Exploring the renewal of pedagogy: problem-based learning as a space for young peoples’ educational citizenship

• Autor(a) principal: Macedo, Eunice
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Teixeira, Elsa Guedes, Carvalho , Alexandra, Araújo, Helena C.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng; por
• Título da fonte: Educação e Pesquisa
• Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/220594
• topic: Aprendizagem baseada na resolução de problemas; Cidadania educacional; Voz(es) jovens; Itinerários; Reflexividades; Problem-based learning; Educational citizenship; Young people’s voice(s); Itineraries; Reflexivity(ies)

Este artigo explora como a Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas (PBL) pode contribuir para renovar a pedagogia, colocando as e os jovens no centro da relação pedagógica de construção do saber, com realização de direitos. Parte-se da preocupação com a falta de espaço para a escuta das pessoas jovens em diferentes contextos educativos e reconhece-se os membros deste grupo social enquanto sujeitos autores e autoras da construção da sua cidadania. Assim, cruzam-se as suas vozes com as de docentes e investigadoras. Advoga-se que o recurso ao PBL pode criar espaço para o exercício da sua “cidadania educacional”. Tendo por base a renovação da pedagogia, o PBL constitui um método participativo sustentado na iniciativa, na tomada de decisão e numa relação solidária. Ao dialogar com a cidadania educacional, no âmbito do projeto EduTransfer é também central uma visão do PBL como processo de desenvolvimento do currículo, e teoria e método de ensino-aprendizagem que pode criar espaço para a realização dessa cidadania, ganhando lugar como estratégia de garantia de direitos por parte das instituições educativas. São estes aspectos que focamos ao longo do artigo, dando lugar a uma reflexão sobre os diferentes momentos desta estratégia educativa. Depois do foco nas opções metodológicas e processuais, fazemos o cruzamento de vozes docentes, juvenis e de investigação, que exploram o PBL em ação. Assumindo o valor desta abordagem, reconhecem-se também limites à sua implementação.