O ensino da língua espanhola no Rio Grande do Sul: Quais as perspectivas para o futuro?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Maristela Silva dos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
Texto Completo: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8929
Resumo: Com a revogação da lei nº 11.161/2005, surge uma preocupação com o futuro do ensino da língua espanhola, especialmente no estado do Rio Grande do Sul, devido ao fato da proximidade, das relações com países hispanofalantes e de o espanhol ser uma língua de função social internacional (LAGARES, 2018), utilizada em diversos contextos. Assim sendo, este estudo teve início a partir dos seguintes questionamentos: Após a revogação da lei nº 11.161/2005, quais as perspectivas para o futuro do ensino da língua espanhola no RS? As políticas linguísticas, propostas no Setor Educacional do MERCOSUL, na LDB, na BNCC e o que está na Constituição Estadual do RS (a PEC nº 270/2018), serão suficientes para garantir a continuidade do ensino dessa língua? Para responder a essas perguntas, foi estabelecido o objetivo geral de analisar, partindo da visão de agentes / atrizes envolvidas no cenário da pesquisa (professoras universitárias de língua espanhola) e do ensino de espanhol (professoras de LE e coordenadoras pedagógicas), quais as suas perspectivas para o futuro do ensino da língua espanhola no estado do Rio Grande do Sul, uma vez que já não existe a obrigatoriedade do seu ensino, imposta por uma lei. Também foram estabelecidos os objetivos específicos: I) Identificar o posicionamento de agentes / atrizes sociais envolvidas no ensino de espanhol, como professoras, especialistas e pesquisadoras da área; II) Comparar o posicionamento e ideias dessas agentes / atrizes sociais em relação ao que há de política linguística no Setor Educacional do MERCOSUL e nas nossas leis. A metodologia empregada nesta pesquisa é qualitativa, com base em Creswell (2010) e a estratégia metodológica utilizada, para a geração de dados, foram entrevistas semiestruturadas e semiabertas. Essas entrevistas foram realizadas com duas gestoras de escola: uma da rede pública municipal, a qual não oferece a LE no currículo; e a outra gestora pertence à rede privada, já teve contato com o espanhol, e a escola oferece o idioma na grade curricular. Também colaborou com esta pesquisa, uma professora de matemática, a qual encontrou dificuldades com seus alunos, no desenvolvimento dos seus trabalhos de pesquisa, devido à não existência da língua espanhola no currículo de sua escola. Além dessas participantes, contamos com a participação de duas professoras universitárias de LE, também pesquisadoras, e outras duas professoras de espanhol. Os resultados apontam que o ensino da língua espanhola é promissor, pois embora não exista mais uma lei que a torne obrigatória nas escolas, a procura para aprendê-la não diminuiu, e as escolas particulares e centros de idiomas continuam oferecendo-a. Entretanto, foi possível constatar que as escolas da rede pública estadual foram prejudicadas com a ausência da língua espanhola no currículo. Contudo, devido às ações de professores e estudantes universitários, tanto da rede pública como da privada, foi criada uma PEC, a qual já consta na Constituição Estadual do Rio Grande do Sul, e que declara o espanhol como disciplina obrigatória nos currículos das escolas de ensino fundamental e médio do Rio Grande do Sul, sendo a matrícula optativa para o aluno. Ao final, foi possível constatar que essa movimentação, uma política linguística in vivo (SPOLSKY, 2012; 2016), está sendo fundamental para que todos tenham oportunidade de aprender a língua espanhola, a qual é sumamente importante para o futuro educacional, profissional, social e cultural dos alunos.
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As políticas linguísticas, propostas no Setor Educacional do MERCOSUL, na LDB, na BNCC e o que está na Constituição Estadual do RS (a PEC nº 270/2018), serão suficientes para garantir a continuidade do ensino dessa língua? Para responder a essas perguntas, foi estabelecido o objetivo geral de analisar, partindo da visão de agentes / atrizes envolvidas no cenário da pesquisa (professoras universitárias de língua espanhola) e do ensino de espanhol (professoras de LE e coordenadoras pedagógicas), quais as suas perspectivas para o futuro do ensino da língua espanhola no estado do Rio Grande do Sul, uma vez que já não existe a obrigatoriedade do seu ensino, imposta por uma lei. Também foram estabelecidos os objetivos específicos: I) Identificar o posicionamento de agentes / atrizes sociais envolvidas no ensino de espanhol, como professoras, especialistas e pesquisadoras da área; II) Comparar o posicionamento e ideias dessas agentes / atrizes sociais em relação ao que há de política linguística no Setor Educacional do MERCOSUL e nas nossas leis. A metodologia empregada nesta pesquisa é qualitativa, com base em Creswell (2010) e a estratégia metodológica utilizada, para a geração de dados, foram entrevistas semiestruturadas e semiabertas. Essas entrevistas foram realizadas com duas gestoras de escola: uma da rede pública municipal, a qual não oferece a LE no currículo; e a outra gestora pertence à rede privada, já teve contato com o espanhol, e a escola oferece o idioma na grade curricular. Também colaborou com esta pesquisa, uma professora de matemática, a qual encontrou dificuldades com seus alunos, no desenvolvimento dos seus trabalhos de pesquisa, devido à não existência da língua espanhola no currículo de sua escola. Além dessas participantes, contamos com a participação de duas professoras universitárias de LE, também pesquisadoras, e outras duas professoras de espanhol. Os resultados apontam que o ensino da língua espanhola é promissor, pois embora não exista mais uma lei que a torne obrigatória nas escolas, a procura para aprendê-la não diminuiu, e as escolas particulares e centros de idiomas continuam oferecendo-a. Entretanto, foi possível constatar que as escolas da rede pública estadual foram prejudicadas com a ausência da língua espanhola no currículo. Contudo, devido às ações de professores e estudantes universitários, tanto da rede pública como da privada, foi criada uma PEC, a qual já consta na Constituição Estadual do Rio Grande do Sul, e que declara o espanhol como disciplina obrigatória nos currículos das escolas de ensino fundamental e médio do Rio Grande do Sul, sendo a matrícula optativa para o aluno. Ao final, foi possível constatar que essa movimentação, uma política linguística in vivo (SPOLSKY, 2012; 2016), está sendo fundamental para que todos tenham oportunidade de aprender a língua espanhola, a qual é sumamente importante para o futuro educacional, profissional, social e cultural dos alunos.Con la revocación de la ley nº 11.161/2005, nace una preocupación con la enseñanza de la lengua española, especialmente en Rio Grande do Sul, por el hecho de la cercanía, de las relaciones con países hispanohablantes y de que el español sea una lengua de función social internacional (LAGARES, 2018), utilizada en diversos contextos. Por esa razón, este estudio tuvo inicio a partir de las preguntas: Después de la revocación de la ley nº 11.161/2005, ¿cuáles son las perspectivas futuras de la enseñanza de la lengua española en Rio Grande do Sul? Las políticas lingüísticas, propuestas en el Sector Educativo del MERCOSUR, en la LDB, en la BNCC y lo que está en la Constitución Departamental de RS (la PEC nº 270/2018), ¿serán suficientes? Para responder a esas preguntas, fue establecido el objetivo general de analizar, partiendo de la visión de agentes / actrices involucradas en el escenario de investigación (profesoras universitarias de lengua española) y de enseñanza de español (profesoras de LE y coordinadoras pedagógicas), cuáles son sus perspectivas para el futuro de la enseñanza de la lengua española en Rio Grande do Sul, ya que no hay obligación de esa enseñanza, impuesta por una ley. También fueron establecidos los objetivos específicos: I) Identificar la posición de agentes / actrices sociales involucradas en la enseñanza de español, como profesoras, especialistas e investigadoras del área; II) Comparar la posición e ideias de esas agentes / actrices sociales con relación a lo que hay de política lingüística en el Sector Educativo del MERCOSUR y en nuestras leyes. La metodología empleada en esa investigación es cualitativa, con base en Creswell (2010), y la estrategia metodológica utilizada, para la generación de datos, fueron entrevistas semiestructuradas y semiabiertas. Esas entrevistas fueron realizadas con dos gestoras de escuela: una de la rede pública de la ciudad, que no ofrece la LE en su currículo; y la otra gestora pertenece a la rede privada, ha tenido contacto con el español y la escuela ofrece el idioma en el currículo. También colaboró con este trabajo investigativo una profesora de matemáticas, la cual encontró dificultades con sus alumnos en el desarrollo de sus trabajos de investigación, debido a la ausencia del idioma español en el currículo de su escuela. Además de esas participantes, contamos con la participación de dos profesoras universitarias de LE, que también actúan como investigadoras, y otras dos profesoras de español. Los resultados muestran que la enseñanza de la lengua española es promisora, pues aunque no haya más una ley que la obligue en las escuelas, hay una búsqueda para aprenderla y las escuelas privadas y centros de idiomas continúan ofreciéndola. Sin embargo, hemos visto que las escuelas públicas fueron perjudicadas con la ausencia de la lengua española en el currículo. Con todo, debido a las acciones de profesores y estudiantes de universidades públicas y privadas, fue creada una PEC, la cual ya se encuentra en la Constitución Departamental de Rio Grande do Sul, y que declara el español como asignatura obligatoria en los currículos de las escuelas de enseñanza primaria y secundaria de Rio Grande do Sul, siendo la matrícula opcional para el alumno. Al final, fue posible constatar que ese movimiento, una política lingüística in vivo (SPOLSKY, 2012; 2016), está siendo fundamental para que todos tengan oportunidad de aprender la lengua española, la cual es sumamente importante para el futuro educacional, profesional, social y cultural de los alumnos.Fundo Pe Theobaldo Frantz/ UnisinosSantos, Maristela Silva doshttp://lattes.cnpq.br/2399660903192087http://lattes.cnpq.br/4951080302973564Kersch, Dorotea FrankUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em Linguística AplicadaUnisinosBrasilEscola da Indústria CriativaO ensino da língua espanhola no Rio Grande do Sul: Quais as perspectivas para o futuro?ACCNPQ::Lingüística, Letras e Artes::LingüísticaEnsino da língua espanhola no Rio Grande do SulPolíticas linguísticasFunção social da língua espanholaEnseñanza de la lengua española en Rio Grande do SulPolíticas lingüísticasFunción social de la lengua españolainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8929info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALMaristela Silva dos Santos_.pdfMaristela Silva dos Santos_.pdfapplication/pdf1173067http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/8929/1/Maristela+Silva+dos+Santos_.pdf395d85aacf44a2703e46151531c67cbdMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82099http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/8929/2/license.txte130fff006551e19abf270f718b7ab21MD52UNISINOS/89292019-11-07 11:30:31.65oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/8929Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUj9QUklBIExJQ0VOP0EKCkVzdGEgbGljZW4/YSBkZSBleGVtcGxvID8gZm9ybmVjaWRhIGFwZW5hcyBwYXJhIGZpbnMgaW5mb3JtYXRpdm9zLgoKTGljZW4/YSBERSBESVNUUklCVUk/P08gTj9PLUVYQ0xVU0lWQQoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhPz9vIGRlc3RhIGxpY2VuP2EsIHZvYz8gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlID8gClVuaXZlcnNpZGFkZSBkbyBWYWxlIGRvIFJpbyBkb3MgU2lub3MgKFVOSVNJTk9TKSBvIGRpcmVpdG8gbj9vLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgCmRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cj9uaWNvIGUgCmVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyA/dWRpbyBvdSB2P2Rlby4KClZvYz8gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGU/ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gCnBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gdGFtYj9tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjP3BpYSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IApkaXNzZXJ0YT8/byBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbj9hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmE/P28uCgpWb2M/IGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gPyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2M/IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIApuZXN0YSBsaWNlbj9hLiBWb2M/IHRhbWI/bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcD9zaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIG4/bywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1P20uCgpDYXNvIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvYz8gbj9vIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvYz8gCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3M/byBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyID8gU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIApvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW4/YSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0PyBjbGFyYW1lbnRlIAppZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZT9kbyBkYSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFRFU0UgT1UgRElTU0VSVEE/P08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9DP05JTyBPVSAKQVBPSU8gREUgVU1BIEFHP05DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyBPUkdBTklTTU8gUVVFIE4/TyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9DPyBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVM/TyBDT01PIApUQU1CP00gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQT8/RVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSAKZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vLCBlIG4/byBmYXI/IHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYT8/bywgYWw/bSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbj9hLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:30:31Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false
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