Um calafrio anda pelo meu corpo: Mário Peixoto na Inglaterra

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Denilson
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Significação (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/152046
Resumo: Antes da realizar Limite (1931), seu único filme, Mário Peixoto vai para a Inglaterra (192-/1927), onde escreve um diário até hoje inédito em formato de livro. Pretendi apresentar esse material pouco conhecido junto com fotos dessa viagem. O diário revela não só um artista em formação, mas ao escrever em inglês e longe de sua família, traduz uma sensibilidade marcada por uma constante encenação de si, por uma melancolia existencial e a sensação de não pertencimento. Uma questão que me chamou atenção é como a leitura desse diário pode ser repensada por uma experiência queer ainda muito silenciada no debate sobre o Modernismo no Brasil.  
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