The Construction and Development of Tourism in Rural Space: the role of the central administration in its contents

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pato, Lúcia
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Turismo em Análise
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rta/article/view/97421
Resumo: Desde cedo que a administração central do estado tem tido uma influência notável na difusão do setor do turismo rural em Portugal, contando o produto oficialmente designado como “turismo no espaço rural” (TER) com aproximadamente três décadas. Não obstante algumas experiências anteriores, o TER foi criado em 1986 contando nesse ano com apenas três modalidades de alojamento. O espaço rural foi assim consagrado como um espaço de turismo, um turismo que sendo novo se materializava como um produto sustentável e familiar e por essa via distinto dos que preenchiam o mercado. As exigências em termos de construção, mobiliário e decoração, dificultavam no entanto o acesso à larga maioria das populações rurais e aos pequenos e médios agricultores. Decorreram mais de dez anos até às questões de desenvolvimento rural serem assumidas como um dos objetivos a atribuir ao TER. Na legislação de 1997 o conceito é redefinido, o TER é alargado a duas novas modalidades de alojamento mais populares e ao domínio da animação turística. Apesar da ênfase na valorização do património das zonas rurais, em 2002, com a nova redefinição da legislação, as questões relativas ao desenvolvimento rural parecem ter sido esquecidas pela administração central. Data de 2008 a última grande alteração em termos da conceção do produto turístico. O TER perde aqui a modalidade que esteve na sua conceção (turismo de habitação), não sendo igualmente referidas as questões relativas ao desenvolvimento rural e à familiaridade dos empreendimentos afetos à atividade.
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O espaço rural foi assim consagrado como um espaço de turismo, um turismo que sendo novo se materializava como um produto sustentável e familiar e por essa via distinto dos que preenchiam o mercado. As exigências em termos de construção, mobiliário e decoração, dificultavam no entanto o acesso à larga maioria das populações rurais e aos pequenos e médios agricultores. Decorreram mais de dez anos até às questões de desenvolvimento rural serem assumidas como um dos objetivos a atribuir ao TER. Na legislação de 1997 o conceito é redefinido, o TER é alargado a duas novas modalidades de alojamento mais populares e ao domínio da animação turística. Apesar da ênfase na valorização do património das zonas rurais, em 2002, com a nova redefinição da legislação, as questões relativas ao desenvolvimento rural parecem ter sido esquecidas pela administração central. Data de 2008 a última grande alteração em termos da conceção do produto turístico. O TER perde aqui a modalidade que esteve na sua conceção (turismo de habitação), não sendo igualmente referidas as questões relativas ao desenvolvimento rural e à familiaridade dos empreendimentos afetos à atividade.Since early on, that the central administration of the state has had a remarkable influence on the spread of rural tourism in Portugal, with nearly of three decades of the officially labelled as Turismo no Espaço Rural (TER). Despite some previous experiences, TER was created in 1986 integrating only three types of lodging units. The rural space was officially elected a space of tourism, a tourism that was new and emerged as a sustainable and familiar product and for that reason was different from the existing one in the market. The requirements in terms of construction, furniture and decoration, made it difficult the access of a large majority of rural population as well as small and medium farmers. More than ten years have passed since the issues of rural development have been assumed as one of the goals of TER. In the legislation of 1997 the concept of TER was redefined and was extended to two new popular lodging units as well as recreational activities. Despite the emphasis on the value of the heritage of rural areas in 2002 with the new redefinition of TER legislation, the issues related with rural development seem to be forgotten by the central administration. The last major change in terms of the conception of the tourism product was in 2008. Here TER loses its first type of lodging unit (tourism in a manor-house). Additionally the issues of rural development, once again, seem to be forgotten and TER seems to lose its familiarity. Desde el principio de que la administración central del Estado ha tenido una notable influencia en la propagación del sector del turismo rural en Portugal, contando el producto designado oficialmente como "turismo rural" (TER) con casi tres décadas. A pesar de cierta experiencia previa, el TER fue creado en 1986 a contar este año con sólo tres tipos de alojamiento. El campo estaba bien establecida como una zona turística, una gira que ser nuevo se materializó como un producto sostenible y familiar y de esa forma distinta de los que llenó el mercado. Los requisitos en materia de construcción, muebles y decoración, sin embargo obstaculizan el acceso a una gran mayoría de las poblaciones rurales y los pequeños y medianos agricultores. Se llevó a cabo más de diez años para los temas de desarrollo rural se supone que son una de las metas para dar el TER. La ley de 1997, el concepto se redefine, el TER se extiende a dos nuevos arreglos de alojamiento populares y el área de las actividades turísticas. A pesar del énfasis en la valorización del patrimonio de las zonas rurales en 2002 con la nueva redefinición de la ley, cuestiones de desarrollo relacionadas rurales parecen olvidados por el gobierno central. De 2008, el último gran cambio en cuanto al diseño del producto turístico. El TER aquí pierde modalidad que estaba en su concepción (alojamientos de alquiler) y no se refirió también a cuestiones relacionadas con el desarrollo rural y la familiaridad de los acontecimientos afecto a la actividad.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2015-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Pares Peer-reviewedRevisado por paresapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rta/article/view/9742110.11606/issn.1984-4867.v26i4p919-932Revista Turismo em Análise; Vol. 26 No. 4 (2015); 919-932Revista Turismo em Análise; Vol. 26 Núm. 4 (2015); 919-932Revista Turismo em Análise; v. 26 n. 4 (2015); 919-9321984-48670103-5541reponame:Revista Turismo em Análiseinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rta/article/view/97421/111546Copyright (c) 2016 Revista Turismo em Análiseinfo:eu-repo/semantics/openAccessPato, Lúcia2016-04-05T21:55:22Zoai:revistas.usp.br:article/97421Revistahttps://www.revistas.usp.br/rtaPUBhttps://www.revistas.usp.br/rta/oaitanalise@usp.br || bragadc@usp.br1984-48670103-5541opendoar:2016-04-05T21:55:22Revista Turismo em Análise - Universidade de São Paulo (USP)false
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