As marcas de cor/raça no ensino médio e seus efeitos na educação superior brasileira
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Educação e Pesquisa |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/188208 |
Resumo: | Over the past decades, there has been an increase in the participation of negros2 students in higher education in Brazil, which points to a change in the racial-ethnic profile. This new scenario is the result of pressure from black social movements and the achievement of different inclusion policies through quotas, initiated in the 1990s and strengthened in the 2000s. Despite such initiatives, in comparison to the total population, the participation of the negros is still far from the desired percentage. To understand this reality, it is necessary to bring quantitative information to the discussion in order to characterize the trajectory of young people in upper secondary education and the marks of the differentiation of schools attended by whites and negros. To complement the analyses of racial belonging, it is necessary to include other social markers, such as gender and social status. Therefore, we have worked on intersectionality and the constitution of four analysis groups: white men, white women, negro men, and negro women. As a contribution, this article presents data provided by IBGE, from the 2000 and 2010 Demographic Censuses, as evidence of the changes observed in higher education institutions in Brazil regarding ethnic-racial diversity. These data measure the challenges still present and that need to be overcome with a view to quality education for all. |
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As marcas de cor/raça no ensino médio e seus efeitos na educação superior brasileiraEquityAccess to higher educationUpper secondary educationBlacksEquidadeAcesso ao ensino superiorEnsino médioNegrosOver the past decades, there has been an increase in the participation of negros2 students in higher education in Brazil, which points to a change in the racial-ethnic profile. This new scenario is the result of pressure from black social movements and the achievement of different inclusion policies through quotas, initiated in the 1990s and strengthened in the 2000s. Despite such initiatives, in comparison to the total population, the participation of the negros is still far from the desired percentage. To understand this reality, it is necessary to bring quantitative information to the discussion in order to characterize the trajectory of young people in upper secondary education and the marks of the differentiation of schools attended by whites and negros. To complement the analyses of racial belonging, it is necessary to include other social markers, such as gender and social status. Therefore, we have worked on intersectionality and the constitution of four analysis groups: white men, white women, negro men, and negro women. As a contribution, this article presents data provided by IBGE, from the 2000 and 2010 Demographic Censuses, as evidence of the changes observed in higher education institutions in Brazil regarding ethnic-racial diversity. These data measure the challenges still present and that need to be overcome with a view to quality education for all.Nas últimas décadas, observa-se um crescimento da participação de estudantes negros no ensino superior no Brasil, apontando uma mudança no perfil étnico-racial. Esse novo cenário é resultado da pressão dos movimentos sociais negros com a conquista de diferentes políticas de inclusão por meio de cotas, iniciadas nos anos de 1990 e fortalecidas nos anos 2000. Apesar das iniciativas, a participação de negros em comparação com o total da população é ainda distante da desejada. Para compreender essa realidade, é necessário trazer à discussão informações quantitativas para caracterização do percurso dos jovens no ensino médio e das marcas das diferenciações das escolas frequentadas por brancos e negros. Para complementar as análises de pertença racial, faz-se necessário trazer outros marcadores sociais, como sexo e condição social. Trabalha-se assim com a interseccionalidade e a constituição de quatro grupos de análise: homens brancos, mulheres brancas, homens negros e mulheres negras. Como contribuição, este artigo apresenta dados disponibilizadas pelo IBGE, por meio dos Censos Demográficos de 2000 e 2010, como evidências das mudanças observadas nas instituições de ensino superior no Brasil quanto à diversidade étnico-racial. Esses dados dimensionam os desafios ainda presentes e que precisam ser enfrentados visando a uma educação de qualidade para todos.Universidade de São Paulo. Faculdade de Educação2021-12-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/xmlapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ep/article/view/18820810.1590/S1678-4634202147228335Educação e Pesquisa; v. 47 (2021); e228335Educação e Pesquisa; Vol. 47 (2021); e228335Educação e Pesquisa; Vol. 47 (2021); e2283351678-46341517-9702reponame:Educação e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/ep/article/view/188208/173828https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/188208/173827https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/188208/173826Copyright (c) 2021 Educação e Pesquisahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessArtes, Amélia Unbehaum, Sandra 2021-12-07T13:57:46Zoai:revistas.usp.br:article/188208Revistahttps://www.revistas.usp.br/ep/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/ep/oai||revedu@usp.br1678-46341517-9702opendoar:2021-12-07T13:57:46Educação e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false |
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