Crianças na educação infantil: a escola como lugar de experiência social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Educação e Pesquisa |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/114086 |
Resumo: | O artigo apresenta uma análise das experiências de crianças de 4 e 5 anos na instituição de educação infantil. A categoria experiência foi tomada das teorias de François Dubet (1996), Walter Benjamin (1984, 2011a, 2011b) e dos estudos sociais da infância (SARMENTO 2002, 2008; CORSARO 2002, 2009, 2011, dentre outros/as). O estudo de caso foi desenvolvido em uma instituição pública de educação infantil, contou com a participação de dezoito crianças e duas professoras, e utilizou registros em caderno de campo e registros audiovisuais como forma de captar as ações das crianças. Desse modo, identificou-se que as crianças na instituição articulam diversas lógicas de ação nas relações que estabelecem entre si e com os adultos, baseadas nas dimensões integradora, de estratégica e de subjetivação – essenciais à noção de experiência social. O texto discute a necessidade de considerar as crianças no contexto de relações reguladas pelos adultos ao se utilizarem as categorias da ação social para o estudo das experiências vividas pelas crianças nessa instituição escolar. As análises apresentam leitura interpretativa de tais experiências, expressas por meio tanto da linguagem verbal como do que aparece nos corpos dos meninos e das meninas. Verificou-se ainda que, ao vivenciar as experiências na instituição, as crianças o fazem articulando-as a outras experiências de suas vidas, imprimindo-lhes o caráter de continuidade. |
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Crianças na educação infantil: a escola como lugar de experiência social Children in early childhood education: School as a place of social experience O artigo apresenta uma análise das experiências de crianças de 4 e 5 anos na instituição de educação infantil. A categoria experiência foi tomada das teorias de François Dubet (1996), Walter Benjamin (1984, 2011a, 2011b) e dos estudos sociais da infância (SARMENTO 2002, 2008; CORSARO 2002, 2009, 2011, dentre outros/as). O estudo de caso foi desenvolvido em uma instituição pública de educação infantil, contou com a participação de dezoito crianças e duas professoras, e utilizou registros em caderno de campo e registros audiovisuais como forma de captar as ações das crianças. Desse modo, identificou-se que as crianças na instituição articulam diversas lógicas de ação nas relações que estabelecem entre si e com os adultos, baseadas nas dimensões integradora, de estratégica e de subjetivação – essenciais à noção de experiência social. O texto discute a necessidade de considerar as crianças no contexto de relações reguladas pelos adultos ao se utilizarem as categorias da ação social para o estudo das experiências vividas pelas crianças nessa instituição escolar. As análises apresentam leitura interpretativa de tais experiências, expressas por meio tanto da linguagem verbal como do que aparece nos corpos dos meninos e das meninas. Verificou-se ainda que, ao vivenciar as experiências na instituição, as crianças o fazem articulando-as a outras experiências de suas vidas, imprimindo-lhes o caráter de continuidade. This article presents an analysis of the experience of children aged four to five years in an early childhood education institution. The category of experience was taken from the theories of François Dubet (1996), Walter Benjamin (1984 2011a 2011b), and early childhood social studies (SARMENTO (2002, 2008; CORSARO 2002, 2009, 2011, among others). The case study was conducted in a public early childhood education institution and involved 18 children and two teachers, used audiovisual recordings and notes records in a field diary to capture the children’s actions. The children in the institution articulated different logics of action in the relationships with each other and with adults, which were based on the integrative, strategic and subjective dimensions, which are essential to the concept of social experience. The article discusses the need to consider children in the context of relationships regulated by adults when one uses the categories of social action for the study of children’s experiences in early childhood education institutions. The analyses present an interpretation of such experiences, which are expressed through both the verbal and body languages of boys and girls. When experiencing the institution, children articulate such experience to their other life experiences, imprinting on them the character of continuity. Universidade de São Paulo. Faculdade de Educação2016-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ep/article/view/11408610.1590/S1517-9702201603137189Educação e Pesquisa; v. 42 n. 1 (2016); 131-150Educação e Pesquisa; Vol. 42 Núm. 1 (2016); 131-150Educação e Pesquisa; Vol. 42 No. 1 (2016); 131-1501678-46341517-9702reponame:Educação e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/ep/article/view/114086/111980https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/114086/111981Copyright (c) 2017 Educação e Pesquisainfo:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Sandro Vinicius Sales dosOliveira e Silva, Isabel de2016-04-08T14:08:49Zoai:revistas.usp.br:article/114086Revistahttps://www.revistas.usp.br/ep/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/ep/oai||revedu@usp.br1678-46341517-9702opendoar:2016-04-08T14:08:49Educação e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false |
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