Apresentação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Significação (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/71668 |
Resumo: | Neste número, a Revista Significação: Revista de Cultura Audiovisual apresenta o dossiê “História e Audiovisual”, além de artigos livres e resenhas. Em relação ao recorte temático, deve ser ressaltada a atualização bibliográfica trazida pelas mais diferentes abordagens que deram ênfase ao cinema e ao seu contexto histórico. Assim, o texto de abertura do dossiê traz Arthur Autran, que analisa as relações entre as cinematografias da Argentina e do Brasil nas décadas de 1930 e 1940, tendo como eixo central a visita de Adhemar Gonzaga a Buenos Aires em 1934 e os contatos ali estabelecidos. Já Rafael de Luna Freire examina a conversão do circuito cinematográfico exibidor brasileiro para a projeção de filmes sonoros, atentando para as particularidades regionais e as dimensões tecnológicas e econômicas entre os anos 1929 e 1935. Ana Maria Veiga, por sua vez, se debruça sobre uma cineasta e filme pouco estudados, a saber, Tereza Trautman e o seu primeiro longa-metragem, Os homens que eu tive (1972), filme que após sua estreia foi censurado por vários anos. Outro artigo que resgata obra não muito estudada nos meios acadêmicos é “Sob o signo da ambuiguidade: uma análise de Anchieta, José do Brasil”, de Carlos Eduardo Pinto de Pinto. O autor valoriza o exame dos sentidos históricos produzidos pelo filme e apropriados pelos diferentes segmentos socioculturais da época. Cristiane Freitas Gutfreind recupera os filmes biográficos de ficção sobre a ditadura militar brasileira, especificamente, Zuzu Angel (Sérgio Resende, 2006), para tratar das figuras do mal e sua representação cinematográfica. Mariarosaria Fabris reflete sobre o embate ideológico entre esquerda e direita na Itália, durante o período da Guerra Fria, e suas consequências no campo da representação cinematográfica. Sheila Schvarzman, em “Israel: Nova história e cinema pós sionista”, aborda como os documentários de Eyal Sivan dialogam com o movimento cultural e político que faz a revisão da história da criação de Israel. Por fim, o último artigo do dossiê, o de Ignacio Del Valle Dávila e Carolina Amaral de Aguiar, traz as visões complementares sobre o primeiro ano do governo da Unidade Popular (1970-1973) do presidente Salvador Allende presente em Compañero presidente (Miguel Littin, 1971) e El diálogo de América (Álvaro Covacevich, 1972), realçando as tensões ideológicas decorrentes das visões que a esquerda tinha da experiência chilena. Na seção de artigos livres, Arilson Oliveira recupera o sentido histórico da rosa e do riso a propósito de O Nome da Rosa (1986), de Jean-Jacques Annaud. Claudio Coração identifica os aspectos relacionados ao problema da comunicação em Amores Brutos (2000), 21 Gramas (2003) e Babel (2006), de Alejandro González Iñárritu. Roberta Veiga recompõe o desenho do mecanismo fílmico de Jean-Luc Godard, em Passion (1982), a partir da pintura, da discussão sobre o tempo e do político. Rodrigo Carreiro analisa como os falsos documentários de horror codificados como found footage tem sido massivamente realizados nas últimas duas décadas. Por fim, André Brasil se dedica ao exame do conceito de antecampo pensado a partir de dois documentários - Pi’õnhitsi e Mokoi Tekoá Petei Jeguatá , vinculados ao cinema indígena da equipe Vídeo das Aldeias.A Revista dá continuidade neste número à seção de resenhas, valorizando o debate em torno da produção acadêmica recente. Boa leitura! Os editores |
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