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